Moreno, Jocilene Lopes

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

REFLETINDO SOBRE O QUESITO RAÇA/COR NA FONOAUDIOLOGIA NOS ATENDIMENTOS NA CLÍNICA FONOAUDIOLÓGICA DA UFRGS

Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2019: SIC - XXXI SALÃO DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA DA UFRGSAno 2019Local Campus do Vale - UFRGSTítulo REFLETINDO SOBRE O QUESITO RAÇA/COR NAFONOAUDIOLOGIA NOS ATENDIMENTOS NA CLÍNICAFONOAUDIOLÓGICA DA UFRGSAutor JOCILENE LOPES MORENOOrientador RAQUEL DA SILVA SILVEIRAUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ___________________________________________________________________________ AUTOR: ​ JOCILENE LOPES MORENO ORIENTADORA: ​ RAQUEL DA SILVA SILVEIRA  REFLETINDO SOBRE  O QUESITO RAÇA/COR NA FONOAUDIOLOGIA NOS ATENDIMENTOS NA CLÍNICA FONOAUDIOLÓGICA DA UFRGS  O racismo institucional pode ser identificado em processos, atitudes e          comportamentos que totalizam em discriminação por preconceito involuntário, ignorância e          negligência, motivo pelo qual causa desvantagens para a população negra. ​O fracasso            coletivo no atendimento a população estigmatizada ​pela raça/cor, afeta, de forma           significativa, a população negra no campo da saúde. O racismo faz mal à vida, e a saúde que                  é a parte intrínseca da vida. ​O racismo institucional atua de forma extensa no trabalho               cotidiano de instituições e organizações, provocando uma desigualdade na distribuição de           serviços, benefícios e oportunidades aos diferentes segmentos da população do ponto de vista             racial.  Em 1º de fevereiro de 2017, o Ministério da Saúde tornou obrigatória a coleta, o               processamento e a análise dos dados desagregados por raça/cor, para todos os serviços de              saúde do SUS, bem como para pesquisas e serviços de saúde conveniados ou contratados              pelo SUS. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é discutir como tem se dado ou não a                 incorporação do quesito raça/cor nos atendimentos fonoaudiológicos da Clínica da UFRGS. Estudos têm demonstrado que a área da saúde ainda não apresenta muitas pesquisas             trazendo o quesito raça/cor, o que talvez nos leve a pensar que esses temas não estão sendo                 abordados na academia. Infelizmente, a literatura sobre o tema não vem crescendo como             esperado, sendo necessário maior investimento em pesquisas para desenvolvimento de          estratégias que pensem numa forma de retratar a temática raça/cor na academia. No curso de               fonoaudiologia seria necessário também que essa temática seja levada para academia e            principalmente para a prática clínica. Definimos como questões de pesquisa: As temáticas do racismo e do quesito raça/cor             tem sido trabalhadas no curso de fonoaudiologia UFRGS? A comunidade negra tem acesso             ao tratamento fonoaudiológico?  Os recursos metodológicos são: o levantamento sobre ​o quesito raça/cor nos           prontuários de ​atendimentos fonoaudiológicos na clínica da UFRGS, no período letivo de            2017 a 2019; análise das ementas do curso de fono sobre racismo e sobre quesito ​raça/cor.                Serão incluídas no estudo as pessoas que passaram para o tratamento fonoaudiológico.            Levantamento da produção de TCCs e dissertações na Fonoaudiologia que tematizem o            quesito raça/cor e o racismo como determinação social em saúde. Os resultados parciais apontam para uma invisibilidade do quesito raça/cor na           formação e nos atendimentos da Fonoaudiologia da UFRGS.  

Portuguese

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/209154/1/Resumo_64812.pdf

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