Anés, Maurício

Bacelar, Alexandre

Dora, José Miguel Silva

Duarte, Juliana Ávila

Faccin, Carlo Sasso

Folador, Luciano

Garcia, Tiago Severo

Goulart, Juliana Monteiro

Polita, Sandra Raquel Lermen

Torres, Felipe Soares

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 318  correlação estatisticamente significativa entre SCS e HAM-A (r = -0,147; p = 0,138). Conclusão: os resultados demonstram correlação positiva moderada entre autocompaixão e qualidade de vida e negativa moderada entre autocompaixão e preocupação em pacientes com TAG, ou seja, quanto maior a autocompaixão dos indivíduos, melhor a qualidade de vida e menor o nível de preocupação. Não se encontrou associação entre autocompaixão e níveis de ansiedade, podendo ter ocorrido erro do tipo 2. Outra limitação do estudo é o seu desenho transversal, que impede verificar a relação causa-consequência entre as variáveis estudadas. Unitermos: Transtorno de ansiedade generalizada; Autocompaixão.   P2096 A experiência da construção do saber científico de um grupo de orientação coletiva em pesquisa Luíza Bohnen Souza, Marcio Wagner Camatta, Isadora Helena Greve, Emanuelle Mirapalheta Braz, Thauane da Cunha Dutra, Felipe Adonai Pires Soares, Francine Morais da Silva - UFRGS  INTRODUÇÃO: A construção do conhecimento científico é um importante elemento da formação acadêmica de profissionais de nível superior e para o desenvolvimento de uma sociedade. Essa construção pode ser mais produtiva quando realizada em grupo, por meio de um conjunto de indivíduos organizados em torno de um interesse de pesquisa em comum. O presente trabalho é resultado da participação de membros de um grupo de orientação coletiva na pesquisa “Familiares de Usuário de Drogas:  um olhar compreensivo de suas vivências e trajetórias assistenciais”. OBJETIVO: Relatar a experiência dos membros do grupo acerca da realização de uma pesquisa de campo com familiares de usuários de drogas. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de um grupo de orientação coletiva constituído por duas mestrandas, três acadêmicas de enfermagem e um bolsista de iniciação científica, coordenados por um pesquisador responsável, professor da Universidade do Rio Grande do Sul. O grupo trabalha na execução de um projeto de pesquisa cujo objetivo é compreender e descrever as experiências de familiares de usuários de drogas. Esta pesquisa está sendo realizada na Unidade Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, por meio de entrevistas com os familiares na internação e no ambulatório de adição. RESULTADOS: O grupo iniciou suas atividades em fevereiro de 2018, com reuniões quinzenais voltadas para o preparo das etapas de execução da pesquisa, desde a capacitação dos pesquisadores para a entrada no campo de coleta até o acompanhamento sobre o andamento das coletas de dados. Além desse acompanhamento, ainda aconteciam orientações quanto a escrita dos projetos individuais, trocas de experiências sobre o processo de coleta de dados, construção coletiva de artigos científicos e envio de resumos para eventos. A cada encontro também se elegia um texto para a discussão. Os textos abordavam práticas de metodologia de pesquisa e assuntos relevantes ao tema de estudo, a fim de contribuir com a construção do projeto e com o amadurecimento científico dos integrantes do grupo. CONCLUSÕES: A experiência do grupo de orientação coletiva permitiu o crescimento e amadurecimento de seus integrantes no âmbito da pesquisa científica, proporcionando espaços de discussão de artigos e materiais técnico-científicos que entusiasmaram e embasaram a elaboração de pesquisas. Unitermos: Família; Usuários de drogas; Saúde mental.  RADIOLOGIA E FÍSICA MÉDICA  P1417 Definição do nível de referência de diagnóstico no uso de equipamento móvel de raios X para exames de tórax AP Vivian Bette Motta, Juliana Monteiro Goulart, Alexandre Bacelar - HCPA  Boas práticas de proteção radiológica para pacientes submetidos a exposições médicas em radiologia diagnóstica é conduzido pelos princípios da justificação e otimização. A determinação do nível de referencia de diagnóstico (NRD) consiste em um instrumento eficaz intrínseco na otimização da proteção radiológica. A Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) publicou em 2017, o Anal 135 “Diagnostic Reference Level in Medical Imaging”, onde estabelece métodos práticos para definição do NRD. Nesta publicação recomenda-se que os valores do NRD devam ser com base em coletas de exames de pacientes, vinculado a requisitos clínicos e técnicos definidos de acordo com a finalidade pretendida. Recomenda-se também, para a determinação do valor do NRD, o uso dos valores do terceiro quartil da distribuição da mediana das doses obtidas para um determinado exame e grupo de pacientes de tamanho padrão definido. O objetivo desta pesquisa consiste em definir o valor do NRD para exames de tórax AP realizados com equipamento móvel de raios X em pacientes padrão do HCPA. Foram considerados para definição do NRD os valores do produto dose área (PDA) medidos através de uma câmara de ionização modelo VacuDap da marca Radcal, fixada no sistema de colimação de um equipamento móvel de raios X da marca SHIMADZU modelo Mobile Art Plus. No total, foram coletados dados de 114 exames. Foi definido o valor do NRD a partir do terceiro quartil da mediana dos valores do PDA coletados, resultando num valor de 23,51 µGy.m². No entanto, não existe na literatura um valor definido de NRD para exames de tórax em adultos com a utilização de equipamento móvel de raios X. Devido a isso, a definição do valor NRD consiste em uma ferramenta para auxiliar na otimização da proteção radiológica de pacientes, através do processo de auditoria da dose do paciente, devendo ser aplicado de forma contínua, com sucessivas pesquisas após qualquer otimização e após um intervalo de tempo apropriado. Unitermos: Nível de dose de referência; Proteção Radiológica; Otimização.  P1439 Relato da experiência de dois anos do primeiro laboratório de pesquisa da radiologia do HCPA: LABRAD Felipe Soares Torres, Juliana Avila Duarte, Alexandre Bacelar, Carlo Sasso Faccin, Jose Miguel Dora, Mauricio Anes, Sandra Raquel Lermen Polita, Luciano Folador, Juliana Monteiro Goulart, Tiago Severo Garcia - HCPA  Introdução: O desenvolvimento da pesquisa na radiologia ainda está muito aquém quando comparamos com os demais departamentos do HCPA. Por muitos anos a pesquisa na radiologia assumiu um papel secundário vinculado a outras especialidades. Com o objetivo de ocupar um espaço que ainda não havia sido desenvolvido no Serviço de Radiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), nós iniciamos o primeiro grupo de pesquisa, com foco puramente em radiologia. O LabRad é um laboratório de pesquisa que reúne pesquisadores dos Serviços de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Física Médica e Medicina Nuclear do HCPA, em parceria com pesquisadores e colaboradores de outros Serviços e externos ao HCPA. O objetivo deste trabalho é descrever os passos para a criação de um laboratório de pesquisa no CNPQ, descrever os passos para operacionalização do laboratório, mostrar as ferramentas usadas para gerenciamento dos trabalhos e suas potencialidades e o envolvimento e trabalho 38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 319  com grupos multidisciplinares. Resultados: o laboratório foi registrado como grupo de pesquisa no CNPq e foi criado um website (www.labradresearch.com) com a definição da estrutura do laboratório, catalogação das linhas de pesquisa e pesquisadores, além de colaboradores. Foi organizada uma reunião mensal aberta a todos os participantes e interessados com discussão de temas de pesquisa comuns a todos os participantes, com convidados externos ou da instituição como palestrantes. O LabRad participou de encontros regionais de laboratórios de pesquisa, apresentando seu propósito e resultados. Trabalhos científicos desenvolvidos no âmbito dos Serviços envolvidos no LabRad foram apresentados em congressos e jornadas com a chancela do LabRad. Conclusão: O desenvolvimento de um laboratório destinado ao suporte às atividades de pesquisa de um hospital terciário requer planejamento, organização e visão a longo prazo. A aglutinação perene de indivíduos envolvidos em pesquisa clínica requer um cronograma contínuo de atividades e suporte permanente ao pesquisador. Os próximos passos para a solidificação do laboratório incluem definição de área física independente e concentração de bolsistas de pesquisa e de pós-graduação. Unitermos: Pesquisa; Radiologia e diagnóstico por imagem; Inovação.   P1744 Verificação do fator filtro dinâmico do serviço de radioterapia de um hospital de Porto Alegre Diego Santos Teixeira, Ademar Marques Caldeira Filho, Daniela da Rocha Estácio, Patrícia Sbaraini - PUCRS  O filtro dinâmico cuja função é compensar a falta de tecido durante o tratamento, ajusta as curvas de isodose para melhorar o gradiente de dose dentro do tecido irradiado. A utilização do filtro dinâmico proporciona vantagens clínicas com relação à distribuição de dose na periferia do campo, entre outros, por exemplo em tratamentos de mama,de forma que é necessário avaliar o comportamento do fator filtro dinâmico utilizado nos planejamentos radioterápicos. Neste trabalho realizamos medidas para verificarmos experimentalmente o fator filtro dinâmico com 50 unidades monitoras para sete diferentes ângulos com diferentes tamanhos de campos simétricos em um acelerador linear com energia de fótons de 6 MeV do serviço de radioterapia do hospital São Lucas da PUCRS. As medidas foram feitas com e sem a presença do filtro dinâmico no acelerador linear Clinac da Varian, utilizando o fantoma de água sólida, na qual inserimos uma câmara de ionização conectada a um eletrômetro. Os resultados obtidos dispostos em uma tabela própria do serviço de radioterapia do HSL,quando comparado com outras tabelas, sendo que uma era utilizada nos cálculos manuais no serviço de radioterapia, mostrou-se que o erro percentual é baixo, podendo ser utilizada nos cálculos manuais futuramente. Unitermos: Radioterapia; Filtro dinâmico; Fator filtro.   P1821 Q-Rádio Code - o uso do QR Code para aproximar pacientes de procedimentos radiológicos Thiago Giordani Oliveira, Bruno Baptista Vargas - Senac Saúde  Após anos de investigação científica e avanços tecnológicos, ainda existem inúmeras dúvidas e falta de conhecimento sobre a radiologia. O projeto Q-Rádio Code traz em sua dinâmica a elaboração de cartazes, banners e folhetos contendo o QR code que direcionará para ilustrações descontraídas e bem humoradas que retratam situações do cotidiano do profissional e de pacientes que realizam procedimentos radiológicos. Por isso, procurando aprimorar a interação do paciente com os serviços radiológicos, com o intuito de disseminar informações importantes sobre os procedimentos e medidas preventivas que devem ser percebidas, elaborou-se o projeto Q-Rádio Code buscando oportunizar o acesso ao conhecimento utilizando-se de recursos tecnológicos disponíveis, como o QR Code. Inserido ao meio de exposição escolhido (Cartaz, banner ou folheto) será disponibilizado um QR code que apresentará ao paciente, todas as informações pertinentes ao assunto abordado. Como: O papel do técnico em radiologia a favor da saúde do paciente. Desmistificação de mitos. Possíveis motivos para estar complementando o exame Proteções radiológicas necessárias. Orientações para os procedimentos do exame do paciente. Sabendo dessas informações o paciente será mais consciente e colaborativo com os procedimentos do seu exame. De maneira simples e acessível, com o uso do QR code é possível disseminar as informações necessárias e sensibilizar os pacientes sobre os cuidados e dúvidas de procedimentos radiológicos. Unitermos: QR Code; Radiologia; Saúde.   P2055 Exposição ocupacional à radiação X em centros cirúrgicos: uma revisão de literatura Arthur Turcati Accorsi, Rafaela Capelari Ravazio, Alexandre Bacelar, Rochelle Lykawka - HCPA  Procedimentos cirúrgicos que utilizam como recurso a fluoroscopia expõem a equipe médica à radiação X, trazendo preocupações com os riscos à saúde desses indivíduos. Na literatura, as publicações mais frequentes são sobre procedimentos realizados em serviços de hemodinâmica, porém pouco se sabe sobre a exposição da equipe médica em centros cirúrgicos. A proposta dessa revisão de literatura é avaliar o risco ocupacional associado ao uso de fluoroscopia para guiar procedimentos em centros cirúrgicos. Foi realizada uma revisão de literatura utilizando a base de dados eletrônica EMBASE®, os termos utilizados para a busca foram: ('operating room' OR 'surgery room') AND ('ionizing radiation' OR 'x-ray' OR 'x ray' OR 'c-arm' OR 'c arm' OR 'o-arm' OR 'o arm' OR 'fluoroscopy') AND ('occupational exposure' OR 'staff exposure' OR 'staff dose' OR 'occupational dose') NOT 'non-ionizing radiation'. Nenhum filtro de restrição de data ou de idioma foi aplicado. Todos os resumos resultantes foram lidos, foram selecionados apenas estudos que reportam a exposição ocupacional à radiação X em centros cirúrgicos. A busca resultou em 71 estudos. Após análise, 21 destes artigos foram excluídos, pois o conteúdo presente no resumo não atendia ao objetivo da pesquisa. Ao todo, 50 resumos foram considerados. Destes , apenas 1 estudo é brasileiro, 35 foram publicados na última década. As especialidades mais frequentes são ortopedia (18), vascular (9) e urologia (7). Abordam sobre proteção radiológica 44 estudos, 39 estudos sobre dosimetria do trabalhador, 16 referem-se à dosimetria de paciente e outros 16 sugerem o treinamento como forma de diminuição do risco de exposição à radiação ionizante. Apenas 2 artigos comentam sobre o risco de exposição a trabalhadora gestante e 18 sobre a importância do uso de equipamentos de proteção individual plumbíferos. Os riscos associados às atividades que envolvem exposição à radiação X em centros cirúrgicos são ainda pouco conhecidos. A monitoração dos funcionários em centros cirúrgicos é necessária, embora não tenha registros que excedam os limites propostos, conforme publicações avaliadas neste estudo. Há necessidade de prover treinamentos em proteção radiológica e equipamentos de proteção individual plumbíferos para equipe cirúrgica. O estudo demonstrou que é essencial a continuidade de pesquisas científicas sobre o tema, bem como promover ações de radioproteção para esta equipe. Unitermos: Radiação X; Exposição ocupacional; Centro cirúrgico.    

Relato da experiência de dois anos do primeiro laboratório de pesquisa da radiologia do HCPA : LABRAD

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/210353/1/001095841.pdf

Relato da experiência de dois anos do primeiro laboratório de pesquisa da radiologia do HCPA : LABRAD

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