O presente artigo tem como objetivo geral, debater de maneira conceitual a historização da concepção da deficiência ao longo do tempo. A justificativa para a escolha do tema paira sobre sua contemporaneidade, além da expectativa de contribuir para o âmbito acadêmico. O método de pesquisa empreendido segue natureza qualitativa, com pesquisa do tipo bibliográfica. Dentre os principais achados, foi possível concluir que a história do conceito de deficiência marca momentos cruéis, de intensa segregação e invisibilidade das pessoas com deficiência, substituídos, posteriormente pelo assistencialismo e ações caritativas. Em seguida houve o modelo biomédico, que entendeu, durante muito tempo, a deficiência como algo a ser curado, a pessoa a ser reabilitada a fim de se adequar aos padrões sociais o máximo possível. Somente de forma relativamente recente, no modelo social de conceituar a deficiência, que essa passou a ser entendida como uma das muitas condições que diversificam o ser humano um do outro. A partir de então, e até o presente, luta-se para eliminar barreiras físicas, comportamentais e atitudinais para incluir todas as pessoas na sociedade, possibilitando o acesso aos espaços públicos e à vida social, que por tanto lhes foi negada.
Palavras-chave: Deficiência. História. Educação