Herbivorous amphipods and algae interactions : does the host macroalgae identity influences on genetic and morphological diversity of herbivore populations?

Abstract

Orientador: Fosca Pedini Pereira LeiteDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: A interação entre plantas e seus herbívoros no ambiente marinho representam um sistema interessante para realizar estudos em múltipla escala, os quais podem ajudar a compreender as relações ecológicas que ali ocorrem. Em costões rochosos, anfípodes se destacam entre os crustáceos, sendo os anfípodes ampitoídeos um dos grupos de herbívoros mais frequentes. Esses animais possuem hábito de vida tubícola, são sedentários e possuem desenvolvimento direto (i.e. não possuem estágio larval), provavelmente apresentando limitada capacidade de dispersão, usando macroalgas como alimento e habitat. Uma vez que macroalgas hospedeiras afetam a aptidão desses animais, espera-se que as diferentes hospedeiras variem quanto a sua contribuição para a sobrevivência e encontro de parceiros sexuais dos anfípodes. Nesse trabalho, a espécie Cymadusa filosa Savigny,1816 e suas algas hospedeiras foram utilizadas como modelos para testar a hipótese de que esses animais, em escala local, são estruturados geneticamente de acordo com a hospedeira e apresentam variação morfológica devido as diferentes características entre as algas. Além disso, foi investigado se as populações de diferentes costões rochosos são diferentes entre si devido à baixa dispersão dos animais. Para responder essas questões, foram utilizados marcadores microssatélites para acessar a diversidade genética, e morfometria geométrica para acessar a diversidade morfológica. Como resultados gerais, foi observado que tanto as algas como as diferentes localidades geográficas não são fatores estruturadores da população. Indivíduos aparentam ser altamente móveis localmente ou possuírem uma dispersão baseada nos juvenis, além de serem capazes de se dispersar entre localidades por rafting. Apesar das indicações de fluxo gênico, a ocorrência de grupos morfológicos distintos provavelmente ocorre devido condições ambientais de cada local, caracterizando uma metapopulação com divergência fenotípicaAbstract: Marine plant-herbivore interactions represent an interesting natural system to perform multiple scales approaches in order to have a better comprehension of their ecological interactions. Amphipods are an abundant group of crustaceans in rocky shore environments, and the ampithoid amphipods are one of the most frequent herbivores. These animals are tubicolous and sedentary, they are direct developers (i.e. they do not have a larval phase), probably presenting a limited dispersion capability, and they use macroalgae as food and shelter. Macroalgae can affect the fitness of these animals, so it is expected that different macroalgae species vary in how they contribute to survival and mate encounter of amphipods. Here, the species Cymadusa filosa Savigny,1816 and its host macroalgae were used as models to test the hypothesis that amphipods are genetically and morphologically structured in fine scales because of differences in host traits. Furthermore, it was tested if there are differences among populations from distinct rocky shores because of limited dispersion in amphipods. Microsatellites were the molecular markers used to access the genetic diversity, along with geometric morphometric analyses to access morphological diversity. Our results indicate that host macroalgae or locations are a factor that has a role on the genetic diversity. Individuals seem to be highly mobile in local scales or to have a juvenile based dispersal, and they seem capable to disperse among shores by rafting. Even though there are indication of intense gene flow, the occurrence of distinct morphological groups occurs probably because of environmental conditions of each location, characterizing a metapopulation structure with phenotypic divergenceMestradoEcologiaMestre em Ecologia2014/15614-7FAPES

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