Padrões de perdas e ganhos genomicos associados ao fenotipo de resistencia a quimioterapia a base de platina em pacientes portadoras de carcinoma de ovario

Abstract

Orientador: Fatima Aparecida Bottcher LuizTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: O objetivo deste estudo foi o de investigar a participação de regiões cromossômicas específicas para a aquisição do fenótipo de resistência aos quimioterápicos à base de platina, em pacientes com carcinoma de ovário. Amostras de tumor a fresco foram investigadas pela técnica de CGH (comparative genomic hybridization), para a determinação de perdas e ganhos genômicos em regiões cromossômicas. De um total de 24 pacientes, 16 mostraram-se refratárias ao tratamento quimioterápico e 8 mostraram-se sensíveis. Os dados clínicos e padrões cromossômicos foram comparados. As pacientes com maior número de alterações apresentaram o fenótipo de resistência e um prognóstico reservado. Padrões de amplificação foram observados em 1q, 3q, 8q e 17q. Anomalias recorrentes nas regiões de 1q21-q22 e 17q12-q22 foram observadas em 56% e 50% das pacientes resistentes, respectivamente. Além disso, 88% das pacientes que apresentaram anomalias em 1 q e 17 q possuíam o fenótipo de resistência. Sugere-se que essas regiões em 1q e 17q abrigam genes que são mais fortemente relacionados ao prognóstico do que à tumorigênese. Os genes amplificados nos mesmos amplicons tais como ARNT e MUCI em 1q e LASP1, ERBB-2, MLN64, BRCAI e TOP2A em 17q são propostos para investigação como potenciais biomarcadores de resposta à quimioterapia à base de platina em pacientes com carcinoma de ovárioAbstract: The aim of the study was to investigate the role of specific chromosomal regions to the acquisition of the platin-resistance phenotype in patients with ovarian carcinoma. Fresh tumor specimens from 24 patients were examined through CGH (comparative genomic hybridization) to determine chromosomal losses and gains. Sixteen patients were refractory to the platin based chemotherapy and 8 patients were sensitive. Clinico-pathological parameters and chromosomal patterns were compared. Patients with the highest number of chromosome alterations were found to present the resistant phenotype and a worsened prognosis. Gene amplification patterns were found at 1q, 3q, 8q and 17q. Recurrent abnormalities spanning the 1q21-q22 and 17q12-q22 regions were found in 56% and 50% of the resistant patients respectively. Moreover 88% ofthe patients that have shown lq or 17q alterations displayed the resistant phenotype. We suggest that those regions at 1q and 17 q harbor genes that are differentially more related to prognosis instead of tumorigenesis. Genes that are amplified in the same amplicon such as ARNT and MUCI at 1q and LASP1, ERBB-2, MLN64, BRCA1 and TOP2A at 17q should be investigated as potential markers for chemoresponse to platin based chemotherapy in patients with ovarian carcinomasDoutoradoGenetica MedicaDoutor em Ciências Médica

    Similar works