Linguajamentos e contra-hegemonias epistêmicas sobre linguagem em produções escritas indígenas

Abstract

This paper presents the results of a qualitative documentary research which discusses epistemic practices on language by indigenous authors inhabiting Brazil. Based on indigenous authors, as well as on poststructuralist and decolonialist ones, this paper confronts theirs language concepts, considering the construction of indigenous societies as the other/object, which is part of the hegemonic production of knowledge about language. We make considerations on the process of silencing of the indigenous groups, and also the process of resistance and appropriation of concepts and practices by non-indigenous, as well as the coexistence of concepts such as language, writing and identity. As a conclusion, we point to the urgent need to expand epistemological perspectives in order to deal with the co-existing discursive practices of the indigenous and the non-indigenous.Este artículo, resultado de una investigación cualitativa documental, discute prácticas epistémicas sobre lenguaje de autoras y autores indígenas residentes en Brasil. Con base en autoras y autores indígenas y no indígenas – de colonialistas y posestructuralistas – confrontamos sus concepciones de leenguaje, considerando la construcción de las sociedades indígenas como el otro/objeto, que está presente en la producción hegemónica de saber sobre lenguaje. Consideramos el proceso de silenciamiento a que las etnias indígenas fueron sujetadas, y también el proceso de resistencia y apropriación de prácticas y conceptos de los no indígenas, así como coexistencia de conceptos como lengua, escritura e identidad. Como conclusión, apuntamos la necesidad de ampliar la observación epistemológica para dar cuenta de prácticas discursivas coexistentes a las de la no indígena.Este artigo, resultado de uma pesquisa qualitativa documental, discute práticas epistêmicas sobre linguagem de autoras e autores indígenas residentes no Brasil. Com base em autoras e autores indígenas e não indígenas – decolonialistas e pós-estruturalistas – confrontamos suas concepções de linguagem, considerando a construção das sociedades indígenas como o outro/objeto, que está presente na produção hegemônica de saber sobre linguagem. Consideramos o processo de silenciamento a que as etnias indígenas foram sujeitadas, e também o processo de resistência e apropriação de práticas e conceitos dos não indígenas, assim como coexistência de conceitos como língua, escrita e identidade. Como conclusão, apontamos a necessidade de ampliar o olhar epistemológico para dar conta de práticas discursivas coexistentes às do não indígena

    Similar works