Raiter, Pablo Assoni

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2019: SIC - XXXI SALÃO DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA DA UFRGSAno 2019Local Campus do Vale - UFRGSTítulo Uma investigação da situação de extrema pobreza no AltoUruguai gaúchoAutor PABLO ASSONI RAITEROrientador LEONARDO XAVIER DA SILVA                  UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)  Uma investigação da situação de extrema pobreza no Alto Uruguai gaúcho. Bolsista: Pablo Assoni Raiter  Orientador: Leonardo Xavier Da Silva   O Governo Federal define extrema pobreza a situação onde os indivíduos de uma família               possuem renda ​per capita ​mensal inferior à R$ 89,90. Contudo, segundo as Nações Unidas              (1995), o estado de extrema pobreza foi definido como “uma condição caracterizada pela severa              privação de necessidades humanas básicas, incluindo alimentação, água potável, saneamento          básico, saúde, moradia, acesso à educação e à informação”. Nesse sentido, o estado de extrema               pobreza não depende apenas da renda, mas também de acessos a serviços básicos diversos.   O Alto Uruguai gaúcho é uma região fisiográfica localizada na parte norte do Rio Grande               do Sul. A região compreende vinte e nove municípios de pequena e média-pequena população e               possui um índice de desenvolvimento humano (IDH) considerado médio, estando assim em            relativo compasso com as demais regiões do estado. Os municípios que integram o Alto Uruguai               gaúcho são tradicionalmente agrícolas, com larga parcela da população residente na área rural e              elevada participação agrícola na composição dos PIBs municipais. Segundo Paula e Lopes            (2014), “O Campo Concentra a Pobreza Extrema”, o Censo 2010 aponta que 20,8% da população               rural residente em domicílios particulares estava abaixo da linha da miséria, contra apenas 3,7%              no meio urbano.  A proposta deste trabalho é traçar um panorama sobre a situação de extrema pobreza na               região do Alto Uruguai gaúcho. Por ser uma região tradicionalmente agrícola, é plausível a              hipótese de que a região sofra, em alguma medida, com a extrema pobreza. Utilizando              parcialmente a metodologia de Ottoneli e Mariano (2014), foram coletados um conjunto de dados              de dimensões que lançam luz à compreensão do problema, tais como: educação, saúde, habitação              e renda. Adicionalmente, foram coletados dados acerca da população e produção agrícola. Os             dados foram obtidos a partir da base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística                (IBGE) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).   Após o devido tratamento quantitativo dos dados obtidos, análises qualitativas foram           realizadas visando a depreender a magnitude do problema da extrema pobreza no Alto Uruguai.              Os cinco municípios com maior taxa populacional de extrema pobreza da região foram             selecionados para análise. Seus dados foram confrontados com as médias regionais e com outros              indicadores relevantes para o enfrentamento da questão, tais como: IDH-M, taxa de população             rural e taxa de população urbana, participação do valor bruto da produção agrícola na produção               total, entre outros. Por fim, os resultados obtidos até então não podem ser vistos como               definitivos, pois a análise dos dados coletados ainda se encontra em andamento.  

Uma investigação da situação de extrema pobreza no Alto Uruguai gaúcho

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/209871/1/Resumo_65469.pdf

Uma investigação da situação de extrema pobreza no Alto Uruguai gaúcho

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