'Portuguese Society of Dermatology and Venereology'
Doi
Abstract
Introduction: Management of antithrombotic therapy is not a consensual topic in the field of dermatologic surgery. Skin surgeons must weigh the risk of bleeding against the thrombotic risk when deciding how to manage those drugs in the perioperative setting. Material and Methods: The authors reviewed the literature in order to provide clinical practice guidelines for the management of these patients.Results: There are few significant studies published in this area, and sometimes presenting different approaches and recommendations. The main objective for the dermatologic surgeon should be to optimize surgical outcomes without forgetting the thrombotic and hemorrhagic risks inherent to the patient and the surgical procedure.Conclusions: We recommend the continuation of antithrombotics during low bleeding risk surgery. In patients with high thromboembolic risk we recommend the continuation of antithrombotic drugs in low bleeding risk surgeries, and its eventual suspension with bridging in high bleeding risk surgeries. However, these global recommendations should not outweigh an individualized approach of each particular patient.Introdução: A abordagem da terapêutica antitrombótica não é consensual na cirurgia dermatológica. O dermatologista tem de ponderar entre o risco hemorrágico e o risco trombótico quando decide do manuseio destes fármacos no período perioperatório. Material e Métodos: Os autores reviram a literatura disponível com o intuito de elaborar normas de orientação clínica para a abordagem destes doentes.Resultados: Há poucos estudos significativos publicados nesta área, e por vezes com diferentes abordagens e recomendações. O principal objetivo do cirurgião dermatológico deverá ser a otimização dos resultados cirúrgicos sem esquecer os riscos trombóticos e hemorrágicos inerentes ao doente e ao procedimento cirúrgico. Conclusões: Recomendamos a continuação dos antitrombóticos nos procedimentos dermatológicos com baixo risco hemorrágico. Nos doentes com elevado risco tromboembólico recomendamos a continuação do fármaco antitrombótico nos procedimentos de baixo risco hemorrágico, e a ponderação da sua suspensão com substituição por heparina de baixo peso molecular nos procedimentos de elevado risco hemorrágico. No entanto, estas recomendações globais não se devem sobrepor a uma abordagem individualizada à situação clínica pontual de cada doente