Christopher Isherwood por meio de Paul Veyne. Vida em Weimar e escrita elegíaca

Abstract

Este ensaio pretende tatear uma hipótese relacional entre dois elementos heterogêneos: a obra de Christopher Isherwood e o poema elegíaco. Para tal, tomar-se-ão duas obras de Isherwood –“Christopher and His Kind” (1976) e “The Berlin Stories” (1945) –e a peculiar interpretação de Paul Veyne acerca do modo de escrita elegíaca. O que se defenderá, então, é que ao se construir a personagem de Sally Bowles, Isherwood descola o ente extra-textual (Jean Ross), assim como faz consigo mesmo quando escreve sobre si. Como percurso para tal interpretação, este texto se divide em três partes: a primeira fará uma retomada biográfica de Christopher Isherwood, a segunda uma apresentação das duas personificações supracitadas, e a terceira uma explicação a partir do caráter elegíaco, tal como visto por Paul Veyne

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