Sustentabilidade, espaço urbano e complexidade

Abstract

No século XX, o espaço urbano passou a ser produzido a partir de mecanismos da crise ambiental, simbolizada pelos acréscimos de desperdícios e degradação dos recursos naturais. Com alicerce no método sistêmico, a sustentabilidade foi a proposta norteadora do ajuste urbano-ambiental, mas se tornou um mero artifício discursivo, com apropriações hegemônicas de cunho econômico. Logo esvaziada do próprio sentido, a sustentabilidade urbana precisa ser contextualizada na complexa relação sociedade-natureza, por meio de sua fundamentação teórica na produção do espaço urbano e adequação prática em indicadores. O princípio teórico da sustentabilidade é fundamentado nas funções sociais da propriedade e urbanísticas, bem como nas práticas de gestão, planejamento urbano, prestação de serviços e preservação do patrimônio. E o ensaio prático da sustentabilidade é adequado nos indicadores quantitativo-qualitativos, os quais fornecem um diagnóstico basilar da cidade pelas sobreposições de dados e informações, em caráter dinâmico, contraditório e específico

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