O artigo tem o propósito de reflectir sobre o currículo como deliberação, e não propriamente como plano ou artefacto técnico, o que envolve funções, competências e atores, seguindo os contributos teóricos de Schawb, Lundgren, Grundy, Stenhouse e McCutcheon, entre outros. Analisa os diversos contextos e fases de deliberação curricular e discute as competências dos atores no processo de decisão. Centra o debate na partilha das decisões, com saliência para o papel do aluno na parceria curricular e para a liderança curricular do professor. O artigo considera que o estudo das decisões curriculares, entendidas como parte de um projecto que envolve intenções e práticas e que implica um continuum de tomadas de decisão a diferentes níveis e contextos, é uma questão central nos intentos da melhoria da qualidade escolar