erbB-2 expression and hormone receptor status in the transition areas from in situ to invasive ductal carcinoma of the breast
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Abstract
Orientador: Luis Otavio SarianDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Introdução: Há evidências indicando que a transição de carcinoma ductal in situ (CDIS) para carcinoma ductal invasivo (CDI) é regulada por um número restrito de genes. Ainda permanece obscuro se a expressão do receptor erbB-2 e dos receptores hormonais predizem o potencial invasivo dos CDIS. Objetivos: Avaliar a expressão dos receptores de estrógeno e progesterona (RE/RP) e da proteína erbB-2 em áreas específicas em tumores que apresentem componentes de CDIS e CDI concomitantemente, indicando uma possível transição. Materiais e Métodos: Foram selecionados 85 casos de carcinomas da mama apresentando regiões contíguas de CDIS e CDI e obtidas amostras histológicas separadas, uma da região CDIS e outra da região CDI, do bloco de parafina original do diagnóstico, para montagem de um TMA (tissue microarray). A expressão das proteínas erbB-2, RE e RP foram verificadas através da técnica convencional de imuno-histoquímica. Os dados clínicos das pacientes foram coletados por consulta ao prontuário. Resultados: Aproximadamente 35% das áreas invasivas foram classificadas como 2+ ou 3+ para o erbB-2, em contraste a 47% no componente invasivo correspondente. A expressão de erbB-2 não se mostrou diferente nos componentes in situ e invasivo (p=0,12). A expressão de RP não foi estatisticamente diferente comparando-se regiões in situ e invasivas do tumor (p=0,06). Em contraste, houve uma discreta mudança na expressão de RE (p=0,04). O coeficiente de concordância intraclasse (ICC) revelou forte concordância nas comparações entre as amostras de erbB-2 (ICC=0,61), RP (ICC=0,61) e RE (ICC=0,70), nos componentes in situ e invasivo. Conclusão: Os achados sugerem que a expressão de erbB-2, RE e RP não diferem entre os componentes in situ e invasivo do carcinoma da mama, especialmente nas regiões de transição de um componente a outro. Espera-se que as alterações moleculares ocorridas antes da mudança morfológica do tecido persistam na forma invasiva do tumor. A concomitância da atuação de fatores epigenéticos pode explicar porque alguns tumores in situ evoluem para invasivos, enquanto outros tumores in situ com características moleculares semelhantes não apresentam a mesma evolução, suportando a hipótese de uma base multifatorial para a progressão da doença.Abstract: Introduction: There is evidence indicating that the transition from ductal carcinoma in situ (DCIS) to invasive ductal carcinoma (IDC) is regulated by a restrict number of genes. It remains unknown whether erbB-2 and hormone receptor status predict the invasive potential of DCIS. Objectives: To evaluate estrogen/progesterone receptor (ER/PR) and protein erbB-2 status in the specific areas of breast tumors which share both components of DCIS and IDC, concomitantly, indicating a possible transition. Materials and methods: 85 cases of breast malignancies harboring contiguous regions of DCIS and IDC were selected. Separate histological samples, one from the DCIS and other from the neighboring IDC, from the original paraffin block used on diagnosis, were sampled using tissue microarrays (TMA). The erbB-2 and ER/PR status was assessed using conventional immunohistochemistry techniques. Clinicopathological data from the patients and from the disease were retrieved out of the patients' medical records. Results: Approximatelly 35% of the invasive areas were erbB-2 2+ or 3+, compared to 47% of their in situ counterparts. The expression of erbB-2 did not differ in the in situ and in the invasive components of the breast tumors (p=0.12). The PR status was not statistically different comparing the in situ and invasive regions of the tumors (p=0.06). By contrast, there was a slight imbalance in ER status (p=0.04). The intraclass correlation coefficient (ICC) disclosed good agreement in sample-by-sample comparisons of erbB-2 (ICC = 0.61), PR (ICC= 0.61) and ER (ICC=0.70) expression in the in situ and invasive components. Conclusion: Our findings suggest that the expression of erbB-2 and ER/PR does not differ accross the in situ and invasive components of breast malignancies, especially in the transition region from one component to the other. It is expected that the molecular alterations which take place before the morphologic tissue changes persist in the invasive forms of breast tumors. The ocurrance of concomitant epigenetic factors may explain why some in situ tumors develop to an invasive phenotype, while other in situ tumors with similar molecular characteristics do not have the same evolution, supporting the hypothesis for a multifactorial basis for disease progression.MestradoCiencias BiomedicasMestre em Tocoginecologi