Alves, Mari Angela Victoria Lourenci

Duarte, Aline dos Santos

Ferreira, Michelle Batista

Gonçalves, Rozemy Magda Vieira

Lauer, Rodrigo D'Avila

Machado, Marli Elisabete

Souza, Elisangela Aquino de

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 144  Os achados evidenciam que os entrevistados possuem uma conceituação científica pouco consistente sobre a SAE, uma vez que depoimentos revelaram que a maioria dos enfermeiros não utilizou terminologia embasada em conhecimento científico, demonstrando-se confusos e inseguros nas suas descrições e alguns enfermeiros conseguiram descrever que a SAE faz parte do cuidado prestado ao paciente porém, com respostas vagas e incompletas. Ao questionar os enfermeiros em relação às etapas do PE a maioria dos informantes apresentou dúvidas ou desconhecimento teórico. As falas identificam que os profissionais desconhecem teoricamente as etapas do PE. Os resultados permitem inferir que sobre a conceituação da SAE e as etapas que envolvem, os entrevistados possuem conhecimento insuficiente ou equivocada e mesmo refletindo sobre a importância desta ferramenta para a enfermagem, não percebem que esta atividade exclusiva do enfermeiro é o que lhes diferencia, e muitas vezes permanecem justificando-se em apelos burocráticos ou no tempo despendido na realização das atividades inerentes à profissão. Conclusões: A enfermagem depara-se com muitos desafios, contudo é preciso somar os esforços para que a SAE torne-se uma realidade em nossas instituições. Unitermos: Enfermagem; Processo de enfermagem; Serviço hospitalar de enfermagem.   P1132 A utilização da sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva: revisão de literatura Rodrigo D'Avila Lauer, Mari Angela Victoria Lourenci, Michelle Batista Ferreira, Rozemy Magda Vieira Gonçalves, Aline dos Santos Duarte, Elisangela Souza, Marli Elisabete Machado - HCPA  Introdução: A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é uma prática usada para planejamento, execução e avaliação do cuidado, de fundamental importância do trabalho do enfermeiro. Vem sendo largamente utilizada nos últimos anos como método científico frente a resolução de problemas dos pacientes e tornar o cuidado individualizado, além de embasar e fundamentar cientificamente as ações do enfermeiro. Este processo é atividade privativa do enfermeiro, subsidiando ações de assistência de enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. Objetivo: Analisar a utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em Unidade de Terapia Intensiva, através de revisão bibliográfica. Método: Caracteriza-se por abordagem qualitativa por meio de revisão de literatura. Para o levantamento bibliográfico acerca da SAE, foram utilizadas as bases de dados do LILACS, BDENF e SCIELO no período de março de 2018. Para a busca utilizaram-se as palavras-chaves: sistematização, enfermagem, assistência, sendo selecionados quinze artigos (resumos) para fins de análise. As bases cientificas foram desenvolvidas em âmbito nacional e publicados em periódicos científicos que abordavam aspectos importantes para o estudo. Resultados: A SAE configura-se como uma metodologia para organizar e realizar o cuidado embasado nos princípios do método científico. É um instrumento privativo do processo de trabalho do enfermeiro, a qual possibilita o desenvolvimento de ações que modificam o estado do processo de vida e de saúde-doença dos indivíduos. É necessário que o enfermeiro conheça as fases do processo de enfermagem, sob o contexto de um referencial teórico para assim promover o cuidado e o restabelecimento do paciente. A SAE possibilita a gestão do processo de qualidade, integra as ações intelectuais da sistematização, sendo dinâmico, flexível, modificável e científico. Na formação do enfermeiro é importante ampliar conhecimentos e colocar a SAE em prática nas suas atividades profissionais. Conclusão: A SAE é uma prática atual no cotidiano do enfermeiro em UTI, discutida diariamente, demonstrando interesse em ampliar a implementação desta metodologia nas mais diversas especialidades assistenciais. Dessa forma, a SAE é relevante para a valorização do profissional enfermeiro, para uma assistência eficaz em unidade de terapia intensiva e para os indivíduos que nela permanecem. Unitermos: Enfermagem; Processo; Assistência.  P1298 Relato de experiência dos profissionais de enfermagem sobre a implantação da distribuição de kits cirúrgicos pela farmácia para atendimento em sala cirúrgica Rosaura Soares Paczek, Jainara Pereira Marcondes, Thais Teixeira Barpp, Elvira Fachin, Dhiego dos Santos Silveira, Mirtes Perin - HCPA  Introdução: Na assistência hospitalar existe a preocupação com diminuição de custos e maximização da qualidade, envolvendo estoque de materiais e medicamentos, onde a farmácia hospitalar  realiza o controle, com objetivo de prestar assistência a comunidade hospitalar. A busca pela melhoria na qualidade do processo do cuidado com equilíbrio entre o custo e o benefício através do conhecimento técnico científico, traz o aprimoramento da qualidade nos serviços de atendimento cirúrgico. A implantação de distribuição de Kits cirúrgicos personalizados, de acordo com o procedimento, pela farmácia à equipe de enfermagem surgiu desta necessidade. Objetivo: Refletir criticamente sobre a implantação da distribuição de kits personalizados de materiais e medicações para procedimentos cirúrgicos. Metodologia: Relato de experiência dos profissionais da enfermagem que utilizam os Kits cirúrgicos montados pela farmácia para os procedimentos realizados em um centro cirúrgico. Resultados: Considerando a ampla diversidade de procedimentos, cada um com suas peculiaridades, percebe-se que tal implantação busca promover melhorias, padronizando os materiais utilizados, gerando uma maior economia e indiretamente forçando a uma dupla checagem dos materiais disponibilizados para as cirurgias. Porém necessita-se de um trabalho multidisplinar, com equipes bem alinhadas, que trabalhem em conjunto, trocando experiências e valorizando o conhecimento de cada categoria profissional. A equipe de enfermagem detém o conhecimento dos procedimentos e materiais necessários para cada procedimento, devendo esta, ser ouvida para uma correta montagem dos kits. A distribuição de kits com materiais incorretos compromete o procedimento e coloca o paciente em risco, desgastando as equipes: médica, farmacêutica e de enfermagem, pois a cada falta de material o profissional da enfermagem precisa ausentar-se da sala cirúrgica para solicitar o material ao profissional da farmácia, que faz um retrabalho, para entregar o material faltante no kit. Conclusão: O kit quando montado corretamente minimiza o stress das equipes envolvidas no atendimento do paciente cirúrgico, agiliza o andamento do procedimento e diminui a exposição do paciente, permitindo que o profissional da enfermagem fique mais presente e atuante em sala cirúrgica para assistência do paciente. Acredita-se também na redução de atraso da escala de procedimentos agendados. Unitermos: Procedimento cirúrgico; Centro cirurgico; Equipe de enfermagem.        

A utilização da sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva: revisão de literatura

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207553/1/001087981.pdf

A utilização da sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva: revisão de literatura

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