Efeitos da suplementação com Ômega 3 sobre comportamentos relacionados à depressão em camundongos adultos expostos a estresse crônico

Abstract

The characteristics of depression, in a general way, are sadness ou irritability, somatic and cognitive changes that generate huge prejudices to the global action capacity of the individual, alternating affection and neurovegetative functions. It’s not yet known the specific causes of the depressive disorder, although some researches point to a multifunctional physiopathology, hypothalamic and neurotransmission disorder. A possibility is that it occurs some disturbs in the monoaminergic transmission, reducing serotonin neurotransmission (5-HT), norepinephrine (NE) and dopamine (DA). In relation to dopamine neurotransmission, researches point that omega-3 supplementation (ω-3) on rats diet generates a 40% increase on the DA levels in the frontal cortex, such as on the DA receptor connection, which is appropriate to the dopaminergic system and behavior performance on animal adult age. Depression is also associated to high cortisol levels on the blood due to hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis malfunction. The eicosapentaenoic acid found on ω-3 can regulate the HPA axis, reducing the corticotropin (CRF) liberating hormone and the cortisol secretion. These factors demonstrate the possible antidrepressive action, modulating the oxidative reactions and the inflammatory cytokines production on the microglia and neuronal cells. In this way, this project had the objective of evaluating the effects of chronic stress by the restriction of movement, as well as the Omega 3 supplementation, being 10 microliters by animal, under the depression related behavior, studied by the behavior of Forced Swimming test. During 15 days, the animals (Balb C mouse), were divided in 4 groups: the first group received H2O, the second received ω-3, the third received H2O + stress (ES) and the fourth received ω-3 + ES. The stress was generated by movement restriction protocol that lasted 2 hours and received ω-3 or water, administrated by gavage twice by day. On the Forced Swimming test there were no significant differences between groups, although they were treated by ω-3 and the ones who weren’t exposed to stress has presented the fastest immobility time, suggesting a possible neuroprotector effect. On the used protocol in our experiments, the stress by restriction of movement hasn’t increased the behaviors related to depression and the ω-3 on the used dose, hasn’t presented neuroprotection.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)As características da depressão de uma forma geral são humor triste ou irritável, alterações somáticas e cognitivas que geram grandes prejuízos à capacidade de ação global do indivíduo, alterando o afeto e as funções neurovegetativas. Ainda não são conhecidas as causas especificas do transtorno depressivo, porém alguns pesquisadores apontam para uma fisiopatologia multifuncional, disfunção hipotalâmica e de neurotransmissão. Uma possibilidade é que ocorram distúrbios na transmissão monoaminérgica, reduzindo a neurotransmissão de serotonina (5-HT), norepinefrina (NE) e dopamina (DA). Em relação à neurotransmissão de dopamina, pesquisas apontam que a suplementação de omega-3 (ω-3) na dieta de ratos gera aumento de 40% nos níveis de DA no córtex frontal, assim como na ligação com o receptor de DA, o que é apropriado para o desenvolvimento do sistema dopaminérgico e para o desempenho comportamental na idade adulta dos animais. A depressão também é associada à níveis elevados de cortisol no sangue devido à uma disfunção no eixo hipotalamo-hipófise-adrenal (HPA). O acido eicosapentaenoico (EPA) presente no ω-3 pode regular a disfunção do eixo HPA reduzindo o hormônio liberador de corticotropina (CRF) e a secreção de cortisol. Esses fatores demonstram a possível ação antidepressiva do (ω-3), modulando reações oxidativas e a produção de citocinas inflamatórias na micróglia e células neuronais. Neste sentido este projeto objetivou avaliar os efeitos do estresse crônico por restrição de movimentos bem como da suplementação com Ômega 3, sendo 10 microlitros por animal, sobre comportamentos relacionados à depressão, avaliados por meio do teste comportamental de Nado Forçado. Durante 15 dias os animais (camundongos Balb c) foram divididos em 4 grupos: sendo que o primeiro recebeu H2O, o segundo recebeu ω-3, o terceiro H2O + estresse (ES) e o quarto ω-3 + ES. O estresse foi gerado por um protocolo de restrição de movimento durante 2 horas e receberam ω-3 ou água, administradas por gavagem duas vezes ao dia. No teste de Nado Forçado não houve diferença significativa entre os grupos, embora o grupo tratado com ω-3 e que não foi exposto ao estresse tenha apresentado o menor tempo de imobilidade, sugerindo um possível efeito neuroprotetor. No protocolo utilizado em nossos experimentos, o estresse por restrição de movimento não aumentou os comportamentos relacionados à depressão e o ω-3, na dosagem utilizada, não apresentou efeito neuroprotetor

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