Os nichos dos santos da Ordem Terceira de São Francisco, em Loulé

Abstract

A 13 de janeiro de 1745, o tabelião de Notas de Loulé, António Palermo da Ponte Farinha, desloca-se às casas de morada do sargento-mor Nuno Mascarenhas Pessanha, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e reitor da irmandade de São Sebastião, onde se dirigiram também o mestre entalhador João Amado, morador na Fonte dos Canos, nos arredores de Loulé e três testemunhas. Aí é lida e assinada uma escritura de contrato, na qual se refere que o dito João Amado se compromete, pela quantia de 134400reˊis,aexecutardeznichosdemadeiranaigrejadeSa~oSebastia~o/deSa~oFrancisco.Entreasclaˊusulasdestaescrituraeˊreferidoquefaraˊosditosnichosnaformadaplantaeriscodelineadoparaestaobraenocasodeosna~oconcluirateˊdesetembrodomesmoano,perderaˊseismoedasdeourode4400 réis, a executar dez nichos de madeira na igreja de São Sebastião/de São Francisco. Entre as cláusulas desta escritura é referido que fará os ditos nichos na forma da planta e risco delineado para esta obra e no caso de os não concluir até de setembro do mesmo ano, perderá seis moedas de ouro de 4800 réis cada uma.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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