Alves, Cleni Terezinha de Paula

Cruz, Kelly Diana Pereira da

Magalhães, Rafael de Lima

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 110  medicamento oriundo do óleo essencial da Alpinia zerumbet tem ação antiespasmódica, reguladora da concentração de cálcio no músculo, induzindo ao relaxamento muscular com normalização do tônus. Objetivo: Verificar os efeitos imediatos do Ziclague® nos parâmetros cinemáticos da marcha em paciente com EM. Métodos: Este foi um estudo de caso, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre sob nº 362.784, no qual participou um indivíduo, com 48 anos de idade, portador de EM há 25 anos, avaliado em momento pré e pós aplicação do Ziclague®. O paciente foi selecionado no Centro Clínico da Universidade de Caxias do Sul – Unidade de Reabilitação e para análise tridimensional da cinemática da marcha foi utilizado o Laboratório de Biomecânica de marcha localizado na instituição, sendo que os procedimentos para coleta foram baseados no protocolo de Laroche. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva. Resultados: A análise da marcha demonstrou melhora em todos os parâmetros cinemáticos após aplicação do Ziclague®. Foi observado aumento na velocidade da marcha (pré= 0.21 ± 0.030 m/s; pós=0.27 ± 0.025 m/s); aumento na cadência (pré= 38.5±2.71steps/min; pós= 45.4±3.31steps/min); diminuição no tempo de duplo apoio a E (pré= 1.95±0.0 s;  pós= 1.25±0.10 s) e a D (pré= 2.01±0.0s; pós=1.23±0.27s). Além disso, o tamanho da passada aumentou a E (pré= 0.70±0.0 m; pós=0.71±0.055m) e a D (pré=0.67±0.0 m; pós= 0.71±0.059m) e o tempo da passada diminuiu (pré=3.13±0.0 s; pós=2.64±0.15s). Conclusões: O estudo mostrou que a utilização do Ziclague® foi eficaz na melhora das variáveis cinemáticas da marcha. O menor tempo de duplo apoio e do tempo da passada, associado ao aumento do tamanho da passada, foram fundamentais na aceleração da marcha. Portanto, fica evidente que a utilização do medicamento para redução da espasticidade possui efeitos imediatos, potencializando o desempenho motor do paciente durante a marcha. Unitermos: Esclerose múltipla; Ziclague; Marcha.   P1472 Nível de atividade física associado a marcador inflamatório, força periférica e idade de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise Kacylen Costa da Silva dos Santos, Tatiane de Souza Ferreira, Francini Porcher Andrade, Gabrielle Costa Borba, Patrícia de Souza Rezende, Carolina Ferraro dos Santos Borba, Verônica Verleine Hörbe Antunes, Francisco José Veríssimo Veronese, Paula Maria Eidt Rovedder - UFRGS  INTRODUÇÃO: Pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise apresentam uma piora no condicionamento físico e intolerância ao exercício, impactando diretamente na saúde, funcionalidade e qualidade de vida. A falta de atividade leva a diminuição da força muscular periférica em membros inferiores e aumento dos níveis séricos de proteína C reativa (PCR). OBJTIVOS: Avaliar o nível de atividade física e sua associação com a força muscular periférica, proteína C reativa e idade em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com indivíduos de ambos os sexos. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com número de CAAE 40167014.3.0000.5327. Todos os pacientes utilizaram um pedômetro por 7 dias pra mensurar no nível de atividade física, realizaram o teste de 1 repetição máxima (1RM) para mensurar a força de membros inferiores e coleta de exame de sangue para mensurar os níveis séricos de PCR. Utilizou-se o teste de normalidade de Shapiro Wilk. Foi realizado o teste de correlação de Spearman para correlacionar o nível de atividade física com marcador inflamatório (PCR), com a força periférica (1RM), bem como correlacionar com a idade dos pacientes, considerando significativo p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 24 indivíduos de ambos os sexos, sendo 13 homens e 11 mulheres, com média de idade de 53,97±13,75 anos. No nível de atividade física, a média foi 6083,76±5160,52 passos. No teste de 1RM, a média foi 31,08±12,74 kg. No exame de sangue de PCR a média foi 9,47±15,94 mg/L. Houve correlação negativa entre nível de atividade física e idade  (r: -455 ; p: 0,032), nível de atividade física e PCR (r: -0,464 ; p: 0,034). E houve correlação positiva entre nível de atividade física e 1RM (r: 0,562 ; p: 0,004). CONCLUSÃO: Pacientes com DRC com menor nível de atividade física apresentavam maior idade e inflamação, avaliada pelos níveis séricos de PCR. E pacientes com maior força de membros inferiores tinham maior nível de atividade física diária. Unitermos: Força muscular periférica; Proteína C reativa; Insuficiência renal.   P1477 Projeto de tênis como intervenção terapêutica para usuários do centro de atenção psicossocial adulto (CAPS II) Rafael de Lima Magalhães, Kelly Diana Pereira da Cruz, Cleni Terezinha de Paula Alves - HCPA  Introdução: o CAPS realiza diversas oficinas para os usuários diariamente. Entre as atividades está o Projeto de Tênis, parceria realizada entre CAPS e Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Esporte (SME), do município de Porto Alegre, onde as aulas acontecem todas as quintas-feiras, no Parque Tenístico José Montaury. Objetivo: evidenciar as contribuições que as práticas corporais, através do tênis, possuem no auxílio ao PTS dos usuários de saúde mental que utilizam os serviços do CAPS II, que vai além do tratamento medicamentoso e ambulatorial. Método: coordenado pelo SEFTO e pelo professor responsável pelo Parque, planejam e orientam as atividades para os usuários que fazem parte do grupo do tênis. Acontece semanalmente, com uma hora de duração, onde têm como principais propósitos a inclusão dos usuários na realização de práticas corporais, desenvolvimento da cognição, do convívio social com seus colegas e demais frequentadores do Parque, além da busca pela autonomia na realização das suas atividades. O grupo vai do CAPS até o local das aulas a pé, em uma caminhada em conjunto com a equipe, na qual todos interagem e o vínculo entre usuário-profissional é estabelecido e fortalecido. Em algumas oportunidades, o Parque realiza eventos para seus frequentadores, dos quais os usuários do CAPS também participam ativamente, o que vai ao encontro com os propósitos desta atividade. Resultados: possibilita a participação e o desenvolvimento de relações dos usuários que ali frequentam e a atuação deles nesta atividade é uma das mais efetivas, pois conforme relatos próprios é uma prática diferente, onde muitos nunca realizaram, além de ser uma atividade fora do espaço físico do CAPS, em que eles vivenciam novas experiências, tanto esportivas, como sociais. Um dos usuários que estabeleceu um vínculo com o Projeto, por meio da participação através do CAPS, pôde se inserir no esporte, frequentar aulas no local e obter sucesso como atleta em torneios organizados pelo Parque. Conclusão: refletir sobre as práticas corporais serem uma proposta terapêutica alternativa e complementar ao tratamento dos usuários de saúde mental, visto que seus benefícios vão além das relacionadas ao físico e fisiológico. Vale destacar que as singularidades de cada usuário devem ser pensadas, para poder inseri-los nas atividades que potencializem suas capacidades e, assim, possam melhorar seus sintomas e transtornos e terem uma qualidade de vida melhor. Unitermos: Saúde mental; Educação Física; CAPS.      

Projeto de tênis como intervenção terapêutica para usuários do centro de atenção psicossocial adulto (CAPS II)

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207468/1/001085860.pdf

Projeto de tênis como intervenção terapêutica para usuários do centro de atenção psicossocial adulto (CAPS II)

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8