As análises dispostas no entendimento do conceito de Paisagem, quando este é evidenciado pela ciência geográfica é de extrema importância. Desde sua efetivação como conceito de análise espacial em meados do século XIX, sua construção agrega inúmeros ganhos metodológicos, e também perdas importantes, principalmente quando é correlacionado a um caráter polissêmico, com seu emprego no senso comum, como forma de simples representação do ambiente pela visão humana. A partir da década de 1960 do século passado, a Paisagem se torna base fundamental dos estudos do método geossistêmico, que o detinham como característica dos valores dados pelas condições naturais e interpretadas pela vivência da sociedade, em uma relação dialética, perpassando a relação rasa naturalista a ela anteriormente engendrada, firmando-se pela interação plena de uma totalidade