A cromatografia é um processo de separação
muito especial, na medida em que permite separar compostos de misturas complexas com grande precisão. Mesmo elementos muito similares, como as proteínas que podem variar apenas num aminoácido, podem ser separados por cromatografia.
Na verdade, a cromatografia pode purificar
praticamente qualquer substância solúvel ou
volátil, desde que a fase sólida, a fase móvel e as condições de operação empregues sejam as correctas.
A cromatografia tem ainda a vantagem de
poder ser utilizada para separar produtos lábeis, desde que as condições de operação aplicadas não sejam muito severas. Por estas razões a cromatografia tem uma variedade de usos no campo da biotecnologia existindo numerosas técnicas cromatográficas, como a cromatografia de exclusão molecular, de troca iónica e de afinidade, cujos fundamentos experimentais e teóricos estão bem estabelecidos. No que se refere ao fraccionamento de macromoléculas, nanopartículas, colóides e/ou microrganismos em meios porosos permanecem ainda muitas dúvidas. Neste artigo apresenta-se uma breve descrição de dois novos tipos de cromatografia que podem constituir novas e interessantes alternativas de separação: a cromatografia hidrodinâmica e a cromatografia slalom.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT