O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos crônicos de um programa de shiatsuterapia sobre os níveis pressóricos e de estresse de adultos hipertensos. Participaram 11 voluntários, de ambos os gêneros, com idade média de 51 a 54 anos (±6,93 anos), sedentários e com diagnóstico médico de hipertensão arterial. Foram identificados os seguintes dados para a execução do estudo: pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD), nível de atividade física e a fase do estresse, de acordo com Lipp. O tratamento estatístico foi composto por análise descritiva e inferencial, por meio dos testes de Shapiro-Wilk e Análise de Variância (ANOVA) 2 x 3 para verificar as variações nas médias das variáveis dependentes (Pressão Arterial - fase anterior x durante x após o tratamento) e o procedimento Post-Hoc de Tukey foi usado para identificar as possíveis diferenças oriundas dos dados. O teste de Kruskal-Wallis foi realizado para comparar as respostas das questões analisadas no questionário de estresse. Os resultados mostraram que, após cinco semanas de tratamento, os indivíduos não apresentaram melhoras significativas (p>0.05) na e#916;%PAS (e#916;=-7,14±4,60; p=0,08>0,05) e e#916;%PAD (e#916;=-6,32±8,91; p=0,55>0,05). Porém, ocorreram melhoras nos valores e níveis pressóricos, ausentando-se da classificação de hipertensão estágio I para pressão normal elevada. Com relação à fase do estresse, os indivíduos foram classificados na fase de resistência antes, durante e após cinco semanas de tratamento