De promessa a realidade: como o etanol celulósico pode revolucionar a indústria da cana-de-açúcar: uma avaliação do potencial competitivo e sugestões de política pública

Abstract

Bibliografia: p. 286-289Anexos: p. 289-294Após um longo período de desenvolvimento tecnológico em nível mundial, o etanol celulósico ou de segunda geração (E2G) atingiu o estágio de plantas comerciais. O Brasil, por conta dos projetos fomentados pelo Plano Conjunto BNDES-Finep de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), tem atualmente uma capacidade instalada de produção de E2G de cerca de 140 milhões de litros por ano. Contudo, tal volume ainda pode ser considerado pequeno quando comparado à demanda interna de combustíveis, hoje suprida com volumes relevantes de gasolina importada. Assim, com o objetivo de fomentar a implementação de mecanismos de política pública que acelerem os investimentos em novas plantas de E2G, este artigo apresenta, baseado em premissas discutidas com diversas empresas e especialistas, estimativas sobre o potencial de melhoria de eficiência e redução de custos de produção do E2G em diferentes cenários tecnológicos. Se bem-sucedidas, tais políticas ajudariam a alterar o atual paradigma tecnoeconômico da indústria da cana-de-açúcar, resgatando sua competitividade

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