Caumo, Wolnei

Cechinel, Laura Reck

Oliveira, Carla de

Palazzo, Roberta Passos

Scarabelot, Vanessa Leal

Silva, Lisiane S. da

Silveira, Natalia de Paula

Siqueira, Ionara Rodrigues

Torres, Iraci Lucena da Silva

Vercelino, Rafael

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 182  administradas, como forma de monitorar a causa da não realização do exame; erros e/ou quase-falhas nos processos de preparo/marcação até administração. Resultados: No serviço de Medicina nuclear, a média mensal de exames, marcações de kits e preparos de doses de radiofármacos foi de 624, 137 e 655, respectivamente. A média de marcações de kits frios/dia foi 5,5. Dos CQ dos radiofármacos, de 2015 a 2017, marcaram-se 1542, 1422 e 1493 kits frios e realizaram-se 1197 (77,6%), 1372 (96,5%) e 1454 (97,4%) CQ, respectivamente; todos CQ estiveram conforme os padrões estabelecidos pelas farmacopeias.  Em relação ao gerenciamento de estoque e doses não administradas, observou-se queda de 75% nas perdas por vencimentos dos kits; perdas de doses não administradas apresentaram redução de aproximadamente 10%. No que se refere aos erros e quase-falhas, foram relatados 1 erro de medicação e 38 quase-falhas em 2015, enquanto que em 2016 foram 6 erros e 10 quase-falhas e em 2017 houveram 5 erros e 10 quase-falhas. Conclusão: Observou-se que as ações farmacêuticas nos processos da radiofarmácia contribuíram para a promoção da segurança e qualidade no serviço, desde o gerenciamento do uso, marcação até a administração dos radiofármacos. Unitermos: Radiofármacos.   P1024 Descrição do processo envolvendo o controle de qualidade de geradores de 99MO/99MTC em uma radiofarmácia de hospital público e universitário Riciéli Pacheco Crestani, Luciana dos Santos, Gérson Guerra - HCPA  Introdução: Radiofarmácia é o local no Serviço de Medicina Nuclear (SMN) que, além de realizar a marcação de kits frios e fracionamento de atividades para os pacientes, deve realizar, de acordo com a RDC38/2008, os controles de qualidade (CQ) de geradores de 99Mo/99mTc e radiofármacos.  Objetivo: Descrever o processo envolvendo os controles de qualidade de geradores de 99Mo/99mTc realizados na rotina de uma radiofarmácia de um SMN de hospital público e universitário no período de 2015 a 2017. Método: Os CQ de geradores de 99Mo/99mTc (IPEN®) são realizados por farmacêuticos durante o período de funcionamento do SMN; os CQ são realizados a cada nova eluição do gerador e a cada novo kit marcado. O CQ do eluato é realizado antes das marcações dos kits frios, conforme determinações farmacopeicas e fabricantes, dentre os controles recomendados estão: pH (4,5 – 7,5), pureza química (presença de +3Al), pureza radioquímica (≥ 95% de pureza) e pureza radionuclídica (presença de 99Mo); a faixa de pH foi verificada com fita indicadora 0 - 14 (Merck®),  pureza radionuclídica foi verificada pelo método de atenuação no curiômetro (ATOMLAB 100 - BIODEX®) com blindagem de 6mm de chumbo (até 0,15 µCi de 99Mo/1 mL de 99mTc), a pureza química foi verificada por método colorimétrico com kit de 10µ/mL (Aluminum Breakthru - BIODEX®) e a pureza radioquímica foi realizada em cromatografia de papel Whatmann em solução salina 0,9%. Resultados: A média de eluições por dia foi de 2 eluições. Em relação aos CQ dos geradores, no período foram realizados, em média, 1614 eluições com a realização de 1534 (95,04%) CQ. Em 2015 não se observaram discrepâncias nos CQ; porém, em 2016, em 1 eluição foi verificada concentração de +3Al acima do permitido pelo método empregado; em relação aos outros parâmetros, o pH variou de 5,5 – 6,0, a pureza radionuclídica ficou dentro do padrão estabelecido e a pureza radioquímica variou de 96,0 – 99,9%. Em 2017 também não houve divergências mantendo o CQ dentro dos padrões estabelecidos. Conclusão: Desta forma, a realização dos CQ de geradores de 99Mo/99mTc estão conforme a legislação e compêndios oficiais e não demandam tempo prolongado para a sua realização na rotina diária. A não realização dos mesmos poderá acarretar em prejuízo na realização do exame do paciente com potencial presença de artefatos na imagem ou até mesmo exposição desnecessária à radiação. Unitermos: Radiofarmácia; Controle de qualidade; Hospital.   P1138 Exposição à morfina e deprivação materna no período pós-natal altera parâmetros epigenéticos em medula espinhal de ratos Natalia de Paula Silveira, Carla de Oliveira, Vanessa Leal Scarabelot, Roberta Passos Palazzo, Laura Reck Cechinel, Ionara Rodrigues, Rafael Vercelino, Lisiane S. Silva, Wolnei Caumo, Iraci L. S. Torres - UFRGS  Introdução: Exposição ao estresse pode afetar o sistema nervoso central (SNC) no período neonatal e induzir alterações comportamentais a idade adulta. Sistemas epigenéticos são estimulados por gatilhos ambientais e influenciam a expressão gênica sem alterar o DNA. A epigenética está ligada com os componentes genéticos, o ambiente e o estilo de vida. Objetivo: investigar o efeito da exposição repetida à morfina e/ou deprivação materna em ratos neonatos nos mecanismos epigenéticos em curto (P16) e longo prazo (P60). Métodos: 58 ratos, ao nascerem (P0) foram divididos em 8 filhotes por mãe e ficaram até o desmame com elas (P21). Dividimos em 5 grupos: controle total (C): não manipulado; salina (S): recebeu salina; morfina (M): recebeu morfina; deprivado salina (DS): submetido a deprivação materna e recebeu salina; e deprivado morfina (DM): submetido a deprivação materna e recebeu morfina. Os filhotes receberam injeções subcutâneas de morfina ou de soro fisiológico, 5 µg/dia, na região midi-escapular, do P8 ao P14. A partir do P1 houve a deprivação de suas mães por 3 horas/dia por 10 dias. Em P16 e P60 os níveis de atividade de HDAC2 e de acetilação da histona H3 em medula espinhal foram avaliados pela técnica de ELISA. Análise estatística foi por ANOVA de uma via, seguida do teste de comparações múltiplas de Student-Newman-Keuls (SNK), sendo significativas quando P≤0,05. Estudo aprovado pela CEUA/HCPA (15-0614). Resultados: HDAC2 aumentou sua atividade em P16 e foi observado um aumento nos grupos S, M, DS e DM em relação ao grupo C (ANOVA de uma via/SNK, F(4,34)=4,35; P<0,05). Em P60 não houve diferença significativa entre os grupos (ANOVA de uma via, F(4,34)=1,84; P>0,05). Já à medida de acetilação da histona H3, não foi encontrada diferença significativa em P16 (ANOVA de uma via, F(4,34)=0,43; P>0,05). Porém os níveis de H3 aumentaram significativamente em P60 (ANOVA de uma via/SNK, F(4,34)=11,92; P<0,05). Os grupos S, M e DS mostraram aumento quando comparado ao grupo C, e os níveis de acetilação da histona H3 foram maiores no grupo DM em comparação aos demais grupos (ANOVA de uma via/SNK, F(4,34)=11,92; P<0,05). Conclusão: Sugerimos que à exposição à morfina associada à deprivação materna precoce altera os mecanismos epigenéticos e que podem se estender até a vida adulta. As modificações epigenéticas na atividade de HDAC2 e da acetilação da histona H3 são reguladores críticos na expressão gênica e podem estar relacionadas a alterações comportamentais. Unitermos: Deprivação materna; Epigenética; Morfina.   P1165 Itinerário terapêutico de pessoas com doença falciforme na busca pelo medicamento Cassiela Roman, Marina da Silva Campos, Denise Bueno - UFRGS  Introdução: A doença falciforme é considerada um problema de saúde pública mundial, com alta relevância clínica e epidemiológica, que necessita de cuidados prolongados e contínuos. Ações de promoção e prevenção à saúde, além do tratamento medicamentoso 

Exposição à morfina e deprivação materna no período pós-natal altera parâmetros epigenéticos em medula espinhal de ratos

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