Konrath, Angélica

Krolow, Rachel

Machado, Alessandra Gonçalves

Silveira, Ana Caroline Silva

Trindade, Andressa Araújo

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 267  referência das Dietary Reference Intakes (DRIS) para Recommended Dietary Allowances (RDA) em homens adultos. Resultados: Dos 18 suplementos analisados, observaram-se as maiores concentrações para os micronutrientes: cálcio (66,7%; n=12), c (66,7%; n=12) e b3 (50,0%; n=9). Verificou-se quantidade inferior as necessidades (p<0,01) para os nutrientes ácido fólico, A, B12, D K, B2, B3, E, C, cobre, selênio, cálcio  e zinco. Os nutrientes com as necessidades atingidas foram apenas biotina, b1 e ferro. Conclusão: Os suplementos polivitamínicos/minerais da amostra analisada apresentaram valores inferiores ao recomendado para necessidades nutricionais em homens adultos. Os resultados atentam à necessidade de maior controle no seu desenvolvimento, tendo em vista sua importância em garantir o aporte nutricional adequado de micronutrientes para o bom funcionamento dos processos que auxiliam na regulação de peso corporal e na prevenção das deficiências de vitaminas e minerais em pacientes pós-CB. Unitermos: Cirurgia bariátrica; Suplementos nutricionais; Recomendações nutricionais.  P1913 Estudo do papel neuroprotetor do azeite de oliva sobre marcadores de estresse oxidativo em ratos estressados Ana Caroline Silveira, Angélica Konrath, Andressa Araújo Trindade, Alessandra Gonçalves Machado, Rachel Krolow - UFRGS  A exposição a estímulos estressores altera os marcadores biológicos, fazendo parte da fisiopatologia de várias doenças. Em situações de estresse, há aumento na demanda energética e uma maior fuga de elétrons ocorre na cadeia transportadora de elétrons, aumentando a geração de espécies reativas de oxigênio e óxido nítrico,  o que culmina em maior dano nas estruturas encefálicas, como o hipocampo e áreas corticais. Atualmente, sugere-se que o uso de dietas ricas em antioxidantes e ácidos graxos insaturados trazem benefícios ao Sistema Nervoso Central, reduzindo o desenvolvimento de patologias. Neste contexto, o azeite de oliva atua na profilaxia de doenças neurodegenerativas, melhora a função mitocondrial dos neurônios e reduz os efeitos do estresse sobre as células. Assim, o objetivo foi investigar os efeitos do estresse por isolamento social e o consumo de azeite de oliva sobre parâmetros do equilíbrio oxidativo no córtex pré-frontal de ratos. Após aprovação da CEUA (25488), ratos Wistar adultos foram divididos em 4 grupos: (1) controle + ração com óleo de soja; (2) estresse + ração com óleo de soja, (3) controle + ração com azeite de oliva e (4) estresse + ração com azeite de oliva. Após o período do estresse, causado por isolamento social durante 17 dias, o córtex pré-frontal foi dissecado e utilizado para medir radicais livres, atividade dos sistemas antioxidantes enzimáticos (superóxido dismutase e glutationa peroxidase) e não enzimático (tióis totais). As análises foram feitas através do teste Anova de duas vias. Os resultados mostram que o estresse por isolamento social induziu um aumento na atividade da SOD [F(1,15) =11,13 p<0,01] e uma redução na atividade da GPx [F(1,14) =17,69 p<0,01]. O uso de azeite de oliva mostrou um aumento na atividade da GPx [F(1,14) =10,35 p<0,01]. Outro achado relevante foi em relação à atividade enzimática da SOD, havendo uma interação entre estresse e azeite de oliva [F(1,14) =11,10 p<0,01], indicando que o consumo de azeite de oliva preveniu os efeitos do estresse. Não houve diferença significativa em relação à produção de radicais livres e o conteúdo de tióis totais (p>0,05). Nossos achados mostram que o córtex pré-frontal é vulnerável aos efeitos do estresse por isolamento social na idade adulta, gerando um desequilíbrio dos sistemas antioxidantes enzimáticos, que a longo prazo pode estar envolvido na patogênese de doenças no SNC e que o azeite de oliva preveniu esse desequilíbrio. Apoio: CNPq e INCT (465671/2014-3). Unitermos: Azeite de oliva; Estresse; Estresse oxidativo.  P1915 Influência do ultrassom de baixa frequência sobre imagem corporal de mulheres com gordura abdominal Rachel Gaudenzi, Verônica Terra, Ana Paula Carvalho, Letícia Roxo, Jussiene Justo, Amanda Bleembel, Jerri Luiz Ribeiro, Sabrina Fernandes, Valesca Veiga Cardoso, Marcello Mascarenhas - IPA  Introdução: Tratamentos estéticos não invasivos, vem ganhando uma ampla procura em âmbito mundial para atingir uma beleza padronizada pela sociedade. Diversos tratamentos são desenvolvidos, entre eles, o ultrassom de baixa frequência atua na redução de gordura corporal, sem afetar as atividades diárias do indivíduo, entretanto muito tratamentos não acabam atingindo o resultado esperado, atingindo assim não somente a sua qualidade de vida, mas também o seu bem estar. Objetivo: Avaliar a imagem corporal de mulheres submetidas e ultrassom de baixa frequência e dieta low-carb. Metodologia: O ensaio clinico randomizado, sendo a amostra composta por 12 mulheres sedentárias, com idade entre 30 a 40 anos, com IMC superior a 23%, divididas em 3 grupos. Grupo G1 (ultrassom), G2 (Dieta low-carb) e G3 (ultrassom e dieta low-carb). Foram realizadas 8 sessões de ultrassom, com 1 vez na semana. A dieta low-carb, foi composta por 45% de carboidratos, desenvolvida por uma nutricionista, pelo software AVANUTRI. Todos os os grupos foram submetidos a aplicação do questionário de Imagem Corporal BSQ, antes da inicialização das sessões de ultrassom e após a finalização das 8 sessões de ultrassom. Os dados quantitativos foram paramétricos e a comparação dos resultados foi realizada por ANOVA two-way, pós-teste de Tukey e teste t-student para amostra independente (p<0,05). Conclui-se que antes das aplicações do ultrassom, somente os grupos G2 e G3 apresenataram uma redução de diferença na escala do questionário de Imagem corporal BSQ, havendo uma melhora na percepção da imagem em cada indivíduo. Unitermos: Ultrassom; Dieta; Dismorfismo.  P1932 Peso durante a internação em UTI é o melhor preditor de capacidade funcional a longo prazo em pacientes críticos com baixo peso Vicente Lobato Costa, Luiza de Azevedo Gross, Ana Laura Jardim Tavares, Marina Verçoza Viana, Luciana Verçoza Viana, Rafael B. Moraes, Tiago Tonietto - HCPA  Introdução: Pacientes críticos com baixo peso (IMC< 20 kg/m²) possuem piores desfechos durante a internação hospitalar quando comparados aos pacientes eutróficos ou com sobrepeso - possivelmente pelo fato de que o baixo peso é reflexo de um estado de má nutrição. Contudo, não há dados na literatura que avaliem o desfecho desses pacientes a longo prazo. Objetivo: Avaliar os fatores associados à capacidade funcional de pacientes críticos com baixo peso um ano após a alta hospitalar. Método: Estudo observacional, prospectivo e bicêntrico, projetado para avaliar os fatores associados a uma melhor capacidade funcional um ano após a alta hospitalar. Pacientes críticos com IMC <20 kg/m² internados nas UTIs do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e do Hospital Nossa Senhora da Conceição entre nov/2015 e set/2017 foram inclusos. Os critérios de exclusão utilizados foram: <18 anos, cuidado paliativo exclusivo, dieta por via oral exclusiva, gestantes, expectativa de vida <24h e reinternação em UTI. Um ano após a alta hospitalar foi realizado o contato telefônico com os pacientes e aplicados o escore Katz - índice de independência da atividade diária, e a escala Lawton - Escala de Avaliação Funcional de Atividades Instrumentais da Vida Diária. Foram considerados pacientes com boa capacidade funcional aqueles que apresentaram Katz igual a 6 pontos e Lawton acima de 22 pontos. Resultados: 

Estudo do papel neuroprotetor do azeite de oliva sobre marcadores de estresse oxidativo em ratos estressados

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/210172/1/001094737.pdf

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