Caumo, Wolnei

Corrêa, Bruno Schein Cavalheiro

Santos, Vinícius Souza dos

Zortéa, Maxciel

Portuguese

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 82  P1515 Amplitude do sinal eletrofisiológico está associada a maiores níveis de dor após estimulação transcraniana por corrente contínua e treinamento cognitivo na fibromialgia Bruno Schein Cavalheiro Corrêa, Vinicius Santos, Maxciel Zortea, Wolnei Caumo - UFRGS  Introdução: Fibromialgia (FM) é uma síndrome de dor crônica com prejuízos no sono, humor e cognição Os pacientes com FM, por vezes  não apresentam resposta terapêutica adequada. Logo, buscam-se abordagens terapêuticas alternativas, como a Estimulação Transcraniana de Corrente Continua (ETCC), que modula os sistemas excitatórios/inibitórios e tem efeitos nos aspectos eletrofisiológicos do sistema nervoso central (SNC).Objetivo: Avaliar os efeitos de um tratamento combinado com ETCC e treinamento cognitivo de memória de trabalho (TMT) no sinal eletrofisiológico, bem como nos níveis de dor, catastrofização da dor, ansiedade e sintomas depressivos em pacientes com FM. Métodos: Estudo piloto de um ensaio clínico randomizado duplo-cego controlado por sham, que recrutou 12 mulheres com FM. Cinco pacientes receberam tratamento (8 sessões durante duas semanas) de ETCC anodal ativa e sete pacientes receberam ETCC-sham sobre o córtex pré-frontal dorsolateral (DLPFC) esquerdo e cátodo na região supra-orbital direita,. A ETCC-ativa liberou corrente ascendente em 30s, atingindo 2mA, mantidos por 20 mins, seguidos de rampa descendente. A condição sham envolveu apenas as rampas, sem estimulação. Simultaneamente com a ETCC (online), todas receberam um treinamento cognitivo com tarefa Dual N-Back no laptop, iniciado 3 min após ETCC. Além de questionários e escalas, antes e depois do tratamento, potenciais relacionados à eventos (ERPs) foram aferidos nos canais Fz, Cz, Pz e Oz por eletroencefalograma (EEG), a partir de uma tarefa de Oddball auditiva, em que o paciente deveria contar o número de estímulos desviantes (80 bips de 2000hz, com duração de 500ms) em meio a estímulos padrões (320 bips de 1000hz). Resultados: Análises de variância mostraram que pacientes que receberam o ETCC-sham apresentaram uma maior amplitude (área sob a curva) do componente P300 para estimulos desviantes no canal Pz, após o tratamento, sem diferença para o grupo ETCC-ativa. Apenas o grupo ETCC-ativa apresentou reduções significativas nos níveis de dor, pensamentos catastróficos à dor e sintomas de ansiedade. A amplitude do P300 nos eletrodos central, parietal e occipital correlacionaram-se positivamente com níveis de dor após o tratamento para ambos os grupos. Conclusão: Acredita-se que a ETCC-ativa tenha prevenido a alta sensibilização, comum em pacientes com FM, mantendo os sinais eletrofisiológicos, que estão associados à dor, no nível basal e a diminuição dos sintomas clínicos. Unitermos: Fibromialgia; Sensibilização; ETCC.   P1555 Proteção ocular em transoperatório de cirurgias não oftalmológicas Gustavo Ayala de Sá, Elaine Aparecida Felix, Gilberto Braulio, Douglas Nuernberg de Matos, Liege Lunardi, Rosane Vargas Muniz, Katia Bottega Moraes, Paulo Ricardo Assis de Souza, Luciana Cadore Stefan - HCPA  Introdução: A causa mais comum do dano ocular pós-operatório é a abrasão da córnea, que pode ou não estar relacionada com perda visual permanente. É um evento prevenível cuja ocorrência pode ser drasticamente reduzida com medidas adequadas que, quando não implantadas, podem atingir a prevalência de até 44% dos casos. A abrasão da córnea durante a anestesia geral foi responsável por 35% das ações judiciais concluídas segundo o Closed claims project da Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA). A padronização de rotinas em um serviço de anestesia pretende favorecer a prevenção, agilizar o diagnóstico e orientar o manejo de eventuais danos relacionados ao perioperatório.  Objetivo: Desenvolver e implantar rotinas de cuidados oculares em transoperatório de cirurgias não oftalmológicas para prevenção e minimização de dano de córnea, no âmbito do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SAMPE/HCPA). Método: Relato de experiência profissional sobre o desenvolvimento e implantação de rotina de cuidados oculares, realizado por meio de revisão bibliográfica e consenso entre os especialistas em anestesiologia e chefias do SAMPE/HCPA,  sobre a avaliação e proposição de técnicas oclusivas para proteção ocular e opções de medicamentos protetores. Resultados: Foram definidas as rotinas assistenciais multidisciplinares. A rotina desenvolvida abordou diversos aspectos: a incidência dos danos oculares, os mecanismos de lesão, os diagnósticos diferenciais, os fatores de risco, as manifestações clínicas esperadas, as estratégias de prevenção, o diagnóstico, o tratamento e a sobre estrutura Institucional para efetivação do cuidado. Dentre as medidas profiláticas adotadas, a pomada oftálmica à base de vaselina foi substituída por colírio a base de metilcelulose. Os meios de comunicação internos do Serviço foram utilizados para divulgação das rotinas ora estabelecidas. Conclusões: A partir do estabelecimento destas rotinas, ficou evidente a necessidade de aprimoramento nos cuidados oculares no período perioperatório com foco em medidas profiláticas, que apresentam maior impacto na diminuição da incidência do dano ocular pós-operatório por abrasão da córnea. Unitermos: Segurança do paciente; Lesões oculares; Rotinas de cuidado.   P1608 Escore albi pré-transplante está associado ao aumento da mortalidade pós transplante hepático Nicole Bernardi, João E. Prediger, Carolina Prediger, Marcio F. Chedid, Cleber R. P. Kruel - HCPA  Resumo: Apesar do escore MELD ser uma ferramenta confiável para avaliar a mortalidade na lista de espera do transplante hepático, há falta de critérios simples e objetivos para a predição pré-operatória de sobrevida pós transplante hepático (TXH). O escore ALBI foi comprovado como um marcador prognóstico para pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC) submetidos à quimioembolização transarterial, ressecção hepática e tratamento com sorafenibe, mas ainda não foi validado para desfechos do TXH. O objetivo desse estudo é avaliar o papel do escore ALBI como fator prognóstico no TXH. Métodos: Análise de pacientes submetidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre à TXH entre outubro 2001 e junho de 2017 no. O desfecho primário foi mortalidade global pós-transplante. O desfecho secundário foi mortalidade nos primeiros 90 dias pós-transplante. Resultados: De todos 301 pacientes incluídos nesse estudo, 116 (38.5%) eram do sexo feminino e 185 (61.5%), masculino. A idade média foi de 54.1 ± 11.3 anos. O período de seguimento médio foi de 3520 ± 173 dias. As análises uni e multivariadas revelaram que escore ALBI grau 3 (HR=1.836, 95% IC [IQR=1.154–2.921], p=0.010), albumina sérica baixa (HR=0.628, 95% IC=0.441-0.893, p=0.010), cor negra (HR=2.431, 95% IC [IQR=1.160–5.092], p=0.019) e elevado índice de massa corporal (HR=1.061, 95% IC [IQR=1.022-1.102], p=0.002) foram todos os fatores associados à diminuição da sobrevida global após TXH. Pacientes com ALBI grau 3 e escore MELD ≥25 (n=25) tiveram a sobrevida global à sobrevida dos 254 pacientes restantes (sobrevida nos 1º, 3º, 5º e 7º anos de 60%, 56% , 51.7% e 47.4% vs. 86.6%, 80.8%, 77.6% e 75% p<0.001). Conclusão: O Escore ALBI pode ser usado como uma ferramenta para estratificar risco no transplante hepático. Unitermos: Escore ALBI; Fatores prognósticos; Mortalidade.   

Amplitude do sinal eletrofisiológico está associada a maiores níveis de dor após estimulação transcraniana por corrente contínua e treinamento cognitivo na fibromialgia

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Amplitude do sinal eletrofisiológico está associada a maiores níveis de dor após estimulação transcraniana por corrente contínua e treinamento cognitivo na fibromialgia

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