Estrutura dos capins Marandu, Mavuno, Mulato II e Ipyporã submetidos ao diferimento

Abstract

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)A estratégia do diferimento do uso da pastagem visa produzir mais forragem e adiar sua utilização, para o momento em que há escassez de alimento. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Capim Branco, pertencente à Universidade Federal de Uberlândia, de outubro de 2020 a junho de 2021. O propósito com este experimento foi a avaliação da estrutura dos capins Marandu, Mulato ll, Mavuno e Ipyporã ao término do período de diferimento. O período de diferimento foi de 90 dias (de março a junho). Ao final do período do diferimento, a altura do dossel do capim-mavuno foi maior que os outros dosséis forrageiros, em relação à altura da planta estendida, os capins mavuno e marandu apresentaram resultados semelhantes e maiores do que os capins ipyporã e mulato ll, os quais obtiveram resultados semelhantes entre si. O índice de tombamento (IT) foi mais alto no capim-marandu, intermediário no capim-mulato ll, e inferior no capim-ipyporã. Já o capim-mavuno apresentou IT semelhante aos capins marandu e mulato ll. O número de perfilho vegetativo foi maior no capim-mulato ll, e menor no capim-ipyporã, com os capins marandu e mavuno apresentando valores semelhantes aos demais. Já o número de perfilho reprodutivo foi maior no capim-ipyporã do que nos demais capins. A massa de forragem não variou entre os capins, com média de 9619 kg/ha de matéria seca. A composição morfológica da forragem também foi semelhante entre as gramíneas avaliadas, com percentuais médios de folha viva, folha morta, colmo vivo e colmo morto de 14,4%; 25,7%; 35,4% e 24,5%, respectivamente. Os capins Mavuno, Ipyporã, Mulato ll e Marandu tem potencial de uso para o diferimento da pastagem. Dentre estes, o capim-ipyporã floresce mais durante o período de diferimento

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