Miniestaquia e anatomia caulinar de pinhão-manso em quatro épocas de coleta

Abstract

O pinhão-manso é uma espécie com grande potencial para suprir a demanda energética do mercado dos biocombustíveis, pois o óleo extraído das suas sementes possui as características necessárias à fabricação do biodiesel. A miniestaquia é um dos métodos de propagação vegetativa que vem surgindo como alternativa na produção de mudas e as auxinas são os reguladores vegetais mais empregados nesta técnica para estimular a iniciação de raízes adventícias em miniestacas. Objetivou-se com o presente trabalho estudar o enraizamento e a anatomia de miniestacas caulinares de pinhão-manso coletadas em quatro épocas do ano, utilizando-se diferentes concentrações de ácido indol butírico. Os experimentos foram instalados no Laboratório de Propagação de Espécies Florestais da Embrapa Florestas, em Colombo-PR, onde as miniestacas foram submetidas a tratamentos com ácido indol butírico (IBA) nas concentrações de 0, 250, 500 e 1.000 mg L-1. Após 60 dias, foram avaliadas as porcentagens de miniestacas enraizadas, com calos, número de raízes e comprimento das três maiores raízes, em um delineamento experimental inteiramente casualizado. As maiores porcentagens de enraizamento foram obtidas no tratamento sem a aplicação de IBA, no verão (83,3%), inverno (78,1%) e no outono (85,0%), e com a aplicação de 250 mg L-1 na primavera (86,3%). Não foram observadas estruturas anatômicas que dificultam o enraizamento. Assim, conclui-se que a aplicação de IBA é desnecessária para indução do enraizamento de miniestacas de brotações juvenis de pinhão-manso

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