Microbiological quality of animal meals processed in units located in the Minas Gerais state, Brazil

Abstract

Animal meals present potential for microbiological contamination, however they are still widely used in animal feeds. The objective of this study was to evaluate the microbiological quality of these meals processed in eight units distributed in the Minas Gerais state. Samples of viscera meals (248), meat and bone meals (224), and feather meals (216) were collected for microbiological evaluation from the receiving area of a feed mill located in the city of Viconde do Rio Branco, MG, Brazil. The results showed a high index of bacterial contamination of the species Salmonella sp. (5.3x10 2 ) and Staphylococcus sp. (4.5x10 5 ), total coliform (2.8x10 5 ), thermotolerant coliforns (3.3x10 5 ), total mesophiles (4.7x10 5 ), and fungi colonies (3.6x10 5 ). The animal meals processed in the unit “A” showed the highest levels of microbiological contamination. Additionally, the viscera meals were the by-products with lowest quality. Furthermore, processing units of animal meals cannot guarantee the microbiological control of products and may contaminate the fi nal feed. It was concluded that the animal meal does not meet the minimum quality for commercialization in feed mills.As farinhas de origem animal apresentam potencial de contaminação microbiológica, no entanto, são ainda muito utilizadas na formulação de dietas para animais. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade microbiológica das farinhas de origem animal processados em oito unidades distribuídas no estado de Minas Gerais. As amostras de farinhas de vísceras (248), de carne e ossos (224), e farinhas de penas (216) foram coletadas para avaliação microbiológica no recebimento de uma fábrica de ração, localizada na cidade de Viconde do Rio Branco, MG. Os resultados demonstraram um elevado índice de contaminação bacteriana pelas espécies Salmonella sp. (5,3x102) e Staphylococcus sp. (4,5x105), coliformes totais (2,8x105), coliformes termotolerantes (3,3x105), mesófi los totais (4.7x105), e colônias de fungos (3,6x105). As farinhas de origem animal processadas na unidade “A” apresentaram os maiores níveis de contaminação microbiológica. Além disso, as farinhas de vísceras foram os subprodutos com qualidade inferior. As farinhas de origem animal obtidas nas unidades de processamento estão fora do padrão exigido pela legislação no que se refere a qualidade microbiológica e colocam em risco a qualidade fi nal da ração. Concluiuse que as farinhas de origem animal não atendem a qualidade mínima para serem comercializadas para as fábricas de rações

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