Andrades, Michael Everton

Batista, Aline Carvalho

Bock, Hugo

Curra, Marina

Marreto, R. N.

Martins, Manoela Domingues

Schmidt, Tuany Rafaeli

Valadares, Marize Campos

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 269  de outras medidas antropométricas. Idosos com baixo peso segundo o IMC apresentam 1,7 vezes chances a mais de obter baixa massa muscular e redução do estado funcional. Objetivo: Verificar a relação entre medidas antropométricas convencionais e força muscular. Metodologia: Estudo observacional transversal com amostra de conveniência. Foram incluídas no estudo idosas captadas na comunidade. A pesquisa ocorreu conforme resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. As variáveis investigadas foram IMC, circunferência da panturrilha (CP) e FPP.  A estatura e o peso foram aferidos para o cálculo do IMC. O parâmetro da CP foi <31cm como indicativo de baixa massa muscular esquelética e da FPP < 20kg como baixa força muscular. Para análise dos dados empregou-se o software SPSS 22.0. Aplicou-se o teste qui-quadrado para avaliar a associação entre as variáveis. Resultados e Discussão: A amostra constituiu-se de 200 idosas, com médias de 71,4 anos, 70kg, 28,17kg/m2 e 36,9cm de CP. Segundo o IMC, 5,5% da amostra apresentaram baixo peso, seguidos de 33,5% e 61% de eutrofia e excesso de peso, respectivamente. Segundo Lera et al., (2017), idosas apresentam maior classificação no IMC, prevalecendo excesso de peso. Dentre as idosas, 96% apresentaram adequada reserva muscular pela CP, enquanto 48% apresentaram adequada força muscular pela aferição da FPP. Não se observou associação estatisticamente significativa entre as faixas de IMC e os valores de FPP (p=0,915) contudo, houve associação estatisticamente significativa (p<0,0001) entre o IMC e a CP, 63,5% dos pacientes com excesso de peso apresentaram adequada reserva muscular pela CP, seguidos por 32,8% dos eutróficos e 3,6% dos com baixo peso. A adequada massa muscular está associada a idosos classificados como eutróficos e excesso de peso segundo o IMC. Não se garante a presença de força adequada às idosas com excesso de peso. Conclusão: Conclui-se que o IMC não caracteriza isoladamente o estado nutricional em idosas. Sendo assim, diversos métodos devem ser agrupados para um diagnóstico nutricional e funcional mais fidedigno. Unitermos: Idoso; Avaliação nutricional; Dinamômetro de força muscular.   ODONTOLOGIA  P1110 Curcuma longa L. diminui a angiogênese e niveis de TGF-B1 acelerando o reparo da mucosite oral quimioinduzida em hamster Tuany Rafaeli Schmidt, Marina Curra, Hugo Bock, Aline Carvalho Batista, Michael Andrades, Marize Valadares, Ricardo Neves Marreto, Manoela Domingues Martins - UFRGS  A mucosite é uma complicação comum no tratamento citorredutor do câncer. A Curcuma longa L. tem sido proposta como candidata ao tratamento de várias doenças por possuir propriedades  antioxidante, antitumoral e anti-inflamatória. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da formulação mucoadesiva de Curcuma longa L. (FMC) na mucosite bucal induzida por 5-fluorouracil em hamster. Foram utilizados 72 hamsters sírios dourados separados aleatoriamente em 4 grupos: Grupo controle (só manipulação), Grupo Placebo (uso tópico de óleo neutro), Grupo Controle positivo (Camomila -uso tópico de AdMuc®) e Grupo Teste FMC (uso tópico da FMC). Para indução da mucosite foram realizadas injeção intraperitoneal de 5-FU nos dias 0 e 2 e escarificação da mucosa bucal nos dias 3 e 4. Os animais receberam duas aplicações diárias do produto de acordo com o grupo experimental. Nos dias 8, 10 e 14 dias foram eutanasiados 6 animais de cada grupo. A área das feridas foi calculada e cortes histológicos de 3µm foram corados pela H&E para análise semi-quantitativa da reepitelização e grau de inflamação tecidual. Imunohistoquímica foi usada para análise de TGF-B1 e CD31. A principal diferença entre os grupos ocorreu aos 8 dias. O grupo tratado com FMC mostrou maior redução clinica das lesões, maior grau de reepitelizacao, menor processo inflamatório, menor angiogênese e marcação epitelial de TGF-B1 quando comparado aos grupos placebo e controle (p <0,05). FMC e camomila foram semelhantes. Conclui-se que a Curcuma Longa L. possui efeito terapêutico acelerando o reparo de lesões de mucosite quimioinduzida em hamster. Unitermos: Mucosite; Curcumina; Reparo.   P1194 Tratamento cirúrgico da anquilose da articulação temporomandibular e reconstrução aloplástica Caroline Hoffmann Bueno, Raissa Nsensele Nyarwaya, Vinícius Matheus Szydloski, Taíse Simonetti, Alexandre Silva de Quevedo, Adriana Corsetti, Angelo Luiz Freddo, Deise Ponzoni, Edela Puricelli - UFRGS  Introdução: Uma das patologias mais limitantes, tratada pela Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-faciais, é a anquilose da articulação temporomandibular (ATM). A anquilose é resultado da união (fibrosa e/ou óssea) entre o complexo côndilo/disco da mandíbula e a superfície articular do osso temporal. Sua origem pode estar relacionada ao trauma, doenças sistêmicas ou ainda infecções locais. Os achados clínicos caracterizam-se pela incapacidade de abrir a boca, assimetria facial, alterações oclusais, dificuldades para fonação, mastigação, deglutição e realização de higiene bucal. O tratamento cirúrgico da anquilose da ATM e a reconstrução tem como objetivo o restabelecimento funcional do paciente. Uma alternativa para reconstrução aloplástica total da ATM em pacientes adultos portadores de anquilose é a Técnica da Artroplastia Biconvexa de Puricelli. Relato de caso: Paciente masculino, 33 anos, apresentando sequelas pós-trauma em face, caracterizadas por assimetria facial e limitação progressiva de abertura bucal (25mm). Exame tomográfico revelou a presença de anquilose associada à ATM direita. O paciente foi submetido à intervenção cirúrgica para tratamento da anquilose e reconstrução através da Artroplastia Biconvexa de Puricelli. No pós-operatório observou-se o aumento progressivo da abertura bucal (21 dias pós-operatórios = 35mm; 30 dias pós-operatórios = 45mm). Discussão: A reconstrução das superfícies articulares se dá pela confecção de duas semiesferas de polimetilmetacrilato autopolimerizável. Uma semiesfera, póstero-superior, fixada no teto da cavidade articular e outra ínfero-anterior, na região condília da mandíbula. As forças vetoriais resultantes da ação dos músculos mastigatórios (anterossuperior) atuam tangencialmente na superfície protética superior formando um componente de forças póstero-superiores que produzem estimulação na direção da base de crânio, resultando em remodelação óssea e crescimento da estrutura craniana. A proposta é conservadora, restrita à exérese da área anquilosada e dispensa a fixação das superfícies protéticas com uma extensão de placas e parafusos, resultando na redução de sequelas pós-operatórias. Considerações finais: A técnica da Artroplasita Biconvexa de Puricelli é uma alternativa, de baixo custo, para tratamento da ATM. Permite a reconstrução com manutenção da dimensão vertical do ramo mandibular, correção e estabilidade da articulação e oclusão dentária. Unitermos: Articulação temporomandibular; Anquilose; Reconstrução mandibular.      

Curcuma longa L. diminui a angiogênese e niveis de TGF-B1 acelerando o reparo da mucosite oral quimioinduzida em hamster

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