Fiorio, Mariana Silva

Oliveira, Markus Berger

Santi, Lucélia

Wortmann, Bruna Biondani

Portuguese

Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2019: FEIRA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DAUFRGS - FINOVAAno 2019Local Campus do Vale - UFRGSTítulo Produção de peptídeos bioativos com potencial terapêuticoAutores MARIANA SILVA FIORIOLUCÉLIA SANTIMARKUS BERGER OLIVEIRABRUNA BIONDANI WORTMANNOrientador WALTER ORLANDO BEYS DA SILVA RESUMO    TÍTULO DO PROJETO: Produção de peptídeos bioativos com potencial terapêutico Aluno: Mariana Silva Fiorio Orientador: Prof. Dr. Walter Orlando Beys da Silva  RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO BOLSISTA O presente projeto consiste na produção de peptídeos bioativos que visam apresentar potencial terapêutico anti-hipertensivo e antimicrobiano a partir da utilização de extratos proteolíticos do fungo Metharhizium anisopliae e proteínas naturais.  Para tanto, realizou-se o cultivo do fungo M. anisopliae para a manutenção e a produção de seus esporos para os ensaios de produção de proteases. Nos ensaios de produção, foram testadas diferentes fontes indutoras em diferentes concentrações (0,5%, 1%, 1,5% e 2%) em meio mínimo de cultura líquida. Posteriormente, diferentes tempos de cultura também foram avaliados para determinar o pico ótimo de produção. Ao final destes ensaios ficou definido que as melhores condições para produção de proteases foram meio mínimo acrescido de 2% de peptona bacteriológica, por 72h com agitação de 130 RPM em shaker, à 28 ºC. Definidas estas condições, o extrato proteolítico produzido foi utilizado na hidrólise de fontes proteicas: albumina, fibrinogênio, hemoglobina humana, soro de leite de búfala e soro de leite de vaca, para, posteriormente, testar o potencial das atividades antimicrobianas e anti-hipertensiva. Após a hidrólise, realizou-se o ensaio de inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA), para testar seu potencial anti-hipertensivo.  Os resultados decorrentes do ensaio de inibição de ECA apresentaram uma maior inibição dos extratos de peptídeos gerados a partir de albumina, seguido por fibrinogênio, soro de leite de vaca, hemoglobina humana e soro de leite de búfala. Em relação aos testes de atividade antimicrobiana, em andamento, está sendo utilizado a técnica de microdiluição em caldo para o potencial  antibacteriano e antifúngico. Os microrganismos testados, até o momento, foram Enterococcus fecalis, Staphylococcus epidermidis e Streptococcus mutans, porém ainda sem nenhum resultado positivo. Posteriormente, serão feitos testes com as bactérias Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Bacillus cereus e os fungos Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii.  Em suma, o projeto ainda está em andamento, mas até o momento foi possível demonstrar um bom potencial anti-hipertensivo de algumas das amostras de peptídeos produzidas. Essa variedade de enzimas de M. anisopliae utilizada na hidrólise de fontes proteicas naturais poderá levar à produção de novos peptídeos bioativos com potencial terapêutico anti-hipertensivo e antimicrobiano. No futuro, com a identificação dos peptídeos responsáveis pelas atividades, os resultados gerados contribuirão na prospecção de novas moléculas a serem aplicadas no desenvolvimento de novos fármacos para doenças tão recorrentes quanto a hipertensão e infecções microbianas.  

Produção de peptídeos bioativos com potencial terapêutico

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207700/1/Finova2019_Resumo_67920.pdf

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