Ser game ou não-game, eis a questão

Abstract

No presente artigo discutimos a intencionalidade que embasa designers e desenvolvedores em suas proposições de jogos digitais. Iniciamos apresentando a noção de intencionalidade artística (fundamentada em Heidegger) que, por definição, nega e afirma a tradição (Gadamer) da Arte. Em seguida, estendemos a discussão ao ser-game, apresentando definições de jogo digital (Salen e Zimmerman; Juul; Aarseth e Calleja) e defendendo a importância de um jogo digital ser pensado em sua dimensão game e não-game, a fim de promover a atualização e consolidação desta jovem tradição. Fundamentamos nossa argumentação a partir de debates históricos – como jogos indie vs. mainstream (Ferreira; Jahn-Sudmann; Flanagan) e o Scratchware Manifesto –, estabelecendo conexão entre Jogos Digitais e Arte.In this paper we debate the intentionality of designers and developers in their videogames propositions. We start by presenting the concept of artistic intentionality (based on Heidegger), which, by definition, includes the affirmation and negation of the tradition of Art (Gadamer). Then, we extend the discussion to the being-game, presenting definitions of what is videogame (Salen and Zimmerman; Juul; Aarseth and Calleja) and argue that videogames must be designed as a game and a non-game simultaneously, because this is necessary to renew and consolidate this young tradition. That discussion is based on historical debates – as about indie vs. mainstream games (Ferreira; Jahn- -Sudmann; Flanagan) and the Scratchware Manifesto – making a connection between Videogames and Art.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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