Silva, Hiago Rocha da

Weissheimer, Anne Marie

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Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 163  humanizado e seguro, através do contato pele a pele posição canguru precocemente entre a mãe/pai/bebê, esta técnica promove vínculo afetivo, termorregulação, incentivo à amamentação favorecendo um melhor desenvolvimento do bebê. Objetivo: Abordar vantagens da prática do Método Mamãe Canguru. Método: Trata-se de relato de experiência da assistência de uma puérpera e recém-nascido acompanhados durante aplicação do Método Mamãe Canguru em um hospital universitário de grande porte da cidade de Porto Alegre/RS. Resultados: os achados evidenciam vantagens no método: favorecimento de vínculo na relação mãe-filho e família; crescimento e desenvolvimento do prematuro e desenvolvimento de habilidades para o cuidado com o filho. Em regiões com dificuldade de acesso à assistência neonatal, o Método Mamãe Canguru é estratégia de substituição de tecnologia (insuficiência de leitos leva à necessidade de reduzir tempo de internação) e de incentivo ao Aleitamento Materno. Conclusão: Proporcionar conhecimento sobre o Método Mamãe Canguru favorece uma assistência qualificada reforçando a importância do binômio mãe-bebê. Unitermos: Método Canguru; Enfermagem.   P1127 Reflexos do grupo de gestantes realizado por enfermeiras nas consultas de pré-natal na atenção básica Karen Chisini Coutinho, Ana Rosa Flores de Jesus, Larissa França Negrão - IMESF  A gestação é um período de grandes mudanças físicas e psicológicas para a mulher, com repercussões em vários aspectos de sua vida. O pré-natal realizado na Atenção Básica, por médicos e enfermeiros, garante o desenvolvimento saudável do feto e diminui risco de complicações no parto e no pós-parto. A realização de grupos de gestantes nas Unidades de Saúde (US) proporciona o acolhimento das mulheres, o compartilhamento de experiências e sentimentos relacionados a essa fase de suas vidas, a aproximação das usuárias da unidade com os profissionais e a abordagem educativa de aspectos da gestação. Descrever experiência do grupo de gestante de uma US no distrito nordeste do município de Porto Alegre/RS. Relato de experiência de enfermeiras com grupo de gestantes na Atenção Básica de Porto Alegre. O grupo de gestantes é realizado nas sextas-feiras à tarde na US, com participação da enfermeira responsável, um Agente Comunitário de Saúde e um representante da equipe de Odontologia, com duração média de 1h e 30 minutos. A idade das participantes varia entre 14 e 43 anos, com uma média de cinco participantes por grupo. Durante a apresentação são abordados os seguintes temas: como será o pré-natal na US, alterações físicas e emocionais da gestação, a importância dos exames (com destaque para o teste rápido da mulher e do parceiro), saúde bucal, orientações nutricionais, lei do acompanhante, sintomas comuns da gravidez, sinais de alerta, tipos de parto, aleitamento materno, o pós-parto (1ª consulta na US, teste do pezinho, BCG, contracepção) e participação paterna. São abertos espaços para dúvidas ou contribuições das participantes, a maioria já com outros filhos e que gostam de relatar suas experiências quanto a gestação e ao parto. Ao final do grupo as gestantes já têm sua primeira consulta de pré-natal e odontológica agendada e solicitação de ecografia obstétrica. Conclusões: Observou-se que a troca de experiências e o receber orientações, esclare¬cia as dúvidas e desmistificava crenças e tabus da gestação. Durante as consultas foi possível ver os resultados das orientações dadas no grupo, já que as gestantes mostravam-se mais tranqüilas quanto a alguns sintomas comuns da gestação, realizavam os exames solicitados, eram assíduas, traziam seus companheiros nas consultas e manifestavam confiança nas condutas da enfermeira, muitas vezes solicitando agendamento com a mesma profissional ao longo do pré-natal. Unitermos: Gestantes; Cuidado pré-natal; Educação em saúde.   P1208 Percepção dos cuidadores de crianças hospitalizadas em áreas críticas sobre incidentes de segurança do paciente Cecília Biasibetti, Fernanda Stroeher Pereira, Wiliam Wegner - UFRGS  INTRODUÇÃO: Os cuidadores são os responsáveis legais e buscam a garantia dos direitos da criança durante a hospitalização. O ambiente hospitalar nas áreas críticas, como unidades de terapia intensiva e emergência, é mais propenso à incidentes de segurança do paciente, pelas características dos processos de trabalho e necessidade de intervenções mais invasivas com maior risco. A percepção dos cuidadores à respeito dos principais incidentes pode embasar melhorias para segurança do paciente. OBJETIVO: Descrever a percepção dos cuidadores de crianças hospitalizadas em áreas críticas sobre incidentes de segurança do paciente. METODOLOGIA: Estudo qualitativo exploratório-descritivo realizado nas unidades de Emergência e Terapia Intensiva Pediátrica de três hospitais em Porto Alegre/RS, no ano de 2017. Faz parte do projeto de pesquisa matriz “Segurança do pacien te nos serviços de atenção hospitalar à criança na cidade de Porto Alegre/RS”. A seleção da amostra foi intencional, mediante convite para entrevistas individuais semiestruturadas, gravadas em áudio digital.  Incluíram-se os cuidadores de crianças internadas na emergência há pelo menos seis horas e na unidade de terapia intensiva a pelo menos sete dias. Seguindo o critério de saturação empírica e teórica de informações, totalizou-se 36 participantes, sendo 12 de cada instituição. As falas foram transcritas e analisadas descritivamente. O projeto foi aprovado no comitê de ética em pesquisa de cada instituição coparticipante sob o número CAAE: 48292715.9.0000.5530, 45330815.7.0000.5327 e 51018915.5.0000.5683. RESULTADOS: Os principais incidentes relatados pelos cuidadores foram: falhas no processo medicamentoso, relacionados ao tipo de medicamento e identificação do paciente. Atribuem esses incidentes à desatenção, incompetência do profissional e a desvalorização da participação do acompanhante. Entendem o erro como algo suscetível ao ser humano e assumi-lo aumentaria a confiança na instituição. Buscariam o profissional envolvido a fim de minimizar as consequências e entender as causas do incidente. A minoria dos cuidadores acreditam que não seriam informados sobre o incidente e puniriam unicamente o profissional. CONCLUSÃO: A percepção dos acompanhantes demonstrou o desejo de participarem do processo de cuidado e a necessidade de desenvolver a cultura de segurança do paciente nas instituições. Unitermos: Segurança do paciente; Criança hospitalizada; Cuidadores.   P1516 Caracterização e perfil psicossocial de mulheres em atendimento pré-natal na gerência distrital centro de Porto Alegre/RS Hiago Rocha da Silva, Anne Marie Weissheimer - UFRGS  Introdução: A gestação compreende alterações físicas, emocionais e sociais na vida de uma mulher e também de sua família. Por meio de um pré-natal (PN) adequado, os profissionais podem identificar riscos, definir estratégias e intervir para a prevenção de desfechos gestacionais desfavoráveis. Assim, torna-se indispensável a avaliação das questões relativas aos perfis sociodemográfico e psicossocial das gestantes. Objetivo geral: Caracterizar as gestantes que realizam PN na Gerência Distrital Centro de Porto Alegre/RS. Objetivos específicos: Caracterizar o perfil sociodemográfico, conhecer os hábitos de vida e avaliar o perfil psicossocial 38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 164  no PN destas gestantes. Método: Trata-se de um estudo quantitativo e transversal. A coleta de dados ocorreu após o convite às gestantes em sala de espera e assinatura do TCLE, consulta à carteira de PN e aplicação de dois instrumentos: dados sociodemográficos e da história obstétrica e o Perfil Psicossocial do PN (PPP), instrumento validado que mensura estresse, apoio social e autoestima durante a gestação. Resultados: Em relação ao perfil sociodemográfico, foram coletados dados com 80 gestantes com idade média de 28,4 anos; 35% (28) delas com Ensino Médio completo; 43,75% (35) são solteiras; 33,75% (27) moram com o companheiro; 70% (56) têm ocupação que gera uma renda mensal média de R$ 2.824,40. Em relação aos dados obstétricos, a idade gestacional (IG) média foi de 29 semanas; 52,5% (42) eram primigestas; em média, já haviam realizado 6,23 consultas de PN que, em média, haviam iniciado com 11 semanas e 2 dias de IG. A gestação foi não planejada por 71,25% (57) das mulheres, sendo que, destas, 53,75% (43) estavam muito satisfeitas com a gestação. Em relação ao PPP, o escore médio do estresse foi 18,67, do apoio do companheiro foi 58,38, do apoio de outras pessoas foi 50,95 e da autoestima foi 24,91. Conclusões: As gestantes apresentaram escores satisfatórios na avaliação do estresse e do apoio social. A autoestima não alcançou pontuação satisfatória. O enfermeiro, juntamente com outros profissionais, realiza o atendimento ao PN na Atenção Básica, sendo importante identificar as características da população de gestantes a ser atendida para nortear as abordagens. Atualmente estão sendo coletados dados referentes aos desfechos gestacionais da amostra. Aspectos éticos: O projeto foi aprovado pela COMPESQ da Escola de Enfermagem/UFRGS (registro: 28355) e CEP da SMS/POA (registro CAAE: 43010115.8.0000.5338). Unitermos: Enfermagem obstétrica.   P1521 Oficina de saúde sexual para mulheres que fazem sexo com mulheres: relato de experiência Pâmela de Freitas Soares, Francielli Galli - UNIRITTER  Introdução: A homossexualidade é historicamente contextualizada com preconceito e discriminação, inclusive no âmbito da saúde pública quando se aborda o atendimento na atenção primária. A literatura mostra que a menor procura pelos serviços de saúde está associada à existência de discriminação nos serviços de saúde, ao despreparo dos profissionais para lidar com as especificidades desse grupo populacional e às dificuldades das mulheres em revelar sua orientação sexual, também é frequente a negligência quanto ao exame de Papanicolau e a consulta ginecológica que são condutas preconizadas pelo Sistema Único de Saúde a todas as mulheres. O déficit de conhecimento quanto aos cuidados nas práticas sexuais lésbicas está presente tanto nos profissionais de saúde quanto nas próprias usuárias dos serviços, deixando assim essa população mais suscetível a infecções sexualmente transmissíveis e cânceres de colo uterino. Objetivo: Relatar a experiência da implementação de uma oficina, ministrada por acadêmicas de enfermagem, de saúde sexual para mulheres que fazem sexo com outras mulheres. Metodologia: A partir de um relato de experiência, realiza-se um estudo qualitativo narrativo sobre a implementação de uma oficina de saúde sexual para mulheres que fazem sexo com mulheres. Participaram 15 mulheres com idades entre 18 e 25 anos, em uma oficina aberta à comunidade, realizada no mês da visibilidade lésbica em um centro universitário de Porto Alegre. O encontro foi coordenado por três estudantes de enfermagem e durou cerca de 60 minutos. Resultados: A oficina teve como finalidade potencializar o acesso à informação à população sobre anatomia feminina, higiene, autoexame e métodos de barreira voltados a esta população. Dessa forma, buscou-se dar visibilidade ao tema e assim empoderar estas mulheres. A partir do desenvolvimento da oficina houveram questionamentos sobre a necessidade da realização de exames como o citopatológico em mulheres que se relacionam apenas com mulheres. As participantes relataram sentirem-se negligenciadas por parte dos profissionais de saúde em não realizarem o citopatológico devido as suas práticas sexuais serem com mulheres. Considerações finais: Enfatiza-se a necessidade na criação de espaços que proporcionem discussões sobre cuidados nas práticas sexuais entre mulheres e a importância da realização do citopatológico. Fica evidente a implementação de discussões acerca das políticas públicas em saúde nas próximas oficinas. Unitermos: Homossexualidade feminina; Saúde da mulher; Educação em saúde.   P1525 Desfechos neonatais no Diabetes Mellitus materno Diane Bressan Pedrini, Márcia Koja Breigeiron, Edson Muller Guzzo - HCPA  Introdução: A ocorrência de diabetes mellitus (DM I, DM II ou DM Gestacional - DMG) no período gestacional está associada a consequências negativas ao neonato, sendo o controle nutricional e metabólico materno essenciais para o bom resultado da gestação. Objetivo: Analisar as condições de saúde dos neonatos ao nascimento e até 24 horas de vida, filhos de mães cuja gestação cursa com diagnóstico de Diabetes Mellitus (gestacional – DMG, tipo I – DM I, tipo II – DM II). Método: Estudo quantitativo, transversal, dados oriundos do registro informatizado de 394 prontuários de puérperas/neonatos, entre 2016/2017. Análise descritiva e estatística. Estudo recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob o número 2.052.113. Resultados: Prevalência de nascimento a termo (85,3%), por cesariana (54,8%), com peso de nascimento maior em gestantes obesas (p=0,024) e Idade Gestacional menor em DM I (p<0,001). Complicações em 37,6% dos neonatos levaram à internação hospitalar, com associação entre maior Índice de Massa Corporal (IMC) materno e prematuridade (p=0,010), e entre DM I e distúrbio respiratório (p=0,005). Conclusão: Complicações neonatais do nascimento e até 24 horas de vida, principalmente prematuridade e distúrbio respiratório, estão associadas ao maior IMC materno e DM I. Unitermos: Diabetes Mellitus; Gestantes; Enfermagem neonatal.   P1531 Grupo de estudo institucional sobre dermatite em pacientes pediátricos Luciana da Rosa Zinn Sostizzo, Cássia da Silva Ricalcati, Vanisse Borges Nunes Kochhann, Daiana da Silva Lúcio, Dóris Baratz Menegon, Helena Becker Issi - HCPA  Introdução: A manutenção da integridade da pele do paciente pediátrico torna-se um desafio no cuidado, principalmente em situações de instabilidade clínica, que favorecem o desenvolvimento de lesões. A Dermatite Associada à Incontinência (DAI) caracteriza-se pela inflamação da pele apresentando eritema, edema e em alguns casos vesículas contendo exsudato seroso. Casos mais severos apresentam erosão das camadas da pele, aumentando o risco de infecções fúngicas, bacterianas e lesão por pressão. Objetivo: Relatar os desafios encontrados na prática assistencial quanto ao manejo da DAI nos pacientes pediátricos de um Hospital Universitário. Metodologia: Estudo do tipo relato de experiência sobre DAI no Serviço de Enfermagem Pediátrica de um Hospital público, geral e universitário do Rio Grande do Sul fundamentando a necessidade de implementar um grupo de trabalho na instituição. Resultados: A DAI é uma ocorrência frequente na população pediátrica hospitalizada, ocasiona dor e sofrimento para o 

Caracterização e perfil psicossocial de mulheres em atendimento pré-natal na gerência distrital centro de Porto Alegre/RS

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