Los medios ciudadanos ante la digitalización en Francia y España. Una aproximación desde el derecho a comunicar

Abstract

En este artículo se revisa la normativa y las reivindicaciones de los medios ciudadanos o de la sociedad civil -conocidos también como medios del tercer sector, libres y/o comunitarios- en el proceso de digitalización de la radio y la televisión hertzianas en Francia y España. En ambos países quedaron en entredicho las promesas de diversidad y cabida de nuevos canales que debía conllevar la digitalización, pues transición a la nueva tecnología ha debilitado la actividad de este sector, ya marginado en los repartos de frecuencias analógicas. Los motivos han sido tanto los costes que supone la obligación de adaptarse a los estándares técnicos como unas políticas que no han tenido en cuenta su naturaleza. La situación a junio de 2011 es la de una transición de la radio estancada por problemas técnicos y expectativas comerciales no cumplidas pero que ha puesto en alarma al sector ciudadano ya desde las primeras planificaciones. Y una transición de la televisión que en Francia ha dejado tan sólo a una de las emisoras más antiguas emitiendo en digital, y en España, las frecuencias están por planificar. Estos primeros resultados son tomados como indicadores del respeto al derecho a comunicar en ambos Estados, en un momento en que la tecnología representa una barrera, y sobre todo, tras una resolución del Parlamento Europeo (2008) instando a los Estados de la Unión Europea a regular y a promover la actividad del dicho sector como forma de democratizar los medios.Este artigo revisa os regulamentos e as exigências da mídia cidadã ou da sociedade civil -também conhecidos como mídia do terceiro setor, livre e / ou na comunidade- no processo de digitalização do rádio e da televisão terrestre em França e Espanha. Em ambos os países foram postas em causa as promessas da diversidade e acomodar novos canais que possam levar a digitalização, então a transição para a nova tecnologia enfraqueceu a atividade deste sector, tradicionalmente marginalizado nas distribuições de freqüências analógicas. Os motivos foram tanto os custos necessários para se adaptarem a normas técnicas e políticas que não têm em conta a sua natureza. A situação em junho de 2011 é uma transição do rádio estagnada devido às expectativas técnicas e comerciais não cumpridas, mas alertou o setor cidadão desde o planejamento inicial. A transição da televisão na França deixou apenas uma das mais antigas emissoras em digital, e em Espanha, sem a reserva das freqüências. Estes primeiros resultados são tomados como indicadores de respeito pelo direito de comunicar-se em ambos Estados em um momento em que a tecnologia é uma barreira, especialmente depois de uma Resolução do Parlamento Europeu (2008) instando os Estados-Membros da União Europeia a promover e regular a atividade deste sector para o avanço da democratização da mídi

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