Typology of causatives in a group of Panoan languages

Abstract

Orientador: Angel Humberto Corbera MoriDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: Nesta dissertação, apresentamos uma tipologia de causativos com base em 12 línguas Pano: Arara/Shawã, Chácobo, Capanahua, Kashibo-Kakataibo, Cachinawa, Matis, Matses, Saynáwa, Shanenawa, Shipibo-Konibo, Yaminahua e Yawanawá. Esse fenômeno tem sido objeto de estudos em várias correntes do campo da Linguística, provavelmente pelos aspectos que o envolvem: um processo sintático ou morfológico guiado, às vezes, pela semântica (HASLPEMALTH e SIMS, 2015). Nossos dados provêm de gramáticas de autoria de pesquisadores que conduziram trabalho de campo com Kashibo-Kakataibo (ZARIQUIEY, 2011), Cachinawa (CAMARGO, 2013), Matis (FERREIRA, 2005; SANTOS, 2017), Matses (FLECK, 2002; 2003), Shanenawa (CÂNDIDO, 2004), Shipibo-Konibo (VALENZUELA, 1997; 2002; 2003), Yaminahua (FAUST e LOOS, 2002) e Yawanawá (DE PAULA, 2004, 2008; SOUZA, 2013). Outras línguas consideradas neste trabalho são Arara/Shawã (CUNHA, 1993), Chácobo (ZING, 1998; TALLMAN, 2013a; TALLMAN, 2013b), Capanahua (LOOS e LOOS, 2003) e Saynáwa (COUTO, 2016). Embora estas últimas não tenham recebido alguma descrição sobre a causatividade, encontramos dados em dicionários e teses que nos possibilitam uma análise preliminar. Assumimos os princípios da Linguística Tipológica (GREENBERG, 1966, 1978; SHIBATANI e BYNON, 1995) como arcabouço teórico. Os aspectos formais dos causativos são considerados a partir de Comrie (1989) e Dixon (2000). Veremos que todas as 12 línguas do nosso corpus são descritas com o causativo do tipo morfológico; (5) têm o causativo lexical e três (3) línguas foram descritas com o causativo perifrástico. Ademais, este trabalho confirma somente em partes a noção de causativos direto e indireto, bem como a correlação de que o tipo direto é expresso por meio do causativo lexical, enquanto o tipo indireto é codificado pelos causativos morfológico e perifrástico (SHIBATANI e PARDESHI, 2002). Isso não é completamente confirmado em nosso corpus, dado que encontramos línguas codificando a noção direta de causatividade ou morfologicamente ou via raízes verbais supletivas, e outras com o tipo indireto codificado em perífrasesAbstract: In this dissertation, we present a typology of causatives based on 12 Panoan languages: Arara/Shawã, Chácobo, Capanahua, Kashibo-Kakataibo, Cachinawa, Matis, Matses, Saynáwa, Shanenawa, Shipibo-Konibo, Yaminahua e Yawanawá. This phenomenon has been object of many and diversified theoretical approaches within the field of Linguistics, probably because of its main aspects: a process either syntactic or morphological and sometimes guided by semantics (HASPELMATH & SIMS 2015). Our data comes from descriptions made by researchers who have worked on Kashibo-Kakataibo (ZARIQUIEY 2011), Cachinawa (CAMARGO, 2013), Matis (FERREIRA 2005; SANTOS, 2017), Matses (FLECK 2002, 2003), Shanenawa (CÂNDIDO 2004), Shipibo-Konibo (VALENZUELA 1997, 2002, 2003), Yaminahua (FAUST & LOOS 2002) and Yawanawá (DE PAULA 2004, 2008, SOUZA 2013). Other Panoan languages considered in this work are those that have not received any preliminary description about causativity; however we find data in dictionaries and thesis that make a preliminary analysis possible. In this case we have included Arara/Shawã (CUNHA 1993), Chácobo (ZING 1998, TALLMAN 2013a, TALLMAN 2013b), Capanahua (LOOS & LOOS 2003) and Saynáwa (COUTO 2016). We assume the principles of Linguistic Typology (GREENBERG 1966, 1978; SHIBATANY & BYNON 1995) as theoretical background. The formal aspects of causatives are considered based on Comrie (1989) and Dixon (2000). We will see that all those 12 languages have been described as having a morphological causative, while five (5) have been recognized as having lexical causatives and only three (3) have been considered to have the periphrastic type. Furthermore, this work confirms only partially the widespread notion of direct and indirect causatives, as well as the correlation that the direct type is expressed through the lexical causative, while morphological and periphrastic causatives codify the indirect one (SHIBATANI & PARDESHI 2002). This is not completely confirmed within our corpus, since we find languages codifying the direct notion of causativity either morphologically or via suppletive verbal roots, and others with the indirect type encoded in periphrasesMestradoLinguisticaMestre em Linguística130913/2016-2CNP

    Similar works