Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Abstract
Bibliografia: p. 70.A automação do comércio e dos bancos, surgida há mais de 20 anos como iniciativa isolada, vem crescendo continuamente e criando laços cada vez mais estreitos, configurados pela transferência automática de fundos e pelo auto-atendimento. No Brasil, o setor bancário vem investindo pesadamente em soluções de automação que, pelas peculiaridades decorrentes da longa convivência com a inflação e da realidade tributária, deram origem a uma indústria pujante. O estudo desse segmento é bastante oportuno no momento em que ocorre um avanço do capital externo no controle de instituições financeiras locais que, a exemplo de outros setores, pode levar a encomendas junto a fornecedores que se constituem em parceiros estratégicos globais dos novos controladores. Na automação comercial, estudada pela primeira vez no BNDES em 1997, são mantidas as expectativas de crescimento, em função da competição entre redes varejistas e da necessidade de atendimento à nova legislação fiscal do país, que pretende incluir no processo de automação grande parte das pequenas e médias empresas. O mercado, extremamente pulverizado - de microempresas a grandes cadeias de lojas -, é atendido por empresas de capital local e transnacionais, estas geralmente com atuação restrita às grandes redes. Por fim, a análise da balança comercial, revelando o impacto positivo do desenvolvimento local de projetos e da fabricação de componentes, leva o BNDES a pesquisar oportunidades e propor ações para o fortalecimento da indústria de automação