Orientadores: Luciana Asprino, Marcio de MoraesDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo: O objetivo deste estudo foi avaliar por meio de modelos fotoelásticos de um crânio humano a expansão da maxila cirurgicamente assistida, comparando diferentes aparelhos e ancoragens ortodônticas para expansão e sua distribuição de forças, com e sem disjunção ptérigomaxilar. Foram utilizados nos testes seis aparelhos diferentes. Três Hyrax, um com ancoragem em primeiros pré-molares e primeiros molares (H1), um com ancoragem em caninos e primeiros molares (H2) e um com ancoragem em caninos e segundos molares (H3) e três aparelhos Haas (A1, A2, A3) com as três ancoragens citadas acima. Estes aparelhos foram submetidos a um teste de carga previamente a análise fotoelástica. Os testes de carga mostraram que todos os aparelhos avaliados produziram forças ortopédicas (> 500 gramas). A análise fotoelástica revelou que os aparelhos Haas apresentam distribuição de tensões mais homogêneas pela maxila; Os aparelhos com ancoragem em primeiros pré-molares e primeiros molares geram maior concentração de tensões na região posterior da maxila; A separação dos processos pterigóideos, em todos os seis crânios avaliados, mostrou diminuição das tensões com menor concentração das tensões por todo o esqueleto facial. Em conclusão, os aparelhos Haas apresentaram melhor distribuição das tensões com menor concentração das mesmas nos dentes e adjacências do que o aparelho Hyrax; as variações de ancoragem ortodôntica não apresentaram diferenças significativas; e todos os pilares de resistência, inclusive os processos pterigóideos, devem ser separados da maxila para evitar efeitos indesejáveis de acúmulo de tensões no restante das estruturas do crânio.Abstract: The aim of this study was to evaluate how variations in the design of the orthodontic appliances and their anchorages would influence the distribution of forces along the cranial bones through a photoelastic skull model during the surgically assisted maxillary expansion with and without pterygoid splitting. It was used six different expanders in the tests. Three of them were Hyrax aplliances, with anchorage at first bicuspids and first molars (H1), canines and first molars (H2) and canines and second molars (H3). The three Haas appliances had the same anchorage patterns described above (A1, A2, A3). The three Haas appliances were submitted to a load peak test to evaluate the forces in the orthopedic range (> 500 grams). The photoelastic analysis revealed that Haas expanders generated similar anterior and posterior fringe patterns, while anchorage at first bicuspids and first molars created stress at the posterior region of the maxilla. The splitting of the pterygoid plates lowered the tension necessary for SARME. In conclusion, Haas expanders showed better distribution of tension lines in the maxilla, without higher concentration of tension in and around the teeth; variation on the anchorage does not influence the final result and release of all anatomic resistance, including pterygoid plates splitting facilitates the expansion movement.MestradoCirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-FaciaisMestre em Clínica Odontológic