A dengue é uma doença infecciosa, emergente e reemergente, transmitida pelo mosquito infectado
Aedes aegypti, com quatro sorotipos distintos, mas antigenicamente relacionados: DEN-1, DEN-2,
DEN-3 e DEN-4, com características e aspecto clínico amplo que varia desde formas de infecção
assintomática ou febre indiferenciada até formas potencialmente fatais. Após o período de incubação,
a doença pode ser divido em 3 fases: fase febril, fase crítica e fase de resolução ou recuperação. A
terapêutica utilizada no controle dos sintomas depende da gravidade do quadro clínico, podendo ser
hidratação oral e/ou venosa e medicamentosa. Diante do exposto, houve a necessidade de pesquisar a
prática de automedicação, medicamentos mais utilizados, sintomatologia, efeitos colaterais e
assistência profissional para esses pacientes acometidos pelo vírus. O presente estudo foi documental,
quali-quantitativa, transversal e de campo realizada no Município de Cacoal-RO no período de
dezembro de 2013 a março de 2014, a coleta de dados ocorreu com 31 pacientes atendidos pela rede
pública, com diagnóstico confirmatório e notificado para sorologia IgM-reativo. Foi evidenciado que
28 (14,14%) dos pacientes sentiram mialgia e também dor retro-orbitária, 27 (13,64%) sentiram
artralgia e cefaléia e 26 (13,13%) dos 31(100%) tiveram Febre, deixando claro que os pacientes
apresentaram múltiplos sintomas, sendo que 12 (38,71%) dos pacientes tiveram até 6 sintomas e 13
(41,94%) até 8 sintomas característico da dengue clássica. De acordo com os resultados obtidos,
percebe-se que há uma deficiência no combate a endemia, carências de assistência à saúde,
evidenciando uma problemática quanto ao uso indiscriminado de medicamentos, quer seja alopáticos
ou naturais, demonstrando a necessidade de desenvolvimento de programas voltados para orientação e
conscientização às populações específicas