A caprinocultura leiteira é considerada como uma das principais atividades agropecuárias da região Nordeste, sendo uma importante fonte de geração de renda e de empregos. Entretanto é uma atividade de baixa tecnificação, fato preocupante para a saúde pública, visto que o leite caprino e seus derivados podem ser importantes veiculadores de microrganismos causadores de Doenças Transmitidas por Alimentos. Dentre os microrganismos destaca-se o Staphylococcus aureus, agente infeccioso responsável por casos de intoxicação alimentar envolvendo o leite caprino e seus derivados. Apesar da importância, estudos sobre sua qualidade microbiológica ainda são escassos, sendo esta revisão um alerta quanto à necessidade de avaliação microbiológica do leite caprino e derivados comercializados no Nordeste brasileiro