Anziliero, Franciele

Beghetto, Mariur Gomes

Corrêa, Ana Paula Almeida

Oliveira, Adriana Catarina de Souza

Santos, Valessa Jamile dos

Silva, Stella Marys Rigatti

Sousa, Gabriele Peres de

Viegas, Graziela Lenz

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Adesão da equipe de enfermagem às boas práticas em terapia nutricional enteral por meio de uma intervenção de simulação clínica

Lume 5.8

38ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALGREE                                                                               Clin Biomed Res 2018; 38 (Supl.) 176  diversos resultados para avaliar pacientes com risco de quedas e seus familiares. Dentre eles, destaca-se o “Comportamento de Prevenção de Quedas (1909)”. Objetivo: Avaliar o comportamento de prevenção de quedas de pacientes hospitalizados e seus familiares através da aplicação de indicadores do resultado da NOC “Comportamento de Prevenção de Quedas (1909)”. Métodos: Estudo longitudinal, prospectivo realizado em um hospital universitário do sul do Brasil. Foram incluídos 20 pacientes e 20 familiares. Foram incluídos pacientes com idade ≥18 anos, alto risco de queda, internados nas unidades de internação clínicas cirúrgicas há no máximo 24 horas e acompanhados de familiar maior de 18 anos. Foram aplicados cinco indicadores do RE “Comportamento de Prevenção de Quedas (1909)” com suporte das definições conceituais e operacionais previamente construídas. Os dados foram analisados pela estatística descritiva. Os pacientes e familiares assinaram o TCLE e o estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição (170279). Resultados: A idade média dos pacientes foi 64,5±18,8 anos, do sexo feminino, 14(70%), com mediana de 8 (5–13) anos de estudo, aposentados, 15 (75%) e com renda familiar de 4 (3-5) salários mínimos. A idade média dos familiares foi 49±14,9 anos, do sexo feminino, 14(74%), com mediana de 11 (8–12) anos de estudo, renda de 3 (2,5-4,55) salários mínimos e ativos profissionalmente 10(52,6%). Os comportamentos “Utiliza adequadamente a cama”, “Solicita auxílio físico para si” e “Utiliza ações seguras durante a transferência” foram nunca ou raramente demonstrados pelos pacientes e seus familiares. “Utiliza no banheiro barras de segurança para apoio das mãos” e “Utiliza calçado adequado para prevenir quedas” foi raramente ou algumas vezes demonstrado. Conclusões: Os pacientes e seus familiares apresentaram um comportamento de prevenção de quedas pouco praticado, apontando para a  necessidade de investir em medidas educativas de prevenção de quedas, que promovam conhecimento e estimulem comportamentos seguros para os pacientes hospitalizados e seus familiares. Unitermos: Acidentes por quedas; Processo de enfermagem; Avaliação de resultados (Cuidados de saúde).   P2035 Custo-efetividade e segurança da terapia infusional na comparação do acesso vascular com cateter venoso central e cateter central de inserção periférica - ensaio clínico randomizado Simone de Souza Fantin, Eneida Rejane Rabelo da Silva, Vania Naomi Hirakata, Jeruza Lavanholi Neyeloff, Franciele da Silva Caetano, Carisi Polanczyk - HCPA  Introdução: Devido à natureza de algumas soluções e drogas utilizadas na terapia infusional, têm-se como alternativas para a administração das mesmas o acesso central através do cateter venoso central (CVC) ou de um cateter central de inserção periférica (PICC). Até o momento, são inexpressivos os estudos de custo-efetividade comparando o PICC com CVC, bem como, não se tem estudos conduzidos no Brasil visando propor a incorporação dessa tecnologia para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com a intenção de testar a hipótese de que o uso de PICC para terapia infusional em pacientes hospitalizados implica em menor incidência de complicações como trombose, infecção de corrente sanguínea e a necessidade da troca de cateter e é mais custo-efetiva quando comparado ao uso do CVC de curta permanência, propõe-se esse estudo. Objetivo: Comparar a incidência do desfecho combinado de trombose, infeção e troca de cateter em pacientes com terapia infusional utilizando PICC (Grupo intervenção-GI) versus pacientes com terapia infusional utilizando CVC (Grupo Controle) e a custo-efetividade dessa intervenção. Método: Ensaio clínico randomizado realizado no HCPA. Critérios de inclusão: idade superior a 5 anos, internados  nas unidades clínicas e cirúrgicas da instituição, com terapia infusional igual ou superior a 10 dias de solução irritante e/ou vesicante, nutrição parenteral ou com necessidade al ternativa de acesso central e que preencham os critérios de elegibilidade. Havendo concordância em participar, o paciente ou seu responsável legal deverá assinar o termo de consentimento livre e esclarecido e após, será randomizado para um dos grupos do estudo Trata-se de um estudo que visa evidenciar os custos com a inserção do cateter central e o tratamento das complicações relacionadas. Considerando a redução de desfecho combinado no grupo intervenção, a amostra foi estimada em 624 pacientes, divididos em dois grupos. Resultados esperados: Identificar os custos com a inserção do cateter central e o tratamento das complicações relacionadas, assim como, demonstrar a efetividade do PICC. Conclusão: O PICC será comparado ao CVC em termos de custo-efetividade. Os resultados deste estudo evidenciarão a incidência de intercorrências relacionadas aos cateteres centrais estudados, além de incentivar a incorporação dessa tecnologia no SUS. Unitermos: Peripheral catheterization ; Análise de custo efetividade.   P2106 Adesão da equipe de enfermagem às boas práticas em terapia nutricional enteral por meio de uma intervenção de simulação clínica Gabriele Peres de Sousa, Ana Paula Almeida Correa, Stella Marys Rigatti Silva, Graziela Lenz Viegas, Valessa Santos, Francielle Anziliero, Mariur Gomes Beghetto, Adriana Catarina de Souza Oliveira - UFRGS  Introdução: Existem diretrizes e rotinas para assegurar práticas seguras na administração da Terapia Nutricional Enteral (TNE) e capacitações são adotadas para melhorar o conhecimento da equipe de enfermagem. Ainda assim, nem todas as rotinas assistenciais são totalmente cumpridas, demandando a necessidade de se determinar estratégias capazes de melhorar a adesão dos profissionais às práticas. A simulação clínica pode ser promissora, ainda não tendo sido testada para essa finalidade. Objetivo: Avaliar o efeito de uma intervenção de simulação clínica sobre a adesão de técnicos de enfermagem às boas práticas em TNE. Método: Trata-se de um ensaio clínico (NCT03497221), o qual realizou uma simulação clínica em TNE em um hospital universitário, no ano de 2017. A intervenção ocorreu junto a técnicos de enfermagem de duas unidades, clínica e cirúrgica. O cenário foi montado em área contígua às unidades e transcorreu durante a jornada de trabalho. O cenário era constituído por um manequim de baixa fidelidade recebendo TNE, com algumas não conformidades. A cada simulação um técnico de enfermagem deveria identificar as não conformidades. Um ou dois outros técnicos acompanhavam, sendo observadores, e poderiam manifestar-se no debriefing. A simulação ocorreu 30 vezes e foi conduzida por duas enfermeiras facilitadoras que registraram o cumprimento das rotinas. Adotou-se um checklist contendo 27 itens. Resultados: Participaram 64 técnicos de enfermagem. Destes, 47% atuaram como participantes e 53% como observadores no cenário de simulação. Os achados foram agrupados em duas categorias de cuidados: (1) relacionados ao paciente em TNE e (2) relacionados à manutenção da TNE. Na primeira categoria houve maior conformidade para Elevar a cabeceira do paciente (77%), e menor em Dar-se conta de que a fixação da SNE está oleosa, com leve sujidade ou pouco descolada (33%) e Questionar paciente sobre algum desconforto gastrointestinal (7%). No que se refere aos cuidados de manutenção da sonda, houve maior conformidade Lavar ou relatar que está lavando o equipo (46%) e menor em Dar-se conta que bomba de infusão está suja (13,3%). Conclusões: O cenário possibilitou a identificação de uma adesão baixa às boas práticas em TNE pelos técnicos de enfermagem das referidas unidades. No entanto, estes profissionais reconheceram como importante para a sua atualização. Unitermos: Nutrição enteral; Segurança do paciente; Enfermagem.   

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Adesão da equipe de enfermagem às boas práticas em terapia nutricional enteral por meio de uma intervenção de simulação clínica

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