Conhecimento e crenças sobre as vitaminas e o consumo de produtos vitaminicos
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Abstract
Orientador: Antonio de Azevedo Barros FilhoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de AlimentosResumo: Ao longo da década de 90, as vitaminas constituíram um foco de atenção na área de nutrição e saúde. A literatura publicou resultados importantes sobre a relação entre vitaminas e o risco de doenças crônicas, embora a complexidade dessa relação tenha adiado as conclusões. O interesse público inerente à questão refletiu-se na cobertura pela mídia: as vitaminas estiveram presentes em reportagens e debates, assim como na publicidade de produtos vitamínicos. Paralelamente,foi possível observar a presença crescente desses produtos em farmácias e supermercados. Embora a dimensão do consumo de produtos vitamínicos ainda seja praticamente desconhecida no Brasil, há registros de uma ampliação recente de seu mercado.O presente trabalho teve como objetivos
examinar as práticas de consumo de produtos vitamínicos e as crenças
associadas a essas práticas,à luz do conhecimento atual sobre a relação entre vitaminas e saúde. Foi conduzido um inquérito por amostragem da população de estudantes ingressantes de uma universidade privada localizada em São Paulo. As crenças foram abordadas através de proposições sobre a relação entre vitaminas e saúde; os respondentes expressaram sua concordância (ou discordância)em uma escala de 5 pontos e a soma dos pontos atribuídos aos diversos itens - o escore total - representou uma medida das crenças. Foram completados 894 questionários; a análise estatística foi conduzida por intermédio do SPSS e do SAS. A prevalência de consumo de produtos vitamínicos encontrada foi de 30,4%, para os 3 meses anteriores ao levantamento; 23,1% dos
estudantes consumiram regularmente esses produtos e 6,0 % esporadicamente. Vitamina C e multivitamínicos foram os produtos mais utilizados. O consumo não diferiu estatisticamente com relação às variáveis sexo, idade, trabalho e tabagismo. A proporção de consumidores regulares foi maior no grupo que pratica exercícios físicos com maior freqüência (p<0,001). "Garantir a saúde" foi a razão principal da suplementação, seguida por "compensar deficiências da alimentação". As farmácias foram os locais mais utilizados para a compra desses produtos, seguidas pelos supermercados ...Observação: O resumo, na íntegra poderá ser visualizado no texto completo da tese digital.Abstract: During the 1990's, the vitamins constitutes a focal point in nutrition and health research. Important research data have been published on the relation between this nutrients and the risk of chronic diseases; the complexity of the issue has delayed the conclusions. The public interest in the issue is reflected in its coverage by the media: the vitamins are in the media and in debates, as well as in the vitamin supplements advertisings. At the same time, it is easy to observe the increasing avaiability of these products in drugstores and supermarkets. Although the commercialization of such products is considered expanding, the consumption prevalence in Brazil is still almost unknown. The general aims of this study were to
investigate the practices of vitamin supplements consumption and the vitamin beliefs associated with this praetice. A survey was conducted in a sample of students entering a private university in city of São Paulo. Questions about the sources for nutrition and health information were included. Statements on the relation between vitamins and health were employed to access their vitamin beliefs; respondents answers were graded by means of a 5 point agreement scale. The overall score for the statements represents a vitamin beliefs measure. A total of 894 questionnaries was completed; the SPSS and the SAS were used to analyse the data. The consumption prevalence of vitamin supplements was 30,4%, in the 3 months preceding the survey; 23,1% of the students were regular consumers and 6,0 % used the products sporadically. Vitamin C e multivitamin supplements were the most consumed products. There were not statistically significant differences between gender, age, work and tabagism in the consumption prevalence. There was a higher proportion of regular supplementers
among the students of Humanities (p<0,05) and among the group that practice physical exercises frequently (p<0,001). "To maintain health" and "to correet dietary deficiencies" were the most important reasons for taking vitamin supplements. The supplements were generally bought at drugstores ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations.DoutoradoDoutor em Ciência da Nutriçã