A nível mundial os acidentes rodoviários matam por dia 3000 pessoas, sendo que em Portugal se registam anualmente cerca de 1000 vítimas mortais e milhares de feridos graves, muitos dos quais jovens. De facto, a principal causa de morte entre os jovens são os acidentes rodoviários.
Neste trabalho será feita uma revisão das principais características das vítimas, os factores de
risco que contribuem para a sinistralidade rodoviária em jovens, e as consequências a nível não só económico e social, como a nível da saúde física e psicológica.
Considerando a necessidade de intervir neste problema de saúde pública, analisam‐se os
programas e medidas que têm sido testados em vários países, bem como os resultados que se têm observado após a sua introdução. A ineficácia de uma parte significativa destes programas leva à necessidade de repensar as estratégias, nomeadamente ao nível da sua efectiva implementação junto de jovens.
Neste sentido, o trabalho apresentado aponta algumas directivas quer no que se refere à
necessidade de melhor conhecer as crenças e atitudes dos jovens Portugueses, quer à
pertinência de repensar programas de promoção da saúde nesta população, de modo a que a questão da segurança rodoviária e a preservação da vida sejam reais nas estradas portuguesas