research

Digital culture – a state of the art

Abstract

Escrever sobre Cultura Digital é, em última, e em primeira instância, escrever sobre a cultura em si mesma. Contemporaneamente os discursos que se produzem são sempre atravessados pelas tecnologias que geraram uma nova lógica para a produção, distribuição e consumo do conhecimento. Negar a omnipresença do digital é negar um facto tão simples como este: as ferramentas que usamos para produzir textos, ou imagens, são, na sua imensa maioria, digitais. O analógico tornou-se objeto de culto, ou de museu, sendo retomado, em novas vagas, motivado às vezes pelo saudosismo, por alguma vontade de resistência ou por necessidade gerada pela investigação. A ideia de cultura, no plural, remete-nos para a polissemia do termo e o sentido que o mesmo adquire através dos usos e dos costumes e, sobretudo, através da difusão pelos media. A cultura assume, paulatinamente, o lugar da civilização, deixando de ser apenas o substrato espiritual e intelectual que identificava um grupo, ou até uma nação, para se converter num bem material, ou num rótulo utilizado para se vender um produto, ou uma ideologia, qualquer que ela seja. O universo digital é recente, mas já bastante vasto e as discussões sobre ele estão a decorrer neste momento, apesar de sabermos que somente a distância temporal nos dará uma verdadeira perspetiva das marcas e do rasto que as criações alfanuméricas deixarão impressas, de forma indelével, na cultura.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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