Reflections on Public Health training and its articulation with research and in(ter)vention within the set of practices and services

Abstract

A partir da experiência dos autores em suas diferentes inserções no Sistema Único de Saúde (SUS), o artigo tem como objetivo refletir sobre alguns pontos da formação em saúde, considerando suas fronteiras com a pesquisa e a intervenção nos cenários dos serviços. As proposições de mudança e a insistência na permanência do modelo biomédico hegemônico coabitam o cotidiano dos atores envolvidos com a saúde pública, fazendo emergir a contradição entre os diferentes paradigmas que sustentam os modelos das práticas e fazeres de saúde. Desse modo, surge a importância estratégica da Universidade, com seus diferentes âmbitos de atuação (ensino, pesquisa e extensão), como indutora de uma formação crítica e voltada para as necessidades da população e produtora de conhecimentos por meio de ações/ofertas de integração entre ensino-serviço-comunidade. Nestes tempos de ataque ao SUS, sua sustentação e defesa necessitam de reflexões e ações que produzam uma formação atenta à realidade da população e uma pesquisa como um dispositivo para produção de conhecimento que modifiquem os modos como trabalhadores, usuários e gestores usam, percebem e operam a saúde de um modelo biomédico para uma perspectiva que contemple diferentes dimensões e a saúde como produção da vida.Based on the authors’ experiences working within the Brazilian National Health System (SUS) this paper aims to reflect on education actions in health, considering its intersection with research and intervention in the set of practices and services. In daily practices, the propositions of change and, at the same time, the insistence on the permanence of the hegemonic biomedical model are present, and contradictions among competing paradigms that support different models in the Public Health field arise. The strategic importance of the University surfaces with its various scopes of action (research, teaching and extension programs) as a place for learning experiences based on critical thinking and directed to community needs. In addition, we expect that knowledge may be produced through integration strategies between teaching-health services-community. In times of funding cuts that jeopardize the SUS’s future, supporting and defending universal health care require reflections and actions oriented towards educational processes that take into account the reality of the population, and research methods that act as an apparatus to produce knowledge capable of changing the way health is perceived by workers, users and managers from a biomedical model towards a perspective that contemplates various dimensions and understands health as the production of life

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