Complexity and Risk in Brazilian Banking Holding Companies

Abstract

O trabalho tem por objetivo avaliar a influência da complexidade bancária na variabilidade dos resultados e no risco de insolvência dos conglomerados financeiros. Apesar de a complexidade bancária ser tratada como prejudicial para o sistema financeiro, evidências empíricas listam benefícios desta característica, que vão desde a diminuição do risco e da sensibilidade aos choques sistêmicos até o aumento da lucratividade dos bancos. Utilizou-se duas medidas principais para se medir a complexidade, a primeira teve como base a diversificação das fontes de receita e a segunda adicionou a dimensão da natureza incomum destas atividades. A amostra foi composta por instituições financeiras operantes no Brasil no período de 1994 a 2015. Os principais resultados sugerem que a complexidade e a diversificação das receitas não exerce influência na variabilidade dos resultados e no risco de insolvência dos conglomerados financeiros. No entanto, descobrimos que o tamanho dos conglomerados pode moderar a relação existente entre a complexidade e o risco, o que sugere que a diferença teórica entre as duas proxies, a diversidade das atividades, pode ser um importante driver nesta relação.The aim of this paper is to study the influence of banking complexity on earnings volatility and bankruptcy risk of banking holding companies. Although banking complexity is seen as a danger to the financial system, empirical evidence name many benefits of complexity, including lower risk, lower sensitivity to systemic shocks and a raise in profitability. We employed two main proxies to measure complexity. The first proxy was based on revenue diversification and the second proxy added ubiquity dimension of bank revenues. Our sample contains banking holding companies from Brazil between 1994 to 2015. The main results suggest that diversification and complexity are not related to earnings volatility and bankruptcy risk. On the other hand, we found out that bank size moderates the relation between complexity and risk. It suggests that the ubiquity, as the theoretical difference between diversification and complexity, is an important piece of the puzzle that try to explain what drives banking risk

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