Almeida, Manuela Nogueira de

Carini, Thaís Capaverde

Silveira, Jerônimo Martins da

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 324  acompanhado durante cerca de 3 meses pela equipe multiprofissional, sendo identificadas dificuldades importantes para a alta. Porém, o envolvimento desta equipe e o atendimento das necessidades do paciente de forma singular permitiu que o vínculo familiar fosse mantido. Unitermos: Serviço social; Transtornos relacionados ao uso de substâncias; Equipe de assistência ao paciente.   P1884 O trabalho do assistente social no serviço de oncologia pediátrica: um relato de experiência Manuela Nogueira de Almeida, Jerônimo Martins da Silveira, Thaís Capaverde Carini - HCPA  Introdução: O Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA recebe crianças e adolescentes encaminhados de diferentes níveis do SUS. Nesse contexto, cada paciente e sua família trazem demandas que expressam seu cotidiano, alguns de extrema vulnerabilidade social, e é nesse aspecto que o Serviço Social trabalha, ou seja, nas mais variadas expressões da questão social. Objetivo: Relatar a experiência dos assistentes sociais dos anos de 2017 e 2018 acerca do acompanhamento social realizado junto às famílias. Método: Relato de experiência através do método dialético crítico, tendo como fundamento a apropriação teórica e a reflexão da realidade vivenciada pelos autores desta discussão. Resultados e discussão: Entende-se que o acompanhamento social no Serviço ocorre considerando as relações sociais estabelecidas entre os usuários, suas famílias e a rede de apoio inserida no cotidiano. Deste modo, entender os conceitos de família e suas relações, e intervir de maneira que valoriza a totalidade e as particularidades, são ações imprescindíveis, considerando o Projeto Ético-Político da profissão, norteado através de categorias centrais como a autonomia, a emancipação e a liberdade, em busca de um projeto societário livre de autoritarismo, exploração e preconceitos. Apesar do caráter político inerente à profissão, a sua atuação se vê limitada diante do: descaso do poder público em relação ao financiamento das políticas públicas; avanço do conservadorismo, onde há uma crescente criminalização da pobreza; e o aumento da situação de pobreza, onde as famílias necessitam traçar estratégias de sobrevivência, diante das crises do capital. Relacionando este contexto com a realidade das famílias atendidas, podemos analisar uma mudança no perfil das famílias acompanhadas pela equipe: famílias cada vez mais empobrecidas, com direitos já garantidos, quase sempre violados. Esta situação interfere diretamente no processo de saúde-doença do paciente, que muitas vezes não conseguem aderir ao tratamento da forma necessária. Conclusão: O acompanhamento social se configura como um processo de trabalho da/o assistente social, com uma série de estratégias e técnicas que objetivam construir respostas às demandas identificadas ou verbalizadas pelos pacientes e suas famílias. Nesse sentido,o acompanhamento social na Oncologia Pediátrica permite que o paciente e sua família seja acompanhado de maneira participante, possibilitando tomadas de decisões mais protagonistas no processo de tratamento. Unitermos: Serviço social; Oncologia pediátrica.  P1989 Diferenças no perfil clínico e psicossocial de usuários de crack de seis capitais brasileiras Juliana Felix da Silva, Felipe Ornell, Silvia Chwartzmann Halpern, Carla Dalbosco, Vanessa Loss Volpatto, Juliana Nichterwitz Scherer, Lisia von Diemen, Flavio Pechansky, Felix Henrique Paim Kessler - HCPA  Introdução: Usuários de crack constituem uma população altamente vulnerável em diversos aspectos – clínicos, biológicos e psicossociais. Apesar disso, a gravidade destas características pode ocorrer de forma distinta de acordo com o território analisado, estando relacionadas às condições econômicas, culturais, educacionais, entre outros indicadores. Objetivo: Avaliar a existência de diferenças na gravidade da dependência de crack nas esferas: Drogas, Filhos, Álcool, Psiquiátrica, Médica, Legal/lazer, Emprego, Suporte Social/familiar e problemas sociais, a partir do território geográfico de recrutamento. Método: Foram analisados dados de 564 usuários de crack recrutados em CAPS álcool e drogas de seis capitais brasileiras. A gravidade do uso de substâncias e o perfil sociodemográfico dos indivíduos foram avaliados através do Addiction Severity Index, 6th version (ASI-6). As subescalas do instrumento foram avaliadas e comparadas entre os CAPS ad de cada estado. A diferença dos escores de gravidade entre os estados foi investigada através do teste t de Student. Resultados: A amostra geral foi composta predominantemente por homens (81%), brancos (32%) ou negros (32%), com menos de 8 anos de escolaridade (48%) ou analfabetos (12%), com altos índices de passagem pela prisão (44%) e de situação de rua (47%), estes dados foram heterogêneos entre as capitais. Entre as regiões estudadas, as principais diferenças foram encontradas entre RJ e DF (72,39± 9,30 vs 69,54±11,87, p=0,030); problemas psiquiátricos entre RS e SP (52,70 ± 7,30 vs 48,97 ± 8,12, p= 0,001), problemas médicos e emprego, as maiores médias foram encontradas na BA (54,15±9,60 e 39,71±4,22). Na sub-escala problemas familiares, o RS e DF mostraram as maiores e menores médias, respectivamente (57,26 ± 9,68 vs 50,57 ± 8,81, p<0.001). Conclusão: Quando avaliados pelo recorte regional os sujeitos demonstram diferenças em diversas esferas associadas ao crack, isso pode estar relacionado a especificidades socioculturais e epidemiológicas de cada território. Ressalta-se que no Brasil, as ações e serviços de saúde devem organizar-se de forma regionalizada, levando em conta dados epidemiológicos que permitam conhecer, detectar e prevenir fatores associados aos desfechos em saúde. Desta forma, o conhecimento e compreensão destes aspectos pode possibilitar a execução de políticas públicas de prevenção e tratamento que otimizem as  ações realizadas pelos equipamentos da rede de saúde e assistência social. Unitermos: Crack; Vulnerabilidade social; Território.   P2017 Reinternações frequentes: os condicionantes e determinantes da saúde e sua relação com os desafios da atenção integral Rosana Maria de Lima, Xênia Maria Tamborena Barros, Alexandra Aparecida Ferrão Santos da Silva, Lani Brito Fagundes, Vera Celina Cândido de Farias, Thais Caroline Steigleder, Taciana da Silva Mariano, Joelsa Azevedo de Farias - HCPA  Introdução: A equipe de Serviço Social do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre busca melhor conhecer o perfil e as necessidades de saúde da população atendida, sobretudo, no que diz respeito a reinternação de pacientes e os desafios para atenção integral em saúde. Parte-se do conceito de saúde enquanto um estado de bem-estar físico, social e mental e não apenas ausência de doenças, conforme preconiza a Política de Saúde no Brasil. Objetivo: Conhecer a relação entre os determinantes e condicionantes de saúde e as reinternações frequentes no Serviço de Emergência do HCPA, com vistas a contribuir na construção de estratégias para a atenção integral.  Método: A pesquisa é transversal e prospectiva, de natureza quanti e qualitativa.  A população do estudo é composta por pacientes que acessam o serviço, sendo a amostra (aleatória por conveniência) de 385 sujeitos. Deste número, 20 pacientes irão participar da coleta de dados qualitativos do tipo não probabilística intencional. Mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, a coleta de informações se dá por meio de entrevista semi-estruturada. Para a análise parcial dos dados utilizou-se o programa estatístico SPSS. Resultados parciais: A amostra parcial é 

O trabalho do assistente social no serviço de oncologia pediátrica : um relato de experiência

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