Utilização de infravermelho no controle da qualidade de medicamentos

Abstract

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2019.Este trabalho avalia a utilização do infravermelho no controle de qualidade de medicamentos, destacando a importância da espectroscopia no infravermelho (IV) e espectroscopia no infravermelho próximo (IVP) nos ensaios de quantificação e qualificação de medicamentos. Nos últimos anos, esse método de análise tem se tornado uma ferramenta de grande utilidade para o Controle de Qualidade (CQ) na indústria farmacêutica, onde este é um dos sistemas que garante a segurança, a qualidade e a eficácia dos medicamentos, juntamente à Garantia da Qualidade (GC), na qual estão incluídas as Boas Práticas de Fabricação (BPF). A espectroscopia de infravermelho obteve grande receptividade em diversas áreas de pesquisa por ser uma técnica ativa, simples e não destrutiva, que permite a quantificação de inúmeros componentes químicos em amostras. A técnica de espectrofotometria de IVP proporciona alta versatilidade também pela possibilidade de trabalhar com medicamentos nas suas mais variadas formas farmacêuticas: pastas, líquidos, sólidos e semilíquidos. Além de ser um método confiável na identificação de matérias-primas a partir da utilização da sonda de fibra óptica, que é um componente de agilidade do teste de identificação coerente às boas práticas de fabricação de medicamentos. Observou-se que aspectos como a umidade e temperatura ambiente (25ºC), o posicionamento da amostra, sua geometria e granulometria devem ser considerados durante a obtenção dos espectros de refletância. A principal funcionalidade do IV é a identificação de matéria-prima e de produtos no controle de qualidade. Já as aplicações analíticas relevantes do IVP são a determinação de água, a amostragem de lotes e a identificação de alterações durante processos de granulação, compressão e revestimentos. Desta forma, as técnicas de infravermelho e infravermelho próximo atestam ser, por meio de aplicações analíticas, métodos eficazes, práticos e não destrutivos, uma vez que asseguram a qualidade da análise e integridade da amostra.This work evaluates the use of infrared in drug quality control, highlighting the importance of infrared (IR) spectroscopy and near infrared spectroscopy (NIR) in quantification and drug qualification tests. In recent years, this method of analysis has become a very useful tool for Quality Control (QC) in the pharmaceutical industry, where it is one of the systems that guarantees the safety, quality and efficacy of the medicines, together with the Guarantee of Quality (GQ), which includes Good Manufacturing Practices. Infrared spectroscopy has received great receptivity in several areas of research because it is an active, simple and nondestructive technique that allows the quantification of numerous chemical components in samples. The technique of near infrared spectrophotometry provides high versatility also by the possibility of working with drugs in its most varied pharmaceutical forms: pastes, liquids, solids and semi-liquids. In addition to being a reliable method in identifying raw materials from the use of the fiber optic probe, it is an agility component of the identification test consistent with good drug manufacturing practices. It was observed that aspects such as humidity and ambient temperature (77ºF), positioning of the sample, its geometry and grain size should be considered during obtaining the reflectance spectra. The main functionality of IR is the identification of raw material and products in quality control. The relevant analytical applications of the NIR are water determination, batch sampling and identification of changes during granulation, compression and coating processes. Thus, infrared and near infrared techniques prove, through analytical applications, effective, practical and non-destructive methods, since they assure the quality of the analysis and the integrity of the sample

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