Abstract

Over the past decades, many studies have pointed to the growing process of the ageing population. In Brazil, there is a prediction that by 2020 our country will have the sixth largest elderly population in the world. In several Brazilian cities, the number of inhabitants over 60 reaches significant levels. Given this phenomenon, several challenges exist for public policies, society and the university in the production of knowledge and new practices for intervention with this demand. Thus, this paper reports the experience of two group activities developed with the group "Ageing Processes and Subjectivity" at Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus of Assis, coordinated by a faculty member and composed of twelve undergraduate apprentices in Psychology. The experience seeks to provide Psychology apprentices a training that will enable them to articulate the knowledge production with the construction of new strategies for professional work with the ageing population. Group activities are developed with the elderly, either institutionalized or not, and aim to promote intervention strategies that may produce the expansion of the subjectivity of the elderly, in order to combat the social isolation that many are submitted and also to promote (re)significations of the ageing process. To achieve this end, it is offered two different weekly activities, each one hour and a half long. One of them is the "Psychology Workshops with Senior nursing home residents", which includes the participation of about 30 individuals from two nursing homes in Assis (SP). In these workshops we develop sense and perception and activities of the expansion of mobility along with meetings that seek to foster memories and life stories of nursing home residents and activities that promote sociability among them, both within the campus and in the spaces of the city. The other group, "Encounters with the Third Age", is part of a project called University Opened to the Third Age (UnATI) of UNESP, Assis, which has about 50 participants aged over 60 years, mostly women. In this group, various topics related to ageing are discussed and its impact on the construction of subjectivity, such as gender, family, feelings and senses of the body and other processes. Our work with institutionalized old people, together with the academic purpose of creating knowledge while acting together with the external community, has led to the development of new tools of action in psychology beyond the traditional medical model. Moreover, these group experiences have also been seen as a strategic place in order to question the logic of invalidating the ageing person perceived on the social scene as well as among the elderly themselves. We observed that, when stimulated, they rediscover their capacity to reflect, criticize and ponder on various subjects, and may produce subjective processes more potentiated in their contact with others.En las últimas décadas, muchos estudios han señalado el creciente proceso de envejecimiento de la población. Hay una predicción de que en 2020 nuestro país sea el sexto en población de edad avanzada en el mundo. En varias ciudades brasileñas, el número de habitantes mayores de 60 años alcanza niveles significativos. Ante este fenómeno, existen varios retos a las políticas públicas, a la sociedad y a la universidad, en la producción de conocimientos y nuevas prácticas de intervención a esa demanda. Por lo tanto, en este trabajo se presenta la experiencia de dos actividades en grupos con mayores, llevadas a cabo por el grupo "Procesos de Envejecimiento y Subjetividad ", del curso de graduación en Psicología de la Universidad Estadual Paulista (UNESP), Campus de Assis,  coordinado por un profesor de la facultad y con la participación de doce alumnos. El grupo propone ofrecerles a los alumnos una formación de grado de Psicología que les permitirá articular la producción de conocimiento con la construcción de nuevas estrategias para el trabajo profesional con esa población. Las actividades en grupo se desarrollan junto a personas consideradas de edad avanzada y que están dentro de la categoría de la tercera edad. El objetivo de esas actividades es promover estrategias de intervención que puedan producir la expansión de la subjetividad de los mayores, con el fin de combatir el aislamiento social a que muchos están sometidos, y también para promover las (re) significaciones del proceso de envejecimiento. Para ello, se ofrecen dos actividades semanales diferentes, con una hora y media cada una. Una se trata de los "Talleres de Psicología con los residentes de hogares de ancianos mayores", que incluye la participación de unas 30 personas de dos asilos de ancianos en Assis (SP).  En estos talleres se desarrolla la percepción sensorial y la expansión de las actividades de movilidad, además de encuentros que buscan promover los recuerdos y las historias de vida de los solicitantes de asilo y actividades que promueven la sociabilidad entre ellos, tanto en el campus como en los espacios de la ciudad.  Ya el grupo "Encuentros con la Tercera Edad", que forma parte del proyecto de extensión de la Universidad Abierta a la Tercera Edad (UNATI) de la UNESP, Assis, cuenta con cerca de 50 participantes mayores de 60 años, en su mayoría mujeres. En ese grupo, se discuten diversos temas relacionados con el envejecimiento y su impacto en la construcción de la subjetividad, como el género, la familia, los sentimientos y sentidos del cuerpo y otros temas. Nuestro trabajo con los residentes de asilo y las personas mayores de edad, en consonancia con el objetivo académico de actuar en conjunto con la comunidad externa y producir conocimiento, ha llevado a la creación de nuevos instrumentos de acción de la psicología más allá del modelo médico tradicional. Además, estos espacios grupales también se constituyen como un lugar estratégico con el fin de cuestionar la lógica de invalidación presente tanto en el ámbito social, así como entre los propios ancianos. Hemos observado que, cuando son estimulados, redescubren su capacidad de reflexionar, criticar y reflexionar sobre diversos temas y pueden producir procesos de subjetividad más potentes en los encuentros con el otro.Ao longo das últimas décadas, muitas pesquisas tem apontado o crescente processo de envelhecimento populacional. No Brasil, há a previsão de que em 2020 nosso país será o sexto em população idosa no mundo. Em diversas cidades brasileiras, o número de habitantes com mais de 60 anos atinge níveis significativos. Diante desse fenômeno, vários desafios se colocam para as políticas públicas, para a sociedade e para a universidade, na produção de conhecimentos e de novas práticas de intervenção junto a essa demanda. Dessa maneira, o presente trabalho relata a experiência de duas atividades desenvolvidas em grupos com idosos pelo núcleo de estágio “Envelhecimento e Processos de Subjetivação”, do curso de graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Assis, que é coordenado por uma docente e conta com a participação de doze estagiários. Procuramos propiciar aos estagiários do curso de Psicologia uma formação que lhes permitam articular a produção de conhecimento com a construção de novas estratégias de atuação profissional com a população envelhecida. As atividades em grupo são desenvolvidas junto a idosos asilados e com pessoas enquadradas na categoria de terceira idade e têm como objetivo fomentar estratégias de intervenção que possam produzir a expansão da subjetividade dos idosos, de maneira a combater o isolamento social a que muitos estão submetidos e também de promover (res)significações do processo de envelhecer. Para tanto, oferecemos duas atividades semanais distintas, com uma hora e meia de duração cada uma. Uma delas é a “Oficinas de Psicologia com Idosos Asilados”, que conta com a participação de cerca de 30 idosos provenientes de duas instituições asilares da cidade de Assis (SP). Nessas oficinas desenvolvemos atividades de senso-percepção e expansão da mobilidade, além de encontros que buscam resgatar memórias e histórias de vida dos asilados e atividades que promovam a sociabilidade entre eles, tanto no espaço do campus como nos espaços da cidade. Já o grupo “Encontros com a Terceira Idade”, que é parte da programação do projeto de extensão Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da UNESP, campus de Assis, tem cerca de 50 participantes com idade superior a 60 anos, em sua maioria mulheres. Nesse espaço grupal, são discutidas diversas temáticas referentes ao processo de envelhecer e seu impacto na construção da subjetividade, como questões de gênero, família, sentidos e sentimentos do corpo e outros. Nosso trabalho com os idosos asilados e com a terceira idade, em consonância com o propósito acadêmico de atuar junto à comunidade externa e produzir conhecimento, tem propiciado a criação de novas ferramentas de atuação em psicologia para além do modelo clínico tradicional. Além disso, esses espaços grupais também têm se mostrado como um lugar estratégico no sentido de questionar a lógica de invalidação do ser que envelhece presente tanto no cenário social como também entre os próprios idosos. Observamos que, quando são estimulados, eles redescobrem sua capacidade de refletir, criticar e ponderar sobre diversos assuntos, podendo produzir processos de subjetivação mais potencializados nos encontros com o outro

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