Callai, Etiane Micheli Meyer

Ciapparini, Lisandra Eda Fusinato Zin

Cougo, Milton Cristian Rodrigues

Goncalves, Carlos Alberto Saraiva

Ponzoni, Deise

Puricelli, Edela

Quevedo, Alexandre Silva de

Santa Catarina, Luciana

Torres, Iraci Lucena da Silva

Vizuete, Adriana Fernanda Kuckartz

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 273  complementar de DNA (cDNA), utilizando a transcriptase reversa. A seguir, realizamos a reação em cadeia da polimerase utilizando os primers GAPDH, B-actina, RPL0, SDHA e HPRT1 no termociclador. Estes dados serão analisados por ΔΔCt e comparados entre os diferentes tipos celulares, auxiliando na escolha de qual o gene de referência para controle interno ideal para as nossas futuras pesquisas. Dessa forma, este trabalho possui relevância no sentido de padronizar e melhorar a eficiência do uso destes genes de controle interno nas pesquisas, envolvendo o ensaio de qRT-PCR, desenvolvidas posteriormente. Unitermos: QRT-PCR; Controles internos.   P1535 Miíase oral em paciente com Doença de Batten Bruno Dutra Marques, Camila Longoni, Vinícius Matheus Szydloski, Caroline Hoffmann Bueno, Raissa Nsensele Nyarwaya, Angelo Luiz Freddo, Adriana Corsetti, Edela Puricelli, Deise Ponzoni - HCPA  Introdução: A miíase é uma doença causada pela invasão dos tecidos por larvas de moscas. Mais de 150 espécies de dípteros podem causar miíase em humanos. A miíase oral, em humanos, tem baixa incidência e está associada a fatores predisponentes locais, sistêmicos e ambientais. Relato de Caso: Paciente masculino, 19 anos, leucoderma, portador de Doença de Batten (apresentando ataxia e hipoacusia neurossensorial), recebendo terapia nutricional enteral exclusiva via gastrostomia, presença de sonda vesical, com histórico de internações recorrentes. O paciente foi levado a serviço de emergência apresentando febre (39,5ºC) e aumento de volume em região maxilar à esquerda. Exame físico intrabucal revelou a presença de importantes úlceras necróticas infestadas por grande quantidade de larvas em região vestibular e palatina da maxila, associadas a áreas de exposição de tecido ósseo. Paciente com mordida aberta anterior, palato ogival, retrognatia, hiperplasias gengivais e má higiene bucal. Exame tomográfico da região revelou significativo comprometimento de tecidos moles na região (4,9 cm no eixo transverso e 3,9 cm no eixo ântero-posterior), sem envolvimento de tecido ósseo. Diante do diagnóstico, foi administrada a ivermectina. O paciente foi submetido, sob anestesia geral, ao procedimento cirúrgico para remoção mecânica das larvas (263 larvas) e debridamento dos tecidos necrosados. Durante o procedimento, a aplicação tópica de éter foi realizada. Os cuidados locais, com as feridas e higiene intrabucais, foram mantidos durante todo o período de internação. Não foram observadas novas larvas e já no décimo dia pós-operatório o tecido ósseo já havia sofrido processo de granulação. Discussão: Embora o fator socioambiental exerça forte papel na prevalência e desenvolvimento da miíase, há que se considerar que o paciente apresentava condições predisponentes, tanto sob o aspecto sistêmico quanto local. Cuidados de higiene devem ser intensificados, como medidas preventivas. A utilização da ivermectina (macrolídeo semi-sintético) está indicado e é seguro para o controle da parasitose em humanos. Considerações finais: Embora a miíase oral apresente pouca prevalência e não caracterize um problema de saúde pública, medidas sanitárias e orientação aos familiares e pacientes predisponentes à condição poderiam ser instituídas, visando a erradicação ou diminuição da incidência desta doença que afeta principalmente indivíduos em condição de vulnerabilidade. Unitermos: Doenças parasitárias; Miíase; Cirurgia bucal.  P1543 Estimulação transcraniana por corrente contínua como modulador de astrogliose dosando biomarcadores: S100B e GFAP Lisandra Eda Fusinato Zin Ciapparini, Etiane Micheli Meyer Callai, Milton Cristian Rodrigues Cougo, Luciana Santa Catarina, Adriana Fernanda Kuckartz Vizuete, Carlos Alberto S. Gonçalves, Deise Ponzoni, Edela Puricelli, Iraci Lucena da Silva Torres, Alexandre Silva de Quevedo - UFRGS  INTRODUÇÃO: A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) atua modulando a atividade neuronal. No entanto, os atuais modelos animais usados para o estudo da ETCC podem causar vieses por serem invasivos ou necessitarem de imobilização. A combinação do efeitos intrínsecos do modelo e da ação terapêutica da ETCC pode causar diferentes alterações no sistema nervoso central (SNC). Estas modificações podem envolver células da glia que quando são submetidas a danos ou patologias são ativadas. Desta forma, faz-se necessário a investigação dos possíveis efeitos dos modelos animais, para o uso da ETCC, em astrócitos. Alguns marcadores podem ser utilizados para avaliar as modificações nestas células (ex. astrogliose). Como, por exemplo, a Proteína Ligadora de Cálcio (S100B), presente no citoplasma do astrócito, sendo liberada durante a sua atividade; e a Proteína Ácida Fibrilar Glial (GFAP) que é um marcador clássico de dano celular. OBJETIVO: Testar o efeito de uma única sessão de ETCC sobre células da glia de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 70 ratos Wistar de 60 dias de idade, divididos em 9 grupos: Controle Total, ETCC30, ETCC60, ETCC120, ETCC24h, ShamETCC 30, ShamETCC 60, ShamETCC 120 e ShamETCC 24h. Os grupos ETCC receberam uma corrente elétrica de 0,5mA/20min. O grupos Sham somente  permaneceram imobilizados pelo mesmo período. Os animais foram eutanasiados (guilhotinamento) 30min, 60min, 120min, 24hs após a sessão, de acordo com o grupo. Os córtex cerebrais foram analisados por ELISA para quantificação de S100B e GFAP. A análise sistemática do tempo foi realizada pelo teste de ANOVA de uma via seguida pelo post hoc LSD de Fisher (P˂.05). Aprovação CEUA/UFRGS: 32196 e CEUA/HCPA: 16-0408. RESULTADOS: Houve a elevação significativa da concentração de S100B nos grupos Sham ETCC 30 (C<S30, P=0.001) e Sham ETCC 60 (C<S60, P=0.008) em relação ao controle. Os animais que receberam o tratamento ativo não apresentaram aumento de S100B em ambos os tempos (C=E30 E C=E60, P>0.05). Não houve diferenças estatísticas em relação ao GFAP em todos os todos grupos analisados (P>0.05). CONCLUSÃO: A imobilização do atual modelo é potencialmente um agente estressor que altera a atividade astrocitária. A reversão deste aumento nos grupos ETCC indica que o tratamento é capaz de prevenir/reverter os efeitos da imobilização nos tempos de 30 e 60 minutos nas condições deste estudo. Unitermos: Estimulação transcraniana por corrente contínua; Astrócitos; Astrogliose.  P1580 Expressão de proteinas da via BDNF/TRKB em neoplasias malignas de glândula salivar Vivian Petersen Wagner, Virgílio Gonzales Zanella, Pettala Rigon, Cintia Correa, Marinez Bizarro Barra, Ricardo Gallicchio Kroef, Felipe Paiva Fonseca, Pablo Agustin Vargas, Rafael Roesler, Manoela Domingues Martins - HCPA  Introdução: A via de sinalização desencadeada pela ligação do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) ao seu receptor tirosina kinase B (TrkB) está super expressa em diferentes neoplasias malignas. Sua ativação estimula a proliferação tumoral, invasão e metástase; transição epitelial-mesenquimal e resistência à quimioterapia. Além disso, sua maior expressão em amostras teciduais tem sido relacionada a um pior prognóstico em diferentes neoplasias de origem epitelial. Até o momento, não se sabe qual 

Estimulação transcraniana por corrente contínua como modulador de astrogliose dosando biomarcadores : S100B e GFAP

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