Espitia-Pérez, Pedro Juan

Gelain, Daniel Pens

Moreira, Jose Claudio Fonseca

Panzenhagen, Alana Eduarda de Castro

Schnorr, Carlos Eduardo

Silva, Helen Tais da Rosa

Teixeira, Alexsander Alves

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 264  P1676 Exposição intra uterina e lactacional à forma ambiental do mercúrio não atenua os efeitos tóxicos de uma segunda exposição em ratos wistar Alexsander Alves-Teixeira, Helen Tais da Rosa-Silva, Alana Castro Panzenhagen, Pedro Espitia-Pérez, Carlos Eduardo Schnorr, Daniel Pens Gelain, José Cláudio Fonseca Moreira - UFRGS  O Metilmercúrio (MeHg) é uma das formas de poluentes ambientais derivadas do mercúrio, sendo capaz de causar grandes impactos ambientais por meio da contaminação de corpos d'água, e consequentemente, de peixes. As populações ribeirinhas brasileiras são as mais afetadas pelo MeHg, visto que sua alimentação é baseada no consumo de peixes. O MeHg gera efeitos tóxicos no sistema nervoso central e periférico, que vão desde fraqueza até déficit cognitivo e morte. Estudos anteriores sugerem que uma das principais vias de toxicidade se dá pela produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). Nesse sentido, o objetivo do nosso estudo foi avaliar se uma pré exposição intra uterina e lactacional seria capaz de atenuar os efeitos tóxicos de uma segunda exposição na fase adulta de vida. E assim, verificar possíveis mecanismos de adaptação à toxicidade. Para isso, ratos Wistar machos (n=30) foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: ED (exposição dupla, materna nas fases intra uterina e lactacional com nova exposição da prole adulta), EU (exposição única, apenas adulta) e Controle (apenas veículo). A dose de exposição foi de 0,5 mg/kg/dia de MeHg. No tecido hepático, quantificamos os tióis reduzidos totais (SH), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e conteúdo carbonílico. Em paralelo, quantificamos as defesas antioxidantes por meio do conteúdo de glutationa total (GSH), das atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase, glutationa peroxidase (GPx). Para avaliar a capacidade de detoxificação, avaliamos a atividade da glutationa s-transferase (GST), além da quantificação de mercúrio total. Os resultados demonstram nos grupos expostos o aumento do dano a proteínas (p<0,05), uma tendência de maior dano em lipídios e uma redução dos tióis totais (p<0,05). Ademais, outros parâmetros demonstraram algumas alterações importantes, como inibição de GPx (p<0,05) com aumento de GST (p<0,01) e de GSH (p<0,01), sendo o último significativamente maior no grupo A (p<0,05), bem como um aumento de 56% da média de mercúrio hepático relativo ao grupo B (p<0,05). Portanto, a exposição uterina não demonstrou gerar uma adaptação à nova exposição na vida adulta e, em alguns casos, intensificou os parâmetros de estresse oxidativo, além de gerar maior acúmulo de mercúrio hepático, sendo assim, um maior risco para a vida adulta da prole. (CEUA/UFRGS 31672). Unitermos: Metilmercúrio; Estresse oxidativo; Toxicologia.  P1678 Associação da prescrição de jejum e mortalidade intra hospitalar em pacientes idosos internados na unidade de terapia intensiva do HCPA Bernardo Oppermann Lisboa, Pedro do Valle Teichmann, Vicente Lobato Costa, Luiza de A. Gross, Luiza F. Sperb, Karen Liz, Fernanda Guzzato, Sergio H. Loss, Marina Verçoza Viana, Luciana V. Viana - HCPA  Introdução: A prevalência de desnutrição na população idosa varia de 1 a 10% na comunidade e cerca de 56% em pacientes internados. Suporte nutricional adequado pode resultar em menor mortalidade intra-hospitalar especialmente em pacientes de alto risco nutricional, como é o caso dos idosos. Método: Estudo de coorte retrospectiva que avaliou a associação entre prescrição de jejum em pacientes idosos (>65 anos) na internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e mortalidade no período de setembro/2015 a maio/2017. Foram excluídos pacientes que permaneceram na CTI por menos de 24h. A avaliação da prescrição nutricional foi feita através da revisão de prontuário nos primeiros 7 dias da internação na UTI. Os pacientes que apresentavam pelo menos um dia de jejum prescritos durante os primeiros 7 de internação formaram o grupo 1, que foi comparado com o grupo 2, no qual não foi prescrito dias de jejum no mesmo período de tempo. As variáveis foram descritas na forma de média ± DP, mediana, intervalo interquartil (25-75), frequência absoluta e percentual. Utilizou-se teste de t- Student, U de Mann Whitney e Qui-quadrado para comparações univariadas e análise de Regressão de Cox para multivariadas. O nível de significância utilizado foi inferior a 0,05. O projeto foi aprovado pelo CEP/HCPA sob o número 180022. Resultados preliminares: Foram incluídos até o momento 427 pacientes (idade: 73,98 ± 6,65; 48,5% mulheres, IMC 27,15± 6,02 kg/m2, Charlson 3,5 ± 2). A mediana de internação foi de 21 dias (13 – 38). A prevalência de óbito intra-hospitalar foi de 55% e limitação de tratamento ocorreu em 20,1% dos pacientes. O grupo 1 se diferenciou significativamente (p<0,05) do grupo 2 em uso de vasopressor, hemodiálise, limitação do tratamento e PCR.  Uma menor mortalidade intra-hospitalar foi associada ao grupo 1 comparado ao grupo 2 (47,2% vs. 64,5% p<0,001) . Entretanto, essa diferença de mortalidade entre os grupos não se manteve significativa (p=0,09) quando corrigida, utilizando o modelo de regressão de Cox, para limitação do tratamento e uso de vasopressor. Conclusão: A mortalidade e a limitação de tratamento em pacientes idosos em UTI no HCPA é elevada. A prescrição de jejum não se configurou como um fator de risco independente para mortalidade. Unitermos: Prescrição nutricional; Jejum; Terapia intensiva.   P1712 Estado nutricional e consumo alimentar de mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico: uma coorte Nádia Bruschi, Thais Rodrigues Moreira, Débora Comparin, Milena Artifon, Djuli Hermes - CNEC Bento Gonçalves  Introdução: O câncer de mama é a neoplasia com maior incidência e mortalidade entre a população feminina em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos; possui etiologia multifatorial, sendo associada a fatores genéticos, reprodutivos e ambientais. Objetivo: Identificar alterações no estado nutricional e consumo alimentar de mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico. Metodologia: Estudo de coorte prospectiva, observacional, envolvendo mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico. A coleta de dados foi realizada de fevereiro a agosto de 2017, por meio de entrevistas presenciais, em três momentos distintos do tratamento, sendo: T0, antes do início do tratamento, T1, na metade dos ciclos previstos e T2, ao término do tratamento. Foram coletadas informações a fim de identificar aspectos sociodemográficos, variáveis reprodutivas, aspectos clínicos, antropométricos e dietéticos. Resultados: Foram avaliadas e acompanhadas 16 mulheres, cuja mediana de idade foi de 48,5 anos, sendo a maioria branca (93,8%), casada (62,5%) e com ensino médio completo (31,3%). Houve maior prevalência de sobrepeso e excesso de gordura abdominal, assim como, observou-se redução na ingestão energética e proteica, contrapondo-se ao consumo de carboidratos, lipídios e fibras, apesar disso, não houve associação estatisticamente significativa relacionada aos parâmetros antropométricos e dietéticos nos diferentes períodos. Conclusão: A prevalência de sobrepeso e excesso de gordura abdominal entre as participantes, demostram a necessidade de acompanhamento e intervenção nutricional, a fim de promover melhor prognóstico, evitar a recorrência tumoral e o surgimento de outras patologias. Unitermos: 

Exposição intra uterina e lactacional à forma ambiental do mercúrio não atenua os efeitos tóxicos de uma segunda exposição em ratos wistar

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