Hannah Arendt. A sociedade e a política

Abstract

Hannah Arendt is considered one of the most relevant political thinkers of the twentieth century. Her controversial position regarding some crucial political events of the century puzzled her readers, triggered fruitful discussions, and made it difficult to define Arendt as a political thinker. Her uncompromising thesis regarding the autonomous status of the political sphere led her to set a perplexing and unbridgeable gap between social demands and the political domain. In this context, I shall examine the position of Martin Jay and Maurizio Passerin D’Entrèves. fte first one defines Arendt as a political existentialist, whereas the latter more accurately posits her in the tradition of modern republican thinkers. By way of conclusion, I would like to suggest that a possible way to detach the Political from the Social, and submit its autonomous status, is to relate it to joyful activities.Hannah Arendt es considerada uno de las pensadoras políticas más relevantes del siglo XX. Las controversias sobre su pensamiento han suscitado discusiones fecundas, dos de las cuales se presentan en este artículo. En primer lugar, su posición, en ocasiones controversial, respecto de sucesos políticos decisivos del siglo XX, ha provocado la perplejidad de sus lectores y dificultado su inclusión en una tipología. En segundo lugar, su tesis inflexible sobre la inconmensurabilidad entre lo social y lo político, y sobre las ruinosas consecuencias de reducir lo político a las exigencias sociales, requirió la delimitación del estatuto autónomo de lo político. Respecto del primer tópico, se indaga las posiciones de Martin Jay, quien ubica a la pensadora en el ámbito del existencialismo político, y la de Maurizio Passerin D’Entrèves, quien la pone en compañía de los pensadores republicanos modernos, a juicio, más acertadamente. A modo de conclusión, se propone que una vía posible para desvincular lo político de lo social, y elevar su estatuto autónomo, es relacionándolo con las actividades placenteras.Hannah Arendt é considerada um dos pensadores políticos mais relevantes do século XX. As controvérsias sobre seu pensamento têm originado discussões fecundas, dois das quais se apresentam neste artigo. Em primeiro lugar, sua posição, às vezes polêmica, em relação a acontecimentos políticos decisivos do século XX, tem provocado a perplexidade de seu público e dificultado sua inclusão numa tipologia. Em segundo lugar, sua tese inflexível sobre a incomensurabilidade entre o social e o político, e sobre as ruinosas consequências de reduzir o político ás exigências sociais, requereu a delimitação do estatuto autônomo do político. Quanto ao primeiro tópico, indagam- se as posições de Martin Jay, quem situa á pensadora no âmbito do existencialismo político, e a de Maurizio Passerin D’Entrèves, quem a localiza em companhia dos pensadores republicanos modernos, a meu ver, mais certamente. Como conclusão, propõe-se que um caminho possível para desligar o político do social, e elevar seu estatuto autónomo, é relacionando-o com as atividades prazerosas

    Similar works