Abtibol, Filipe

Benini, Antônio Felippe

Brito, Ivana Trindade Sá

Brum, Pietro Waltrick

Burguêz, Daniela

Martins, Arthur Sardi

Montanari, Emanoel Baticini

Nasi, Luiz Antonio

Santos, Anderson Roberto Santos dos

Souza, Karen Liz Araújo

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 101  P1946 Sessão clínica de aprenda com acertos e erros como técnica de aprendizado e divulgação de eventos adversos e de casos complexos manejados com êxito em pacientes cirúrgicos - experiência do serviço de anestesia e medicina perioperatório do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (SAMPE/HCPA) Kahio Cesar Kuntz Nazario, Walter Collyer Braga, Gabriela Kroeff Schmitz, Patrícia Wajnberg Gamermann, Gilberto Braulio, Larissa Schneider, Adriano de Alencastro Guimarães Aguzzoli, Rosângela da Rosa Minuzzi, Elaine Aparecida Felix, Luciana Paula Cadore Stefani - HCPA  Introdução: Um desafio permanente nas organizações de saúde é tornar transparente seus  eventos adversos graves (EAG). As análises de causa(s) raiz(es)  levam às ações de melhoria para corrigir processos. Para a adesão do corpo clínico faz-se necessário entender a importância de aprender com erros (Safety 1) e, diante do sucesso de manejo de casos complexos, aprender sobre a resiliência do sistema (Safety 2). Objetivo: Criar uma sessão pedagógica para discutir e sistematizar melhorias decorrentes dos EAG e reconhecer condutas adequadas no manejo de casos complexos. Métodos: Foi proposto pelas chefias do SAMPE uma reunião mensal que buscasse discutir casos complexos e que tivesse a adesão dos anestesistas. Foi monitorado número de sessões, presença dos anestesistas e o tipo de caso (sucesso x erro). A adesão deste modelo foi aferida pela lista de presença de cada sessão. Resultados: Foram realizadas 9 sessões clínicas, denominada de  "Aprenda com Acertos e Erros ", entre 10/17 a 06/18, sendo abordado 02 casos de sucesso e 07 de EAG; com presença de 182 anestesistas. Conclusão: As sessões de “Aprenda com Acertos e Erros“ vem gradualmente atingindo maior número de anestesistas, ainda aquém do pretendido. A mudança da cultura de segurança depende de vencer o preconceito do corpo clínico que, na maioria das vezes acerta entretanto, aprende-se muito com erros e com a transparência das discussões. Unitermos: Segurança do paciente; Resiliência; Eventos adversos.   P2000 U    z                   “TBL”             à         ú   Lucelia Caroline dos Santos Cardoso, Ana Maria dos Santos Nais, Evanilson de Oliveira Santos, Kelly Bühler, Jucélia Espindola do Canto, Priscila Santos Colombo, Patrícia Cardoso Zanetti, Nicolle dos Santos Carlet, Gabriela dos Santos Pereira, Luzia Teresinha Vianna dos Santos - Ulbra, La Salle, UniRitter, Unicnec, MPM, Attivo/Pólo Unicesumar Tramandaí  Team Based Learning (TBL) é uma metodologia ativa, diferente da metodologia tradicional. Novas ferramentas estão sendo inseridas em cursos da área da saúde, visto possibilitar o ensino aprendizagem e/ou despertar a atenção do aluno em sala de aula. Pretendesse divulgar a experiência quanto a utilização da TBL, ao ministrar conteúdo programático em disciplina específica na área da saíde. Trata-se de relato de experiência, ao programar e planejar conteúdo para uma das disciplinas no curso de enfermagem, em instituição de ensino superior na região metropolitana gaúcha. Previamente, semana anterior a aula, disponibilização de material, pelo professor, aos alunos (sistema eletrônico institucional) sobre determinado conteúdo a ser abordado em sala de aula. Com o conteúdo teórico é disponibilizado, também, um estudo de caso, incluindo questionamentos pertinentes a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). Quando da aula/encontro presencial, alunos são distribuídos em grupos, diante do conteúdo são convidados a discorrer sobre a temática com vista a buscar consenso ao assistir (simulação) determinado paciente com provável comprometimento e/ou disfunção em um sistema vitaç. Docente circula entre os grupos a fim de equacionar dúvidas e na prestação de esclarecimentos. Inúmeras propostas são elencadas e discutidas, harmoniosamente entre os alunos. Momento propicio para compartilhamento de experiências. Faz-se necessário domínio do professor sobre o tema, visto possibilidade de inúmeros questionamentos pelos alunos. Percebe-se preocupação e consequentemente avanços em termos metodológicos em cursos da área da saúde com vista a atenção e “fixação” do aluno aos conteúdos ministrados pelos professores, que não mais o estilo tradicional. As metodologias ativas vem com tal proposta. Professor não é o centro do ensino aprendizagem; e sim um moderador/esclarecedor de dúvidas. Determinado conteúdo é selecionado e disponibilizado aos alunos, anteriormente, e a posterior, em grupos, alunos e professor confrontam seus saberes através de buscas (pesquisas/acessos). Preparo do material e uso da ferramenta há de ser planejada e preparada com antecedência, pelo professor. Sabe-se ser um método atrativo e com boa aceitação no meio acadêmico. Há melhor fixação e entendimento da informação e transformação em conhecimento. Por mais relatos/registros e/ou divulgações de resultados com vista a melhorar e/ou incentivar a aplicação da referida metodologia no âmbito educacional. Unitermos: Metodologia; Educação em enfermagem; Educação profissionalizante.   P2034 A experiência de sucesso da liga de trauma e emergência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul Filipe Abtibol, Arthur Sardi Martins, Ivana Trindade Sá Brito, Anderson Roberto Machado dos Santos, Pietro Waltrick Brum, Karen Liz Araújo Souza, Antônio Felippe Benini, Emanoel Baticini Montanari, Daniela Burguêz, Luiz Antônio Nasi - HCPA  A Liga acadêmica de Trauma e Emergência (LTE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é constituída por acadêmicos do curso de medicina dessa universidade. A Liga de Trauma e Emergência é um projeto da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS que possui na sua configuração mais atual: 38 membros ligantes e 8 membros diretores, sob coordenação do Prof. Luis Antônio Nasi e orientação dos professores Ricardo Kuchenbecker, Tais Sica da Rocha e Carlos Otávio Corso, todos professores da faculdade de medicina dessa universidade.  As atividades realizadas pela LTE baseiam-se no tripé ensino,  pesquisa e extensão. Na modalidade ensino, segue-se um cronograma teórico-prático com aulas quinzenais, abordando as principais emergências clínicas e traumáticas. Na parte de pesquisa, os ligantes são estimulados a apresentarem trabalhos científicos nos principais congressos de trauma e emergência do país e a planejar e executar projetos de pesquisa na área de emergência. No que tange atividades de extensão, a liga propicia aos seus ligantes participarem como manequins dos cursos Advanced Trauma Life Support (ATLS) e Pre Hospitalar Trauma Life Support (PHTLS). Ademais, os membros podem realizar estágio no Serviço de atendimento móvel de urgência estadual, acompanhando a regulação médica e estágio no hospital de trauma de porto alegre acompanhando o fluxo da sala vermelha da emergência e a equipe da cirurgia geral e do trauma. Além disso, os ligantes participam de simulações de desastres organizadas por órgãos governamentais, a fim de testar e aprimorar os serviços de urgência. Ainda na parte de extensão, eventos são organizados pela LTE a fim de aproximar a comunidade não-acadêmica do tema como por exemplo: o Dia Nacional da Reanimação Cardiopulmonar e curso de primeiros socorros, o qual vem sendo ministrado a professores da rede pública de ensino. Para a comunidade acadêmica, são realizados os eventos: Simpósio Gaúcho de Emergência e Trauma, Minicurso de Intubação e Vias Aéreas, minicurso de imobilização e curso de sutura. Considerando o retorno positivo dos participantes, a Liga de Trauma e Emergência da UFRGS acredita-se que suas atividades são fundamentais para suprir as lacunas do ensino curricular em Medicina 38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 102  de Emergência e aprimoram a formação profissional dos estudantes de medicina, bem como para levar o tema emergência para fora da universidade, alcançando o público leigo, com o intu ito de melhor prepará-los para agir corretamente nessas adversidades. Unitermos: Liga acadêmica; Trauma; Emergência.   P2050 Tecendo Redes: relato de experiência de um grupo terapêutico com usuários de substâncias psicoativas de uma unidade de adição Isabelle Leitão Cardoso, Carolina Melati Gandolfi, Paula Gonçalves Filippon, Suane Borges Silveira, Lais Yohana Castro Stoever - HCPA  Introdução: Diante da multiplicidade de serviços que compõe o Sistema Único de Saúde, especialmente a Rede de Atenção Psicossocial, é importante refletir sobre o papel dos grupos terapêuticos diante da realidade dos serviços de saúde mental no país. A prática dos grupos com usuários de substâncias psicoativas propõe um novo olhar perante o tratamento e acompanhamento, potencializando a promoção à saúde utilizando diálogo e metodologias de grupo para este objetivo. Sabe-se que o êxito no tratamento dos usuários está diretamente ligado ao fortalecimento da rede de apoio que o cerca. Diante disso, traz-se aqui o grupo Tecendo Redes, realizado em uma Unidade de Adição, tendo em vista que se configura como um grupo com uma característica marcante, no que diz respeito à divulgação e reflexão sobre a rede de apoio de cada paciente, contemplando serviços de saúde e outras políticas, além do suporte familiar/comunitário. Objetivo: Relatar a experiência de residentes multiprofissionais na coordenação do grupo Tecendo Redes com usuários de substâncias psicoativas. Métodos: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido na Unidade de Adição do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no ano de 2017. A Unidade possui 20 leitos masculinos para usuários de substâncias psicoativas provenientes da rede de saúde mental do município. A internação dispõe de um programa de tratamento desenvolvido por uma equipe multiprofissional e tem como pilares norteadores a motivação para mudança, psicoeducação, prevenção de recaída e manejo da fissura. Resultados: O grupo Tecendo Redes aconteceu quinzenalmente e teve duração de uma hora. Os encontros abordaram os dispositivos da rede de saúde e de outras políticas públicas que os pacientes poderiam acessar e refletiram de que maneira os serviços podem participar na ampliação da rede de apoio de cada, vislumbrando a família/comunidade como parte dessa rede. Nos grupos foram utilizados diversos recursos, tais como: vídeos, materiais didáticos e informativos, além de jogos lúdicos alusivos à temática. Conclusão: Durante o andamento dos grupos, os pacientes apresentaram-se mais seguros com relação à sua inserção nos serviços da rede e conseguindo refletir sobre a importância dos espaços de cuidado no tratamento. Observou-se a importância da contribuição da equipe multiprofissional nas discussões e elaboração de materiais para o grupo, uma vez que cada um contribui com seu saber profissional, qualificando e alcançando os objetivos propostos. Unitermos: Transtornos relacionados ao uso de substâncias; Educação em saúde;  Equipe de assistência ao paciente.   P2109 Abandono de seguimento de acidentes com material biológico em profissionais de saúde do HCPA Eunice Beatriz Martin Chaves, Fabio Fernandes Dantas Filho, Francisco Jorge Arsego Quadros de Oliveira, Mônica Beatriz Agnes, Karen Gomes D'Ávila, Maria Carlota Borba Brum, Simone de Oliveira e Souza, Emanuelle Bianchi Soccol, Bernadete Sonia Thiele Felipe, Sheila de Castro Cardoso Toniasso - HCPA  Profissionais da área da saúde apresentam risco de exposição a diversos patógenos transmissíveis por contato com material biológico potencialmente contaminado. Esse contato de risco demanda atendimento em serviço  especializado, para que seja avaliado o risco de infecção pelos vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus da hepatite B (HVB) e vírus da hepatite C (HCV), e definida conduta de acompanhamento. O Acidente com Material biológico (ATMB) é uma urgência médica, pois a profilaxia deve ser iniciada o mais precocemente possível a fim de evitar uma soroconversão. No entanto, dependendo do risco de soroconversão deve haver seguimento por 4 a 6 meses após o acidente. O objetivo desse estudo foi identificar o abandono do seguimento do ATMB, e quais os profissionais que mais abandonavam. Método: Trata-se de um estudo de corte transversal, retrospectivo, realizado no Serviço de Medicina Ocupacional (SMO), considerando todos os registros de acidentes com material biológico registrados no STAR-H, no período de maio de 2010 a maio de 2018. Resultados: Neste período foram atendidos 934 funcionários que sofreram acidentes com material biológico. Destes, observou-se que 424 acompanhamentos foram encerrados sem soro conversão(45%); 259 (28%) por fonte negativa, (8%) 75 por não haver risco ocupacional; 3 (3%) estavam como ignorados e 138 (15%) foram concluídos por abandono. A conclusão  por abandono ocorre quando o acidentado  não comparece às consultas de acompanhamento. Cerca de e 35 profissionais de saúde ainda não haviam completado o tempo necessário para definir se houve ou não soroconversão. Entre os profissionais que mais abandonaram o acompanhamento estão os médicos residentes. Conclusão: Considerando o elevado percentual de abandono entre os residentes criou-se, em parceria com a COREME (Comissão de Residência Médica) um mecanismo que torna necessária a sua vinda ao SMO antes do encerramento do seu período de residência, a fim de realizar a conclusão do seguimento do acidente. Unitermos: Acidente material biológico; HIV; HCV.   P2155 Atuação multiprofissional no programa saúde na escola: um relato de experiência Luiz Gustavo Fernandes da Rosa, Elisângela Rodrigues Carvalho de Souza, Franciele Souza Santos, Cássia Oliveira Klein, Miria Elisabete Bairros de Camargo, Virginia Acunha - ULBRA  Entre os espaços sociais em que a saúde pode ser promovida está o ambiente escolar, o qual deve ser visto como campo natural para atuação intersetorial e multiprofissional, já que viabiliza a vida em sociedade e o alcance de questionamentos sobre situações de qualidade de vida e saúde. O objetivo do estudo foi relatar a experiência da atuação multiprofissional no Programa Saúde na Escola em uma Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI). Constitui um relato de experiência, a qual ocorreu em uma EMEI coberta pela Equipe de Saúde da Família II do município de Canoas/RS, com  a participação de 140 crianças matriculadas de 6 meses a 6 anos de idade e 12 docentes; realizou-se reunião com a escola para explanação do programa, levantamento das necessidades e elaboração do cronograma das atividades, as quais foram realizadas pela equipe de saúde da família em parceria com a Residência Multiprofissional em Saúde Comunitária da Universidade Luterana do Brasil, entre os meses de abril e dezembro de 2017. O estudo utilizou como objeto para a sua experiência a Portaria nº 1.055 de 25 de abril de 2017, procedendo-se a realização de avaliação antropométrica, da acuidade visual e saúde oral, abordando ludicamente saúde e higiene, saúde bucal, voz/audição, prevenção de acidentes com medicamentos às crianças; primeiros socorros e saúde da voz/audição aos docentes. Com a experiência foi possível 

A experiência de sucesso da liga de trauma e emergência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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