Colla, Cássia

Darski, Caroline

Mozzaquattro, Bruna Bohrer

Paiva, Luciana Laureano

Ramos, José Geraldo Lopes

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 233  P1912 Comparação de um protocolo de treinamento dos músculos do assoalho pélvico em grupo com domiciliar para mulheres com incontinência urinária: um ensaio clínico randomizado Lia Ferla, Marina Petter Rodrigues, Caroline Darski, Luciana Laureano Paiva, José Geraldo Lopes Ramos - HCPA  Introdução: O Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico (TMAP) é considerado pela International Continence Society como a primeira linha de tratamento conservador para Incontinência Urinária (IU) feminina. A realização do TMAP em grupo tem se mostrado efetivo na remissão dos sintomas urinários e constitui-se como uma estratégia fisioterapêutica que pode beneficiar um maior número de mulheres. Contudo, ainda são escassos na literatura estudos envolvendo o TMAP em grupo que tenham protocolos bem definidos, de fácil entendimento e reprodução por parte das pacientes. Objetivo: O presente estudo se propõe a demonstrar a efetividade de um protocolo de TMAP aplicado em grupo comparando-o a um protocolo de TMAP em domicílio, para mulheres com IU. Metodologia: Estudo experimental tipo ensaio clínico randomizado, sendo incluídas 64 mulheres entre 30 a 70 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), com IU. Os critérios de exclusão foram: mulheres com alergia ao látex, realização de radioterapia e/ou quimioterapia, puérperas de um ano e não ter participado de TMAP em grupo ou em domicílio nos últimos seis meses. A avaliação foi constituída de uma anamnese e avaliação da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico pelo item Power (grau de força pela Escala Modificada de Oxford) no início e final de 12 semanas de tratamento. Para análise estatística (intergrupo e intragrupo) foi utilizado o teste Qui-Quadrado para variáveis categóricas, sendo considerado nível de significância de 5%. Resultados: As participantes foram randomizadas em TMAP em grupo (n=32), as quais realizaram treinamento semanalmente, supervisionadas por uma fisioterapeuta; e TMAP em domicílio (n=32), no qual as participantes realizaram treinamento em casa sem supervisão. Não houve diferença significativa entre os grupos no pré-tratamento com relação à idade, IMC, tipo de IU e Power. Após 12 semanas de tratamento foram reavaliadas 18 mulheres no TMAP em grupo e 20 no TMAP em domicílio. A variável Power intragrupo em ambos os protocolos, não apresentou diferença significativa. Já na comparação intergrupo somente o protocolo TMAP em grupo mostrou-se efetivo após 12 semanas (Qui-quadrado, p=0,042) na referida variável. Conclusão: O TMAP em grupo se constitui numa estratégia fisioterapêutica factível, viável e eficaz, sendo capaz de beneficiar um maior número de mulheres com IU na rede de saúde pública. Unitermos: Incontinência urinária; Fisioterapia; Diafragma pélvico.  P1922 Relação entre sintomas climatéricos e BDNF em mulheres de meia-idade Fernanda Vargas Ferreira, Handria Rodrigues da Silva, Niliele da Silva Pedroso, Joana Zanotti, Jéssica Zandoná, Julia Marques Rocha de Azevedo, Isabella Osorio Wender, Débora Baraibar, Wolnei Caumo, Maria Celeste Osório Wender - UFRGS  Introdução: Hormônios sexuais atuam no desenvolvimento e função do Sistema Nervoso Central (SNC) em que o estrogênio parece estar associado ao Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF). Fogachos, sintomas depressivos e dor musculoesquelética são relacionados à deficiência estrogênica. Objetivo: Investigar a relação entre sintomas climatéricos e BDNF em mulheres com e sem artralgia crônica. Métodos: Estudo transversal com mulheres de 40 a 55 anos, recrutadas através de divulgação na mídia local, classificadas de acordo com o estadiamento menopausal em pré ou pós-menopausa (Stages of Reproductive Aging Workshop +10 - STRAW+10). Todas as voluntárias assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Após a aplicação do questionário sociodemográfico, avaliaram-se sintomas climatéricos (Menopause Rating Scale - MRS), sintomas depressivos (Inventário de Beck - BDI II) e nível de atividade física (Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ). As avaliações, para as pré-menopáusicas, foram realizadas na fase folicular. O BDNF foi analisado em soro através da técnica de ELISA. Variáveis categóricas foram expressas como frequências e variáveis contínuas como medianas e intervalos de confiança 95%. Comparações foram realizadas conforme os fatores estádios, dor e/ou interação (Qui-quadrado, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis com Dunn post hoc) ou Análise de Variância (ANOVA de Duas Vias com Tukey post hoc). Usou-se o programa SPSS versão 18.0. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa (nº. 150195). Resultados: Participaram 97 mulheres (pré-menopausa sem artralgia: n=20, pré-com artralgia: n=29, pós-menopausa sem artralgia: n=19, pós- com artralgia: n=29) com mediana de idade foi de 48[47,23–48,97] anos. A maioria era branca (90,7%), casada (72,2%), não tabagista (59,8%), eutrófica (43,3%), fisicamente ativa (85,6%) e relatavam artralgia (50,5%). O MRS total apresentou interação com o estadiamento menopausal em que pré-menopáusicas tiveram menor escore em relação às pós-menopáusicas. Não houve correlações com o BDNF sérico. Sintomas depressivos foram correlacionados positivamente com os domínios do MRS. Conclusões: Situações de estresse podem afetar os níveis de BDNF, mas, não se encontrou nenhuma associação com sintomas climatéricos ou depressivos, o que sinaliza a necessidade de pesquisas que investiguem as interações entre BDNF, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e esteróides sexuais em mulheres na peri, pré e pós-menopausa. Unitermos: BDNF ; Climatério; Estudos transversais.  P1971 Relações entre ventilação e assoalho pélvico: revisão sistemática Bruna Bohrer Mozzaquattro, Caroline Darski, Cassia Colla, Luciana Laureano Paiva, José Geraldo Lopes Ramos - UFRGS  Introdução: Os músculos do assoalho pélvico têm papel sexual, de continência, sustentação dos órgãos pélvicos e atuam na estabilização pélvica. Assim como os músculos ventilatórios, os músculos do assoalho pélvico atuam na modulação da pressão intra-abdominal. Compreender sua dinâmica e relações com outras estruturas pode auxiliar na manutenção e restabelecimento da saúde. Portando a literatura foi verificada para determinar se existe de evidência sobre a relação entre a ativação dos músculos do assoalho pélvico e a ventilação. Método: Revisão sistemática de estudos transversais realizada seguindo as recomendações propostas pelo PRISMA Statment e registrado no PROSPERO. A busca foi realizada nas bases de dados: MEDLINE, LILACS, The Cochrane Library, Web of Science, PEDro e Open Grey. Foram inclusos estudos que forneceram dados para correlacionar desfechos no assoalho pélvico e analise da respiração ou qualquer manobra respiratória, incluindo valsava e tosse. Resultados: Dezesseis estudos cumpriram os critérios de inclusão. O diafragma e o assoalho pélvico deslocam caudalmente durante a inspiração e cranialmente durante a expiração. Ocorre aumento do deslocamento durante a tosse e durante a ventilação forçada (ventilação com aumento dos volumes ventilatórios. Conclusão: Apesar da grande variabilidade entre as formas de avaliação, todos os artigos encontraram influência da ventilação, da manobra ou da fase respiratória nos desfechos dos músculos do assoalho pélvico. Deve-se investigar a influência de intervenções ventilatória na terapêutica do assoalho pélvico. Unitermos: Músculos do assoalho pélvico; Ventilação; Interação.  

Relações entre ventilação e assoalho pélvico: revisão sistemática

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Relações entre ventilação e assoalho pélvico: revisão sistemática

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